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segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Estação Barra Funda será a primeira a ter integração do Bilhete Metropolitano
A tão esperada integração entre os coletivos da EMTU, e o sistema metroferroviário, que engloba Metrô e CPTM começará a funcionar ainda este ano. Pessoas que utilizem linhas intermunicipais poderão acessar as estações do Metrô e da CPTM com o mesmo bilhete. A integração metropolitana começa a valer neste ano em 20 estações. As catracas na Barra Funda são as primeiras adequadas ao sistema.
O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e o secretário estadual de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido, concederam na semana passada entrevista ao Jornal Metrô News. A integração metropolitana não garante a redução da tarifa. O Governo do Estado não aumentará a subvenção no transporte para reduzir o preço das passagens para os passageiros que utilizam ônibus e Metrô. A integração do Bilhete Único para quem anda em linhas municipais e trens continuará com diminuição do preço na segunda viagem.
Fernandes explica que a previsão do Estado é estender a integração às demais estações do Metrô e CPTM em 2012. “Testamos o sistema por 60 dias. Agora aguardamos parecer da SP Trans para homologar o acordo”, diz. Aparecido conta que a integração não contará com aporte financeiro do recém criado Fundo da Região Metropolitana de São Paulo.
Redução na tarifa depende da Prefeitura
O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, afirma que o preço da integração entre ônibus municipais e Metrô seria maior em São Paulo se não fossem os recursos depositados pela Prefeitura para controlar o preço. “O aporte foi de R$ 900 milhões no ano passado e R$ 600 milhões em 2011. Sem isso, seria mais cara a tarifa”, diz.
Os usuários de Bilhete Único pagam atualmente R$ 4,49 para utilizar ônibus e Metrô. Sem a subvenção municipal e do Estado a tarifa custaria R$ 5,90.
De Via Trolebus, com as informações de Metrô News
Primeiro Trem do Monotrilho de SP deve ser testado em Março
O trem protótipo produzido pela Bombardier, que deve rodar na extensão da linha 2-Verde inicialmente entre Vila Prudente e Oratório, deve ser testado em março de 2012, na cidade de Kingstom, no Canadá. Em Julho do ano que vêm o primeiro monotrilho da linha de montagem Brasileiro deve ser finalizado na fábrica da empresa em Hortolândia, interior de São Paulo.
De acordo com Paulo Sérgio Amalfi Meca, gerente do Empreendimento Linha 2-Verde no trecho que deve operar em Monotrilho, o protótipo será testado exaustivamente porque trata-se de um sistema novo até para a Bombardier: "Estamos trabalhando para atender uma capacidade da ordem de 500 mil passageiros por dia, algo nunca realizado até o momento", afirma.
A extensão da Linha 2, quando completada, terá capacidade de transportar 48 mil passageiros por hora/sentido no trajeto Vila Prudente - Cidade Tiradentes, beneficiando 500 mil usuários ao dia.
A implantação do sistema neste trajeto, percorrido por ônibus comum demora em média duas horas, mas com o monotrilho permitirá que os usuários façam o percurso em apenas 50 minutos. O término da fase 1 do projeto está programado para acontecer em 2014, quando a linha chegará em São Mateus
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Presidente Dilma deve liberar verba para os Metrôs de Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e Curitiba.
Após o Governador Geraldo Alckmin ter reclamado da falta de recursos federais para o Metrô de São Paulo, caí na Mídia a notícia em que a presidente da República, Dilma Rousseff, deve liberar novos investimentos na órdem de R$ 5 bilhões para metrôs de ao menos quatro cidades: Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e Curitiba.
De acordo com a reportagem da Folha, é o maior valor já investido pelo governo federal nesse tipo de transporte.
Os projetos já aprovados somam 80,8 km de metrô e têm previsão de obras com duração de três a quatro anos. Eles teriam custo total estimado em cerca de R$ 10 bilhões --metade terá de ser bancada por Estados e municípios.
