Terminou por volta das 10h20 desta quinta-feira (2) a reunião entre representantes da CPTM e os sindicatos que representam os ferroviários para tentar por fim à greve que entrou no seu segundo dia na Grande São Paulo. O encontro começou por volta das 7h30 na Estação Brás. Segundo o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, ainda não houve um acordo com a categoria, mas ele afirmou que os funcionários se mostraram dispostos a negociar.
A CPTM chegou a afirmar que todas as 89 estações de trem da região metropolitana não operaram nesta manhã, afetando 2,45 milhões de passageiros.
De acordo com Fernandes, não foi feita uma nova proposta de reajuste salarial, mas outras propostas da CPTM que não estavam claras foram explicadas aos ferroviários. A categoria reivindica um aumento real de 5% (além da inflação) e a companhia oferece um aumento de 3,07%.
Representantes da companhia e dos sindicatos voltam a se reunir às 11h desta quinta no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo para uma audiência conciliatória.
Segundo o secretário, foi pedido que a categoria cumprisse a determinação da Justiça de manter 90% do sistema ferroviário funcionando nos horários de pico. Os sindicalistas alegaram, segundo ele, que não poderiam voltar ao trabalho sem consultar as bases. Os representantes da CPTM e do governo estadual pediram, então, que fosse antecipada a assembléia da categoria prevista inicialmente para as 18h desta quinta-feira. Jurandir afirmou que isso pode fazer com que “o pico da volta [para casa] seja atenuado” nesta tarde.
Os representantes dos sindicatos que representam os ferroviários saíram da reunião e seguiram para a sede do TRT, na Rua da Consolação, na região central de São Paulo, sem falar com a imprensa.
Com as informações do G1
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