O governo federal decidiu adotar um novo modelo de licitação do TAV, divida agora em três fases, visando acirrar a competição das empreiteiras, estas que boicotarem o leilão do trem-bala, no entanto o governo vai assumir o risco pela demanda do serviço, ou seja, se as empresas não tiverem lucro, o governo banca.
De acordo com reportagem da Folha, pelas novas regras, o governo vai proibir que um grupo participe de mais de uma das três etapas do leilão, forçando maior concorrência.
Mas, a União vai funcionar como "amortecedor" do sistema. Se o trem-bala der prejuízo, banca a conta. Se ele for superavitário, fica com o lucro.
O novo modelo terá duas concessões: uma de operação do serviço de passageiros e outra de construção e manutenção da linha e das estações. Depois, o concessionário da linha e das estações é quem vai contratar a obra.
O operador do serviço lucra com a cobrança das passagens e paga à União pelo arrendamento da linha e das estações do trem-bala.
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
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