O Rio de Janeiro ainda tenta recursos, mas não há confirmação.
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
De acordo com a reportagem da Folha, é o maior valor já investido pelo governo federal nesse tipo de transporte.
Os projetos já aprovados somam 80,8 km de metrô e têm previsão de obras com duração de três a quatro anos. Eles teriam custo total estimado em cerca de R$ 10 bilhões --metade terá de ser bancada por Estados e municípios.
O Rio de Janeiro ainda tenta recursos, mas não há confirmação.
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
Estações da segunda Fase da Linha 4 - Amarela poderão ser antecipada, diz Secretário
O governo de São Paulo pretende adiantar a inauguração da segunda fase da Linha 4-Amarela. O cronograma oficial, prevê as Estações Fradique Coutinho (em Pinheiros) e Oscar Freire (nos Jardins) ficam prontas em 2014, no entanto, o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, acredita que o prazo vai ser menor. "Estamos querendo entregar no segundo semestre de 2013. A Fradique Coutinho é a que está mais adiantada."
No primeiro semestre de 2014, antes da Copa do Mundo, segundo a cronograma, é entregar pelo menos mais uma estação do mesmo ramal, a São Paulo-Morumbi. Depois da Copa, Higienópolis-Mackenzie e Vila Sônia. A extensão para Taboão da Serra, na Região Metropolitana, só deve ter as obras iniciadas até 2015, e está prevista para operar somente em 2019, conforme afirmou o presidente do metrô, Sergio Avelleda ao portal Via Trolebus.
Existe projetos também para uma extensão da linha 4 - amarela da Luz até o centro de Guarulhos.
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
No primeiro semestre de 2014, antes da Copa do Mundo, segundo a cronograma, é entregar pelo menos mais uma estação do mesmo ramal, a São Paulo-Morumbi. Depois da Copa, Higienópolis-Mackenzie e Vila Sônia. A extensão para Taboão da Serra, na Região Metropolitana, só deve ter as obras iniciadas até 2015, e está prevista para operar somente em 2019, conforme afirmou o presidente do metrô, Sergio Avelleda ao portal Via Trolebus.
Existe projetos também para uma extensão da linha 4 - amarela da Luz até o centro de Guarulhos.
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
Lei proíbe cobrança para utilização de banheiros em Terminais Rodoviários
Você já deve ter passado apuros quando precisou ir ao toalete, e se surpreendeu com cobrança para poder fazer suas necessidades, mesmo estando em um local que foi construído com o seu dinheiro. Mas uma boa notícia: Acaba de sair uma lei que proíbe a cobrança pela utilização de banheiros públicos em estações rodoviárias do Estado de São Paulo.
Sancionada pelo governador Geraldo Alckmin, a lei que foi publicada no dia 15, exige que as concessionárias ou permissionárias dos terminais rodoviários mantenham suas instalações em boas condições de higiene e conservação, assim como facilitem o acesso a esses locais pelas pessoas com deficiência e idosos com mobilidade reduzida.
As novas regras entram em vigor imediatamente. Os operadores dos terminais estão sujeitos a uma multa diária equivalente a R$ 5.235 caso não as cumpram.
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
Sancionada pelo governador Geraldo Alckmin, a lei que foi publicada no dia 15, exige que as concessionárias ou permissionárias dos terminais rodoviários mantenham suas instalações em boas condições de higiene e conservação, assim como facilitem o acesso a esses locais pelas pessoas com deficiência e idosos com mobilidade reduzida.
As novas regras entram em vigor imediatamente. Os operadores dos terminais estão sujeitos a uma multa diária equivalente a R$ 5.235 caso não as cumpram.
