A linha 4 - amarela teve enfim seu horário estendido desde quarta feira, e agora opera das 4h40 até as 21h00. Anteriormente o governo disse que seria até a 0h00, como nas demais linhas, só que a justificativa é que a ViaQuatro precisa destas 3 horas e mais os finais de semana para testes finais do sistema de sinalização e trens. Com essas horas a menos de operação, o Metrô diz que vai antecipar a entrega das estações Luz e República para 30 de setembro, e aí sim a linha 4 vai operar em horário integral.
Por falar em linha 4, um trem descarrilhou na última sexta feira. A composição que fazia manobras na Estação Paulista, sem passageiros, saiu dos trilhos quando trafegava por cima de uma AMV (aparelho de mudança de via).
Nesta semana o prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab oficializou o que era o óbvio: a prefeitura não vai cumprir sua promessa de construir 66 quilômetros de corredores de ônibus. Serão apenas 11 quilômetros, e olha lá. São os corredores da Radia Leste e da Avenida Berrini. Ambos só terão partes concluídas até o final da gestão de Kassab. Lamentável...
Na quinta feira o Tribunal de Justiça de São Paulo derrubou uma liminar que impedia o início das obras da Linha 17-Ouro do Metrô. A ação feita pela Sociedade dos Amigos de Vila Inah (Saviah), argumentava que o Metrô não tinha estudos de impacto ambiental e na vizinhança, nem traçado detalhado. Na verdade os moradores temiam a degradação do bairro, pelos elevados que correm o monotrilho. Especialistas dizem que o Monotrilho é muito caro, e carrega um número restrito de passageiros. O Governo diz que o monotrilho é mais barato, e mais rápido de ser implantado, que uma ligação metroviária convencional.
A novela, diga-se de passagem, parecida com as mexicanas que passavam no SBT, chamada trem bala continua: Nesta semana a notícia que ganhou destaque sobre o Tav, é que o governo prepara o terceiro adiamento do leilão do trem bala. Sem negócios fechados entre grandes empreiteiras brasileiras e fornecedores estrangeiros de tecnologia, não há mais garantia de que haverá interessados no projeto. Nos dois adiamentos, as empreiteiras pediram mudanças no projeto para torná-lo mais atraente. Elas dizem que o orçamento do governo (hoje em R$ 38 bilhões) é inferior ao valor calculado por elas, de R$ 55 bilhões.
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
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