Nesta segunda feira foi adiada a licitação da EMTU para escolher uma empresa para manutenção e operação da rede elétrica que alimenta o sistema trólebus no corredor metropolitano do ABD. No começo deste ano a EMTU publicou um edital de licitação para contratação de uma empresa para prestação de serviço de manutenção corretiva e preventiva da rede aérea do corredor. A sessão pública que aconteceria no dia 25 de maio, no entanto foi cancelada momentaneamente para avaliação do edital.
Atrasos
A promessa era de concluir a obra em setembro do ano passado. Segundo presidente da EMTU em entrevista ao Diário do Grande ABC, o atraso se deu por problemas burocráticos, encerrados em acordo com a Eletropaulo. os trólebus começaram a rodar efetivamente com passageiros em julho, substituindo parte da frota movida a combustão por ônibus elétricos, a médio prazo. Silva Júnior explicou que a chegada de mais trólebus não significa o término dos coletivos tradicionais, pois é preciso manter contingente para os casos de panes elétricas. Entretanto existem outras soluções para que os trólebus não parem diante de uma pane nos cabos: Trólebus com marcha autônoma.
Para evitar as faltas de energia, a EMTU vai lançar na primeira quinzena de junho a licitação para a repotencialização da energia no restante do corredor, entre Piraporinha e São Mateus, em São Paulo.
O presidente admitiu que o sistema está com a capacidade comprometida. "Está obsoleto. Se colocarmos todos os trólebus no corredor, cai a rede, porque não aguenta." A estimativa é de que repotencializar os 22 quilômetros do trecho custe R$ 37,5 milhões.
Sabe o que é mais engraçado? Para equipar um trólebus com baterias (por exemplo, idênticas às do híbrido da ViaSul) gastaria-se por volta de 30 mil reais. Pergunta: será que realmente vale a pena manter uma frota inteira de diesel para casos de pane ao invés de modernizar a frota dos elétricos?
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