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
Jogador Ronaldo anda de Trem junto com Governador e Prefeito de SP [Atualizado]
O jogador Ronaldo fez o que milhares de pessoas fazem todos os dias: Embarcou em um trem da série 7000 na linha 11 - Coral, na Estação Luz, para participar da inauguração do relógio que fará a contagem regressiva para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Ronaldo foi em companhia do prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, do governador Geraldo Alckmin, do presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, e do ex-jogador Roberto Rivellino, que também devem participar da cerimônia de inauguração do relógio.
O objetivo é mostrar que a mobilidade urbana da cidade está "nos trilhos" para a organização da Copa do Mundo. As celebridades foram da estações Luz até Corinthians-Itaquera, região do estádio paulistano para o Mundial. Em vias normais, o percurso leva cerca de 25 minutos, mas os organizadores deram um jeitinho, e a viajem foi de apenas 19 minutos. Houve apenas uma parada no período.
O Governo diz que está investindo nas duas ligações Metro-ferroviárias, o Expresso Leste e a Linha 3 - Vermelha do Metrô. Ambas terão implantados o CBTC que vai permitir a redução no intervalo entre as composições. A linha 3 por exemplo terá a redução de 101 para 82 segundos.
Agora, seria interessantes essa comitiva andar as 18h00 em dia útil não?
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
O objetivo é mostrar que a mobilidade urbana da cidade está "nos trilhos" para a organização da Copa do Mundo. As celebridades foram da estações Luz até Corinthians-Itaquera, região do estádio paulistano para o Mundial. Em vias normais, o percurso leva cerca de 25 minutos, mas os organizadores deram um jeitinho, e a viajem foi de apenas 19 minutos. Houve apenas uma parada no período.
O Governo diz que está investindo nas duas ligações Metro-ferroviárias, o Expresso Leste e a Linha 3 - Vermelha do Metrô. Ambas terão implantados o CBTC que vai permitir a redução no intervalo entre as composições. A linha 3 por exemplo terá a redução de 101 para 82 segundos.
Agora, seria interessantes essa comitiva andar as 18h00 em dia útil não?
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
Alckmin quer mais recursos Federais para o Metrô
O Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin cobrou mais recursos do Governo Federal para a expansão do Metrô. Estes recursos viriam do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) para levar o metrô até o ABC paulista. "Nós estamos trabalhando para ter recursos do PAC e levar o metrô até São Bernardo do Campo", afirmou Alckmin ontem na inauguração das estações Luz e República da linha 4 - amarela.
O objetivo do governo paulista é estender a malha metroviária da capital para os municípios da Grande São Paulo, entre eles Guarulhos e São Bernardo do Campo. Ainda que atualmente ambos os Governos estão com uma boa relação, incluindo troca de elogios entre o Governador e a presidente Dilma Rousseff, Alckmin reclamou da ausência de recursos federais no projeto. "Não há nenhum centavo (do governo federal). Aqui tem financiamentos, recursos do tesouro paulista e da Parceria Público-Privada (PPP)", completou.
Ambos defenderam o fim das divergências políticas e o trabalho em conjunto. Nesta semana o governo fechou parceria com o governo federal para a construção do trecho norte do Rodoanel, Ferroanel e garantiu recursos para a hidrovia Tietê-Paraná.
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
O objetivo do governo paulista é estender a malha metroviária da capital para os municípios da Grande São Paulo, entre eles Guarulhos e São Bernardo do Campo. Ainda que atualmente ambos os Governos estão com uma boa relação, incluindo troca de elogios entre o Governador e a presidente Dilma Rousseff, Alckmin reclamou da ausência de recursos federais no projeto. "Não há nenhum centavo (do governo federal). Aqui tem financiamentos, recursos do tesouro paulista e da Parceria Público-Privada (PPP)", completou.
Ambos defenderam o fim das divergências políticas e o trabalho em conjunto. Nesta semana o governo fechou parceria com o governo federal para a construção do trecho norte do Rodoanel, Ferroanel e garantiu recursos para a hidrovia Tietê-Paraná.
