terça-feira, 3 de agosto de 2010

Circular Central completa 12 anos de operação nesta terça feira

27 de Abril de 1998, dia em que eram inaugurados os primeiros ônibus com bilhetagem eletrônica na capital paulista.
Tratava-se de um programa chamado “Circular Central”, onde previa apenas a circulação de trólebus no centro histórico de São Paulo, a fim de reduzir a poluição


Operação:

Foram divididos em 3 linhas:
2001 – TERM. BANDEIRA – TERM. PRINCESA ISABEL
2002 – TERM. PQ. DOM PEDRO II – TERM. BANDEIRA
2003 – TERM. PQ. DOM PEDRO II – TERM. PRINCESA ISABEL

A frota inicial era de 35 veículos divididos entre a Eletrobus (24 trólebus Torino GV) com as linhas 2002 e 2003. A Viação Santo Amaro (11 trólebus Neobus Evolution) com a linha 2001. Posteriormente toda operação ficou a cargo da Eletrobus com 27 carros – Do 7790 ao 7810, do 7916 ao 7919 e 7937, e o 7673.

Foto: Norberto Steven Jorge Pollak

Veículos:

Os trólebus da frota Circular Central possuem um visual totalmente diferenciado. Nas laterais trazem adesivos pintados com marcos históricos de São Paulo, como o Páteo do Colégio, o Viaduto do Chá, o Palácio das Indústrias.

Projeto previa a 4º linha

Era para ser implantada a 4º linha do circular central, que seria denominada 2004, e atenderia a Pça do Correio, mas a linha não fora criada.

Operação nos dias atuais

Hoje rodam cerca de 14 veículos no pico e 8 no entre-pico, apenas na linha 2002. As demais são da empresa Sambaíba, que também opera a linha 9300 TERM. CASA VERDE – TERM. PQ. DOM PEDRO.

Operação com veículos a Diesel mostra o descaso com o trólebus em São Paulo

Todo o itinerário das linhas 2001, 2003 e 9300 é provido de rede aérea mais subestação retificadora, porem a SPTrans alega que a empresa operadora não possuí tecnologia para rodar com os trólebus neste trecho, onde mais da metade é de corredor de ônibus. Todos sabem que o trólebus apresenta seu melhor desempenho justamente nestas faixas exclusivas, como melhor aceleração, melhor frenagem e velocidade constante, menor índice de queda de rede aérea e soltura dos cabos coletores (alavancas) além de claro, não poluir.

Por Renato Lobo

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