quinta-feira, 19 de maio de 2011

Metrô de SP decide avançar com as obras da linha 5-Lilás

O Metrô-SP decidiu avançar com as obras da Linha 5 – Lilás, da estação Adolfo Pinheiro até Chácara Klabin, trecho, de 10,4 quilômetros e 11 estações que vão atender os bairros de Santo Amaro, Moema, Ibirapuera e Vila Mariana. Os canteiros das obras começarão a ser instalados a partir do mês de junho. 


A Linha 5 – Lilás, quando concluída, atenderá diariamente mais de 700 mil pessoas, conectando o Capão Redondo, na zona sul, a Chácara Klabin, na Vila Mariana, com 19,8 quilômetros de extensão e 17 estações. 

A nova linha, já integrada à Linha 9 – Esmeralda da CPTM, em Santo Amaro, também fará conexão com a futura Linha 17 – Ouro (monotrilho que passará por Jabaquara, Aeroporto de Congonhas, Paraisópolis e estação São Paulo-Morumbi) e futuramente com a Linha 19 - Dutra-Água Espraiada, na estação Água Espraiada, Deve ter integração também com a Linha 1 – Azul, na estação Santa Cruz, e com a Linha 2- Verde, na estação Chácara Klabin. 


Os contratos da Linha 5- Lilás referentes aos lotes de 2 a 8, para construção das obras civis, acabamento e via permanente, assinados no dia 20 de outubro de 2010, haviam sido suspensos pelo Metrô em 8 de dezembro, após denuncias do jornal "Folha de São Paulo" sobre suspeita de fraude e formação de cartel. Diante da falta de elementos para invalidar o processo licitatório e após rigoroso processo de avaliação, o Metrô concluiu pela continuidade das obras da Linha 5, de importância significativa para toda a população de São Paulo.


Não há provas


“O contrato foi mantido na íntegra, não houve uma prova consistente do conluio”, disse Avelleda nesta quinta-feira. Segundo ele, caso o contrato fosse anulado sem provas, o Metrô ficaria sujeito ao pagamento de uma indenização. Avelleda disse que, apesar de ter encerrado as investigações por parte do Metrô, a companhia segue à disposição de outras esferas. Na época da suspensão, o Ministério Público Estadual de São Paulo instaurou inquérito civil para apurar se houve irregularidades na licitação. 


Fontes: Metrô e G1

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