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
Tarifas de ônibus intermunicipais de SP já estão 8,88% mais caras
Quem for viajar nas linhas intermunicipais, exceto as que são fiscalizadas pela EMTU que operam dentro de regiões metropolitanas, vai encontrar a tarifa 8,88% mais cara. O novo valor entrou em vigor a partir da 0h desta sexta-feira (16). A Artesp (Agência Reguladora de Transportes Públicos Delegados do Estado de São Paulo) explicou que esse é o primeiro reajuste autorizado em 18 meses e está abaixo da inflação.
Segundo a Agência, o cálculo do reajuste representa a recomposição de custos operacionais entre janeiro de 2010 e junho deste ano. O índice inflacionário do período, pelo IPCA, ficou em 10,01%. De acordo com a Artesp, para obter mais informações sobre o novo preço das passagens é preciso entrar em contato diretamente com cada empresa de ônibus.
Foram consideradas as variações de diversos itens como os salários da categoria reajustados em cerca de 23% nos dois últimos dissídios da categoria e o custo de pneus que subiu até 29,95%.
Mais de 446 veículos 0 km foram incluídos na frota do transporte intermunicipal do estado de São Paulo no ano de 2010.
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
Segundo a Agência, o cálculo do reajuste representa a recomposição de custos operacionais entre janeiro de 2010 e junho deste ano. O índice inflacionário do período, pelo IPCA, ficou em 10,01%. De acordo com a Artesp, para obter mais informações sobre o novo preço das passagens é preciso entrar em contato diretamente com cada empresa de ônibus.
Foram consideradas as variações de diversos itens como os salários da categoria reajustados em cerca de 23% nos dois últimos dissídios da categoria e o custo de pneus que subiu até 29,95%.
Mais de 446 veículos 0 km foram incluídos na frota do transporte intermunicipal do estado de São Paulo no ano de 2010.
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Prefeitura amplia faixa exclusiva de ônibus da Radial Leste
A prefeitura de São Paulo vai ampliar a faixa exclusiva de ônibus da Radial Leste, a partir do dia 22 deste mês, de acordo com a Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo. A nova faixa dos coletivos será implantada à direita no trecho entre as ruas Wandenkolk e Pinhalzinho, no sentido bairro, e entre as ruas Carlos Silva e da Figueira, no sentido Centro. A secretaria Municipal de Transportes diz que a fluidez do transporte coletivo na região deve melhorar 15% com a medida.
O horário de funcionamento será entre 10h e 23h no sentido bairro, de segunda a sexta-feira. No sentido Centro, a faixa exclusiva operará 24 horas.
Ainda segundo a secretaria, atualmente a Radial Leste já possui 4,4 km de faixa exclusiva e 4 km de faixa preferencial nos dois sentidos. Com a ampliação, os ônibus terão um total de 11,4 km de faixas exclusivas nos dois sentidos.
No entanto, não há previsão para a segregação de linhas na região.
Restrições aos caminhões
A prefeitura quer restringir os caminhões na Radial Leste, considerada Via Estrutural Restrita (VER), até a Avenida Aricanduva. Os caminhões ficam proibidos de transitar de segunda a sexta-feira, das 5h às 21h, e aos sábados, das 10h às 14h - exceto nos feriados. Atualmente, os caminhões não podem circular das 5h às 10h e das 16h às 21h, no trecho que vai da Rua da Figueira até a Avenida Pires do Rio.
A fiscalização será realizada pelos agentes de trânsito da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Há ainda cinco radares fixos dotados de Leitura Automática de Placas (LAP) instalados ao longo da via. Serão instaladas 227 placas de sinalização de regulamentação ao longo da Radial Leste e de seus acessos. Os veículos de fretamento também terão seu trânsito restrito no mesmo trecho da via, que passará a fazer parte da Zona de Máxima Restrição de Fretamento, de segunda a sexta-feira, das 5h às 21h.
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
O horário de funcionamento será entre 10h e 23h no sentido bairro, de segunda a sexta-feira. No sentido Centro, a faixa exclusiva operará 24 horas.
