O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) decidiu na manhã desta quinta-feira, 2, elevar para R$ 200 mil por dia a multa por descumprimento de uma liminar anterior do próprio órgão, que estabelecia uma funcionamento mínimo de trens da Companhia Paulista de Transportes Metropolitanos (CPTM) durante a greve. A determinação é que se mantenha 90% do serviço entre 5h30 e 10h e das 15h30 e 21h e 70% nos demais horários.
O desembargador Davi Furtado Meirelles solicitou que os sindicalistas levassem a assembleia a proposta de suspensão da paralisação, mas a permanência do estado de greve. Outra proposta é a antecipação para 18h30 para as 17h de hoje a realização das reuniões dos três sindicatos grevistas.
CPTM tenta mais uma vez acordo para fim da greve
A direção da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) está reunida desde as 11 horas com os representantes dos ferroviários para negociar o fim da greve geral deflagrada na manhã desta quinta-feira. Ao menos 2,5 milhões de passageiros estão sendo prejudicadas pela paralisação.
A audiência de conciliação acontece no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT), na capital paulista. Pouco antes do encontro, o secretários dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, reuniu-se com os sindicalistas na Estação Brás da CPTM.
O secretário fez um apelo para que os trabalhadores cumpram a determinação do TRT e mantenham em operação 90% dos trens em horário de pico e 70% nos demais horários. Apesar da ordem judicial, o sindicato da categoria aprovou a greve em assembleia e paralisou totalmente o sistema. Eles estão sujeitos a multa diária de 100.000 reais.
Os trabalhadores ouviram o pedido do secretário, mas a reunião acabou sem garantias de que a prestação de serviço será retomada.
Com as informações de Agência Estado e Veja
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