Esta nova ligação metroviária, que ligará a Estação Jabaquara na linha 1-Azul, até a estação São Paulo-Morumbi na linha 4 Amarela, passando pelo aeroporto de Congonhas e a Linha 9 - esmeralda, vai operar com a técnologia de monotrilho, chamado de metrô-leve, o que causou repercussão negativa para moradores das imediações do traçado da futura linha. Estes moradores das áreas mais valorizadas do bairro têm organizado abaixo-assinados e reuniões contra o projeto, que, segundo eles, será o "novo Minhocão de São Paulo". Um condomínio do Morumbi entrou com uma representação em setembro de 2010 ao Ministério Público solicitando uma avaliação da linha e argumentando que ela poderia causar "degradação visual e sonora, ausência de privacidade, desvalorização imobiliária e aumento da criminalidade".
Ação Judicial
Em dezembro de 2010 uma liminar atendeu pedido da Associação Sociedade dos Amigos de Vila Inah, suspendendo a assinatura de contrato e consequente homologação da licitação para elaboração do projeto, fabricação , fornecimento e implantação da linha. A reclamação era da alteração da paisagem com a estrutura do monotrilho, que causaria desvalorização dos imóveis. Para a associação, o projeto feriria a lei federal de licitações por não ter incluídos licença ambiental e projeto básico de construção no processo.
É importante dizer que antes dessa degradação paisagística, que sem dúvidas deve ser levado em conta, a cidade de São Paulo já sofre com a degradação do trânsito e poluição do ar, que custam milhões por ano, além de vidas. Muito provavelmente estes moradores que lutam contra a linha não sofrem no transporte público, ainda mais nesta região que carece de investimentos no setor.
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