O governo pretende, via BNDES, emprestar R$ 20 bilhões ao projeto do trem-bala, mas garante que o risco caberá à iniciativa privada. No total os recursos envolvidos e as dificuldades construtivas são: mais de R$ 35 bilhões em todo o projeto, 91km em túneis (grande parte em São Paulo) e 108kms em pontes. Pelo menos cinco consórcios estrangeiros já demonstraram interesse em disputar a concessão. Podem formalizar proposta o japonês Mitsui, o francês Alston, o canadense Bombardier, o alemão Siemens e o brasileiro-coreano Trends.
De acordo com a reportagem da Jovem Pan, o projeto do Trem de Alta Velocidade recebe críticas de especialistas em transportes, que defendem uma outra prioridade no país. O professor da Fundação Dom Cabral, Paulo Resende, diz que a mobilidade urbana deveria receber investimentos urgentes.
O Trem bala deve beneficiar um número reduzido de passageiros, de classe beneficiada. Se esse recurso fosse empregado na expansão do metrô no Rio e em São Paulo beneficiaria uma quantidade muito maior de pessoas, que pegam por exemplo o metrô lotado todos os dias. Qual é o mais democrático?
Nosso portal quer saber a sua opinião sobre o TAV. No lado direito do blog logo abaixo de "últimas noticias" colocamos uma enquetes perguntando se o TAV é uma prioridade. Na hora da formulação desta postagem a parcial da pesquisa estava empatada, 51% diz que é prioridade contra 49% que diz que o TAV não é prioridade. Vote!
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
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