Trem série 7000 | Samuel Tuzi |
Falhas já foram mais frequentes
Nos últimos 10 anos o número de problemas nos trens da CPTM caiu em 45,5%. Em 2001, o MKBF era de 1.675 quilômetros - ou seja, as falhas eram mais frequentes, pois ocorriam em um intervalo menor de circulação. Além disso, a companhia diz que as 1.577 falhas registradas de novembro a janeiro deste ano representam apenas 0,8% das viagens feitas no período.
Investimentos
Entre 2006 e 2010, o governo de São Paulo investiu R$ 4 bilhões na CPTM. Atualmente, estão sendo realizadas obras em todas as seis linhas. A empresa comprou 93 novas composições, sendo que 30 delas já estão em operação. O sistema de sinalização da via, que controla a circulação dos trens também está sendo modernizado. Nas linhas 8, 10 e 11 serão instalados o CBTC, memso sistema a ser adotado no metrô que permite maior velocidade e menores intervalos entre trens.
Mais oferta, maior demanda
Nos últimos dez anos, a quantidade de passageiros transportada pela CPTM cresceu 46,7%. Em 2001, a companhia transportava uma média de 1,5 milhão de usuários por dia útil. Entre novembro de 2010 e janeiro deste ano, a média foi de 2,2 milhões de passageiros por dia útil.
No começo de fevereiro, quando a tarifa dos trens e do metrô foi elevada de R$ 2,65 para R$ 2,90, o governador do estado de São Paulo Geraldo Alckmin afirmou que o reajuste foi o mínimo para reequilibrar as contas das empresas. O balanço de 2010 da CPTM ainda não foi divulgado, mas em 2009 a companhia teve prejuízo líquido de R$ 353,62 mil. Em 2008, o rombo havia sido de R$ 419,22 mil.
Isto é perfeitamente explicado já que se é cobrado a mesma tarifa de R$ 2.90 a um usuário que entra no sistema em Jundiaí e se desloca até Mogi das Cruzes por exemplo. Por um questão social, já que aos longos do anos a populãção menos favorecida foi empurrada para as periferias da região metropolitana de São Paulo, não seria justo penaliza-los.
Fonte: Estadão
Foto: Gentilmente cedida por Samuel Tuzi
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