O Metrô de São Paulo está instalando o chamado CBTC (Communication Based Train Control), sistema de sinalização que controla a mobilidade dos trens, que é usado em metrôs do mundo todo. Afim de inserir mais composições nas linhas aumentando a oferta, o Metrô quer reduzir a distância de um trem para outro de 120 metros para 15 metros. A companhia está testando a tecnologia no novo trecho de 3,5 quilômetros do Sacomã à Vila Prudente, e pretende levar para toda a linha 2 até o final do ano, e para as linhas 1 e 3 até o final do ano que vem.
Com isso deve melhorar a fluidez e redução nos intervalo entre os trens, na linha 3 por exemplo o tempo médio entre os trens será de 75 segundos. O primeiro carro passa a transmitir, eletronicamente, informações aos demais, como posição, distância, velocidade e tempos de percurso e de parada. O CBTC deve reduzir o intervalo de tempo entre trens em 20%. Na Linha 1-Azul poderá ser inseridos de seis a oito composições.
Este novo sistema permite também a operação dos trens sem condutor, conhecido como driverless. Hoje a linha 4 do Metrô já opera desta maneira, e a previsão é que todas as futuras linhas terão o CBTC. O driverless é extremamente seguro, pelo menos é o que dizem os fabricantes. São necessárias cerca de 3.500 horas (equivalente a 145 dias de uso ininterrupto) de rigorosos testes para se obter certificação internacional de segurança e colocar o sistema em funcionamento. Hoje, no mundo, a Siemens é líder absoluta com o fornecimento de mais de 10 linhas com esse conceito tecnológico, em países como Estados Unidos, França, Alemanha, Espanha e Hungria. O driverless está presente em alguns países há mais de 10 anos, onde o grau de exigência de segurança é alto e o sistema de transporte é eficiente.
CTBC deveria permitir circulação de composições diferentes; em horários de vale composições menores poderiam ter intervalos menores com menor prejuízo operacional, privilegiando o usuário. Parece ainda mais importante para a CPTM.
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