Os trólebus percorreram as ruas com altos e baixos, sempre ao sabor das administrações públicas. Vieram como alternativa ao consumo do petróleo, já foram perseguidos como vilão das ruas pela suas redes espalhadas "enfeiando" o centro histórico da capital paulista. Há quem diga que vieram para substituir os bondes.
Hoje os trólebus são símbolos do transporte sustentável. A própria administração municipal já admite isto, visto que até hoje não foi criado nenhum meio de transporte de baixa ou média capacidade que tenha a eficiencia dos ônibus elétricos. Entretanto este novo ressurgimento ainda é tímido, em relação a outros sistemas da europa por exemplo.
Que neste aniversário do trólebus a sociedade possa fazer uma reflexão sobre a mobilidade urbana, como parte do conceito de coletividade. Se temos em São Paulo um sistema de trólebus deficiente, é mais prudente brigar para conserta-lo, e não acabar com ele. Seria o mesmo que quebrar uma perna, e para acabar com o problema, arranca-la!
Trólebus quando usados em corredores podem ter o carregamento de média capacidade, cerca de 40 mil passageiros hora/sentido. Não emitem nenhum tipo de poluição na atmosfera. Duram 3 vezes mais que veículos a diesel. O mercado brasileiro possui técnologia para fabricação de trólebus, sem que se precise importar.
Pense nisso!
Caro Renato
ResponderExcluirMuito oportuna a lembrança e a mensão sobre os 62 anos do Sistema Trólebus em São Paulo.
Apesar do Sistema estar passando, novamente, por dificuldades, a transferência da rede para a Municipalidade poderá se caracterizar em um novo insentivo. E se resolver, rapidamente, a questão da compra de novos 132 trólebus e recuperação do piso asfáltico ao longo dos 120 km de vias eletrificadas, aí então o Sistema Trólebus paulistano poderá desempenhar melhor o seu papel em transportar pessoas com conforto, segurança e emitindo zero poluentes!
Saudações
Jorge Françozo de Moraes