A espanhola Caf produziu recentemente 17 trens para o Metrô de SP, que atualmente rodam nas linhas 1-Azul e 3-Vermelha, a frota H, além de mais 84 trens para CPTM, sendo 40 da série 7000, todos já entregues. 8 da série 7500 previstos para a linha 9-Esmeralda, e 36 composições da série 8000 para a linha 8-Diamante.
Com sede no norte da Espanha e filiais nos Estados Unidos, México e Chile, a CAF é uma das grandes empresas mundiais ligadas ao transporte ferroviário. Os carros de aço inoxidável despontam no mercado por serem mais duráveis e esteticamente mais atraentes. Mesmo após algumas décadas de uso, a estrutura continua intacta, ao contrário dos carros de carbono, que são mais suscetíveis à corrosão.
Renascimento do setor ferroviário
A chegada da CAF, em Hortolândia, colabora para a expansão do setor ferroviário na cidade que perdeu a força, no início da década de 90, com a decadência de empresas do setor, como a Cobrasma (Companhia Brasileira de Material Ferroviário).
O prestígio da Cobrasma começou a ruir quando o governo federal – responsável por 70% das encomendas à Cobrasma – reduziu os pedidos. Adicione-se aí a crise que colocou o setor ferroviário na lona e o resultado não poderia ser outro: seis anos consecutivos de prejuízos até a concordata no biênio 1991/1992.
Em 1993, a Cobrasma ainda conseguiu levantar a concordata, mas caiu de novo nos anos seguintes e resolveu encerrar as atividades. Hoje, o antigo prédio da Cobrasma abriga empresas como a Bombardier e Amsted Maxxion, que atendem ao mercado ferroviário.
Com a chegada dessas e outras empresas do setor ferroviário na cidade, Hortolândia volta a ser referência nacional por comportar grandes produtoras de equipamentos para ferrovia.
Prioridade total às ferrovias! Deveríamos construir trens regionais para Campinas, Sorocaba, São José dos Campos, Santos. Os estudos já existem, só falta boa vontade do Estado em implementá-los:
ResponderExcluirhttp://stm.sp.gov.br/images/stories/regionais23dez.pdf