Outro motivo para a adesão em massa ao Metrô foi quando houve a integração do bilhete único municipal com a rede sobre trilhos, estabelecida em 2005. Hoje a tarifa dos ônibus (R$ 3), lentos e lotados, é mais cara que a do metrô (R$ 2,90).
Mas, ao mesmo tempo que o sistema metroviário registra queda na satisfação, dificilmente quem pega o Metrô deixa de usa-lo para andar de ônibus, estes que também trafegam lotados e sofrem interferência diretas do trânsito. Toda esta pesquisa mostra também um aspecto positivo: há mais gente usando o transporte público.
Os especialistas em transportes são unanimes em dizer que a solução é acelerar a construção de linhas de Metrô para redistribuir os passageiros e aliviar a superlotação (e trens para baixar as esperas). Outros modais suplementares também devem ter investimentos como os corredores de ônibus em forma de BRT (Bus Rapid Transit)
O Metrô de São Paulo ainda é a melhor opção, mais confiável e o mais barato sistema de transporte público da cidade e que funciona com intervalos entre trens que são um dos menores do mundo (105 segundos).
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
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