Foto: Daniel Aveiro |
De acordo com a Companhia do Metrô, apesar das portas já estarem nas plataformas da Vila Matilde, a implantação não foi concluída "devido ao não cumprimento das atividades por parte da contratada".
Além de Vila Matilde, as estações Marechal Deodoro, República, Anhangabaú, Sé, Brás, Bresser-Mooca, Belém, Tatuapé, Carrão, Penha e Artur Alvim também devem ter as estruturas que servem, além de controlar melhor o fluxo de entrada e saídas dos usuários, já que inibe que certos maus educados empurrem os outros, ajudam na segurança, evitando que algum objeto ou alguém caia na via.
O valor total do contrato para as 12 estações é de R$ 71.447.002,16 e já foram pagos R$ 11.806.192,53, referentes a projetos de todas as estações e à instalação em Vila Matilde, disse o Metrô em nota. O fornecedor das portas, o consórcio Trends Poscon, foi multado em 9,99% do valor do contrato --pouco mais de R$ 7 milhões
Não existe um novo prazo, nem para que as portas da estação Vila Matilde comecem a funcionar, nem para instalação nas demais paradas.
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
Estas portas são necessárias pro CBTC que permitiria reduzir intervalo entre trens a 90 seg ou menos. Por que as coisas nunca vão pra frente na Metro 3 Vermelha?
ResponderExcluirComo leigo, tenho uma visão contrária a implementação de melhorias nas instalações antigas ao invés de investir mais na ampliação do sistema.
ResponderExcluirQuanto às portas, concordo se tiverem a função comprovada e necessária de evitar falhas no metrô decorrentes de quedas, p. ex.
Mas as catracas novas, por mais bonitas e práticas que seja, não tem razão de ser. Pra que investir em supérfluos em estações antigas se a malha é tão pequena? Os investimentos devem ser direcionados para ampliação.
Em Londres e Paris, as novas estações são ultramodernas. Mas as antigas tem catracas velhas, escadas fixas, trens antigos. Mas a malha é gigantesca.