Ainda segundo a secretaria, atualmente a Radial Leste já possui 4,4 km de faixa exclusiva e 4 km de faixa preferencial nos dois sentidos. Com a ampliação, os ônibus terão um total de 11,4 km de faixas exclusivas nos dois sentidos.
No entanto, não há previsão para a segregação de linhas na região.
Restrições aos caminhões
A prefeitura quer restringir os caminhões na Radial Leste, considerada Via Estrutural Restrita (VER), até a Avenida Aricanduva. Os caminhões ficam proibidos de transitar de segunda a sexta-feira, das 5h às 21h, e aos sábados, das 10h às 14h - exceto nos feriados. Atualmente, os caminhões não podem circular das 5h às 10h e das 16h às 21h, no trecho que vai da Rua da Figueira até a Avenida Pires do Rio.
A fiscalização será realizada pelos agentes de trânsito da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Há ainda cinco radares fixos dotados de Leitura Automática de Placas (LAP) instalados ao longo da via. Serão instaladas 227 placas de sinalização de regulamentação ao longo da Radial Leste e de seus acessos. Os veículos de fretamento também terão seu trânsito restrito no mesmo trecho da via, que passará a fazer parte da Zona de Máxima Restrição de Fretamento, de segunda a sexta-feira, das 5h às 21h.
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
Metrô estuda novas linhas para reduzir fluxo de carros vindo de outros municípios
São Paulo quer implantar novas linhas de Metrô em várias regiões de divisas da capital para diminuir o fluxo de carros no centro expandido da cidade. Segundo o plano de expansão da companhia, apresentado pela reportagem do Estadão, as Rodovias Bandeirantes, Régis Bittencourt, Fernão Dias, Dutra, Raposo Tavares e Anhanguera ganharão linhas e estações entre 2020 e 2030. Esses novos ramais também terão bolsões de estacionamento.
Um exemplo disto é o já aplicado na Estação Santos-Imigrantes, da Linha 2-Verde. Localizada na Avenida Ricardo Jafet, próxima da Rodovia dos Imigrantes e acesso importante para o litoral, a estação foi inaugurada em 2006 com 231 vagas de garagem - cada uma custa R$ 9,44 por 12 horas, incluindo passagens de ida e volta.
As primeiras nesse modelo que deverão ser inauguradas é a Bandeirantes, da Linha 6-Laranja, e a Taboão da Serra, que será construída como extensão da Linha 4-Amarela. A primeira ficará posicionada na rodovia de mesmo nome, que dá acesso à região de Campinas, e a segunda está planejada na Rodovia Régis Bittencourt - que liga São Paulo ao Sul do País -, na chegada à capital. A data de inauguração prevista para as duas é 2020.
Para 2030, a futura Linha 19-Celeste, que vai ligar a zona sul da capital até Guarulhos, já teve seu projeto enviado para a Assembleia Legislativa, e passará por Fernão Dias e Dutra. Outro ramal que está sendo estudado para 2030 é o chamado Arco Norte, que forma uma espécie de "Metroanel" com as outras linhas e também terá seu bolsão de estacionamento na Anhanguera.
Todo esse detalhamento das novas linhas consta da proposta de expansão do Metrô, que explica os investimentos propostos para a rede metroferroviária e as projeções de utilização. Até 2015, segundo a própria companhia, o cronograma do projeto já está garantido, com a verba empenhada. Para o horizonte até 2030, prioridades podem mudar de acordo com a demanda - o estudo, no entanto, serve para nortear a política do Metrô.
As últimas estações nesse modelo a serem entregues são as da Linha 22, um ramal de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que ligará o Morumbi à região da Granja Viana, seguindo o traçado da Rodovia Raposo Tavares. Essa linha está prevista para 2030. Apenas a Via Anchieta (onde já existe a Estação Sacomã, da Linha 2-Verde) e a Castelo Branco não estão atualmente contempladas por estações-estacionamento. "Se o trânsito na cidade continuar piorando, talvez fique viável se deslocar dessas rodovias para locais onde tenha metrô e deixar o veículo lá", diz Bicalho.
