Na última semana a prefeitura de São Paulo apresentou o programa Ecofrota. São 1200 veículos que vão circular com 20% de Biodiesel, chamado b20, misturado ao combustível habitual. De acordo com a prefeitura, até 2018 todos os ônibus municipais devem operar com combustíveis renováveis. Na prática, estes veículos reduzem em 22% a emissão de material particulado, 13% de monóxido de carbono e 10% de hidrocarbonetos despejados na atmosfera da capital.
A Prefeitura anuncia ainda a incorporação de novos veículos menos poluentes, como 50 ônibus movidos à Etanol, além de mais testes com veículos Híbridos, que possuem um motor elétrico movido a um pequeno motor à diesel e a baterias.
Sem duvidas tais investimentos são necessários, já que é gasto com internações e mortes provocadas exclusivamente pela poluição do ar, são cerca de US$ 3 Bilhões por ano em todo o pais.
Veículos 100% não-poluentes deixados de lados
A SPtrans até mencionou a aquisição de 140 novos trólebus, sendo que 12 rodam na cidade, porem só não diz quando e como isso vai acontecer. O contrato de prestação de serviço assinado pela empresa Himalaia prevê a compra destes novos veículos, entretanto o prazo da compra dos 140 ônibus elétricos já se esgotou em 2010.
Qualidade comprovada
O Trólebus não emite nenhum material nocivo à saúde, além de ser extremamente silencioso, e mais baratos que um veículo à diesel, ou um misturado com Biodiesel. Duram até 30 anos, contra 7 dos veículos convencionais. Em São Paulo houve uma campanha política contra trólebus em gestão anteriores.
Apesar de medidas que devem beneficiar o sistema, como a transferência de toda a rede da Eletropaulo para a prefeitura, indefinições ainda são o calcanhar de aquiles destes veículos.
O trólebus vem sendo ampliado em vários países da Europa, e também no corredor Metropolitano do ABD Paulista. Até o final do semestre os trólebus vão chegar até o Jabaquara através desta via segregada.
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