Ontem (06/05) aconteceu a reunião da Comissão de Trânsito e Transporte, Atividade Econômica, Turismo, Lazer e Gastronomia no Auditório Prestes Maia na Câmara municipal de transportes, onde foi discutido o sistema trólebus na cidade de São Paulo.
O Evento teve a participação de varias personalidades ligadas ao meio, como Pedro de Brito Machado da SPTrans, André Martins Lissandre do Consórcio leste 4, o vereador Abou Anni que levou o tema para a comissão, também o vereador Juscelino Gadelha, presidente da bancada, além de Marcos Galesi e Jorge Françoso do Respira São Paulo.
Após denúncia do Movimento, sobre o descaso com o trólebus na capital paulista, o vereador Abou Anni levantou varias questões dos problemas que este modal sofre, como falta de energia, queda de rede, além da desativação de parte da frota e o atraso da chegada dos novos trólebus, já que no Edital de licitação da Área 4, prevê 140 novos veículos, sendo que atualmente só rodam 12.
Segundo Pedro de Brito da SPTrans, esse atraso é por conta da operadora Himalaia ter encontrado dificuldades para aquisição de novos protótipos, porem foi citado o novo trólebus da empresa Ibrava como uma possível solução. Segundo ainda Pedro de Brito, os problemas com a rede elétrica são frutos de um impasse entre a SPTrans e a Eletropaulo, esta última que se recusa a fazer manutenção correta já que não recebe por isso. Lembramos que estes problemas não são poucos. Diariamente ocorrem falhas que paralisam parcial ou total as linhas de trólebus, contabilizadas pela CET e repassada pelo nosso twitter (twitter.com/viatrolebus).
Na conclusão, após ser apresentado o custo de operação do trólebus é similar ao veículo à diesel, o vereador Albou Anni sugeriu para que sejam ampliadas as redes de trólebus, e que seja feitas mais reuniões desse tema na câmara.
Após, foi passada a palavra para outros presentes no evento, entre eles um dos diretores do sindicato dos motoristas de São Paulo “Moleque”, que classificou que “os trólebus estão na UTI”, além de levantar a questão do desemprego que a desativação destes veículos acarreta. Falou também Erick Dias, integrante do Respira SP, questionando o motivo dos trólebus Neobus, paralisados em Santo Amaro. Segundo André Martins Lissandre do Consórcio leste 4, não compensa a reforma dos veículos para a operação.
É importante dizer que qualquer pessoa interessada no assunto, pode comparecer na reunião, já que ela é de interesse da sociedade.
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