De Via Trolebus com as informações de Estadão
Um exemplo disto é o já aplicado na Estação Santos-Imigrantes, da Linha 2-Verde. Localizada na Avenida Ricardo Jafet, próxima da Rodovia dos Imigrantes e acesso importante para o litoral, a estação foi inaugurada em 2006 com 231 vagas de garagem - cada uma custa R$ 9,44 por 12 horas, incluindo passagens de ida e volta.
As primeiras nesse modelo que deverão ser inauguradas é a Bandeirantes, da Linha 6-Laranja, e a Taboão da Serra, que será construída como extensão da Linha 4-Amarela. A primeira ficará posicionada na rodovia de mesmo nome, que dá acesso à região de Campinas, e a segunda está planejada na Rodovia Régis Bittencourt - que liga São Paulo ao Sul do País -, na chegada à capital. A data de inauguração prevista para as duas é 2020.
Para 2030, a futura Linha 19-Celeste, que vai ligar a zona sul da capital até Guarulhos, já teve seu projeto enviado para a Assembleia Legislativa, e passará por Fernão Dias e Dutra. Outro ramal que está sendo estudado para 2030 é o chamado Arco Norte, que forma uma espécie de "Metroanel" com as outras linhas e também terá seu bolsão de estacionamento na Anhanguera.
Todo esse detalhamento das novas linhas consta da proposta de expansão do Metrô, que explica os investimentos propostos para a rede metroferroviária e as projeções de utilização. Até 2015, segundo a própria companhia, o cronograma do projeto já está garantido, com a verba empenhada. Para o horizonte até 2030, prioridades podem mudar de acordo com a demanda - o estudo, no entanto, serve para nortear a política do Metrô.
As últimas estações nesse modelo a serem entregues são as da Linha 22, um ramal de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que ligará o Morumbi à região da Granja Viana, seguindo o traçado da Rodovia Raposo Tavares. Essa linha está prevista para 2030. Apenas a Via Anchieta (onde já existe a Estação Sacomã, da Linha 2-Verde) e a Castelo Branco não estão atualmente contempladas por estações-estacionamento. "Se o trânsito na cidade continuar piorando, talvez fique viável se deslocar dessas rodovias para locais onde tenha metrô e deixar o veículo lá", diz Bicalho.
De Via Trolebus com as informações de Estadão
Governo promete para dia 30 de setembro horário integral na Linha 4 - Amarela
Foram inaugurada hoje as estações Luz e República da linha 4 - Amarela. O trecho entre Paulista e Luz vai operar por enquanto das 10h00 às 15h00 em caráter de teste, mas o Governo garante que a expansão do horário de funcionamento das 4h40 à meia noite de segunda a segunda será feita até o final do mês. Antes desta data o trecho poderá ter algumas extensões do horário.
A nova conexão vai ajudar a distribuir melhor os passageiros dos ramais existentes, como no eixo entre Luz e Paraíso da Linha 1 - Azul, ou no trecho entre Consolação e Paraíso na Linha 2 - Verde.
As próximas Inaugurações de estações está previstas para 2013
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
A nova conexão vai ajudar a distribuir melhor os passageiros dos ramais existentes, como no eixo entre Luz e Paraíso da Linha 1 - Azul, ou no trecho entre Consolação e Paraíso na Linha 2 - Verde.
As próximas Inaugurações de estações está previstas para 2013
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
Linha 12 - Safira da CPTM registra atrasos nesta semana
Desde o começo da semana uma série de internautas, através do nosso twitter, relataram problemas na circulação da linha 12 - Safira da CPTM. A Companhia divulgou uma nota explicando os atrasos.
A CPTM diz que, devido às obras de implantação de infraestrutura para o sistema de sinalização no trecho compreendido entre as estações Comendador Ermelino e Engenheiro Goulart, na Linha 12-Safira, que liga o Brás à Calmon Viana, os trens estão circulando com menor velocidade e maior tempo de parada nas estações.
Executar obras de infraestrutura e reconstrução de estações, sem deixar de prestar o serviço, exige uma série de medidas no sentido de minimizar os impactos aos usuários e, ao mesmo tempo, permitir o cumprimento dos cronogramas, afirma a empresa.
Essas obras são realizadas em sua maioria nos períodos de vale, aos fins de semana, feriados e de madrugada. E, às vezes, podem exigir cautela ou restrição de velocidade durante toda a operação, em determinados trechos. Elas incluem a modernização da infraestrutura, abrangendo trocas dos sistemas de sinalização, telecomunicações, rede aérea e via permanente [trilhos].
A CPTM diz ainda que o sistema de energia será melhorado com a reforma de subestações e cabines seccionadoras, construção de uma nova subestação em Manoel Feio, de uma nova cabine seccionadora em Itaim Paulista e implantação de sistema de telecomando de energia e de rede aérea autotensionada.
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
A CPTM diz que, devido às obras de implantação de infraestrutura para o sistema de sinalização no trecho compreendido entre as estações Comendador Ermelino e Engenheiro Goulart, na Linha 12-Safira, que liga o Brás à Calmon Viana, os trens estão circulando com menor velocidade e maior tempo de parada nas estações.
Executar obras de infraestrutura e reconstrução de estações, sem deixar de prestar o serviço, exige uma série de medidas no sentido de minimizar os impactos aos usuários e, ao mesmo tempo, permitir o cumprimento dos cronogramas, afirma a empresa.
Essas obras são realizadas em sua maioria nos períodos de vale, aos fins de semana, feriados e de madrugada. E, às vezes, podem exigir cautela ou restrição de velocidade durante toda a operação, em determinados trechos. Elas incluem a modernização da infraestrutura, abrangendo trocas dos sistemas de sinalização, telecomunicações, rede aérea e via permanente [trilhos].
A CPTM diz ainda que o sistema de energia será melhorado com a reforma de subestações e cabines seccionadoras, construção de uma nova subestação em Manoel Feio, de uma nova cabine seccionadora em Itaim Paulista e implantação de sistema de telecomando de energia e de rede aérea autotensionada.
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
Presidente do Metrô concede entrevista ao portal Via Trolebus
O Metrô de São Paulo completou 37 anos de operação nesta quarta feira. No ano de 1974, foi realizada a primeira viagem de uma composição metroviária no Brasil, no primeiro trecho em funcionamento da Linha 1-Azul, com 6,5 quilômetros de extensão na época, entre as estações Jabaquara e Vila Mariana. No início da sua operação comercial, os trens funcionavam de segunda a sexta-feira, das 9 às 13 horas, e fechava ao público nos fins de semana. Na época, a média diária de passageiros era de apenas 2.858 pessoas. Atualmente, o Metrô é responsável pelo transporte de cerca de 4 milhões de usuários por dia.
39 anos, advogado, presidente da Companhia desde 12 de Janeiro de 2010, Sérgio Avelleda aceitou responder algumas questões sobre a expansão do Metrô ao Portal Via Trolebus. Aí vão elas:
VT: Em algumas cidades do mundo, o sistema de Metrô funciona 24 horas por dia. Isso é possível em São Paulo?
Avelleda: Não. O período em que as estações ficam fechadas é importante para a realização dos serviços de limpeza, manutenção preventiva e corretiva das vias, trens e equipamentos, além de testes, inspeções e treinamentos operacionais, imprescindíveis para o próprio funcionamento do sistema. Com a extensão do horário de operação, o tempo para efetuar a manutenção necessária seria insuficiente, com consequente risco de comprometimento da segurança operacional. Vale que o Metrô de São Paulo é um dos metrôs com operação comercial mais ampla comparando-se a outros metrôs do mundo, sendo que apenas o metrô de Nova Iorque funciona ininterruptamente, em razão de possuir vias duplas, que permitem manutenção diurna.
VT: Já estão em operação 2 trens que foram modernizados na linha 3 - vermelha. Existe prazo para mais trens reformados entrarem em operação? Existe algum prazo para que todos os 98 trens estejam reformados?
Avelleda: Sim. Na linha 3 – Vermelha já estão em operação 2 trens que foram modernizados. Outros 96 trens das frotas originais das linhas 1- Azul e 3 – Vermelha (51 para a Linha 1 – Azul e 45 para a Linha 3 – Vermelha) estarão em operação até o final de 2014.
VT: O Metrô está instalando um novo sistema de sinalização e controle de trens, o CBTC, que vai diminuir o intervalo dos trens. Existe prazo para que o trabalho seja concluído nas linhas 1- Azul, 2- Verde e 3- Vermelha?
Avelleda: Sim. O CBTC está em instalação. O prazo para conclusão da troca na Linha 2 – Verde é até o final de 2011. Nas linhas 1 – Azul e 3 – Vermelha esse sistema estará em operação até o final de 2013.
VT: Na Linha 4 – Amarela, neste mês de setembro, mais duas estações serão abertas: Luz e República. Haverá aumento de passageiros na Linha 2 – Verde? Como que o Metrô ira lidar com essa nova situação?
Avelleda: A abertura das estações Luz e República, nesse dia 15 de setembro, irá diminuir a demanda na Linha 2 – Verde porque os usuários da Linha 4- Amarela, inclusive os que se utilizam da integração com a CPTM na Estação Pinheiros, poderão chegar mais facilmente à região central de São Paulo.
VT: Existe previsão para a construção da Linha 15 - Branca? Existem rumores nas redes sociais que o terminal da linha não seria mais em Tiquatira, e sim avançaria cruzando o Rio Tietê.
Avelleda: O Metrô já está realizando sondagens para a caracterização do subsolo em áreas que deverão ser usadas para a futura construção da Linha 15-Branca, ligação entra a Vila Prudente, na capital, e Dutra, divisa com o município de Guarulhos"
Atualmente, as prospecções no solo estão sendo realizadas em Vila Prudente, Mooca, Aricanduva e Penha. O objetivo dessas perfurações é conhecer a geologia do subsolo para o desenvolvimento dos projetos.
A linha, que terá 13,5 quilômetros de extensão e será intermunicipal, pois contará com duas estações no município de Guarulhos, atenderá os bairros paulistas Jardim Anália Franco, Vila Formosa, Vila Manchester, Aricanduva, Penha e Tiquatira.
VT: A Linha 4 - Amarela foi a primeira linha de metrô a ser operar por uma concessionária. Que análise pode ser feita sobre essa parceria?
Avelleda: A Linha 4- Amarela, que é chamada “linha da integração”, pois permite conexão com outras linhas de metrô e trem, transporta atualmente com eficácia mais de 200 mil usuários por dia, em média. Futuras parcerias ente o Poder Público e a iniciativa privada favorecerão a ampliação mais rápida da malha metroviária.
VT: A Linha 6 - Laranja pode ter as obras iniciadas até o ano que vêm no trecho entre Brasilândia e São Joaquim. Existe previsão para inicio das obras dos outros trechos, até a Bandeirantes a Oeste, e a leste até a Cidade Lider?
Avelleda: Segundo técnicos do Metrô, o início das obras de implantação da Linha 6 - Laranja está prevista para o quarto trimestre de 2012 (Trecho Brasilândia - São Joaquim). As mesmas previsões indicam que no segundo semestre de 2014 serão iniciadas as obras no trecho São Joaquim - Cidade Líder e para 2015 o início das obras no trecho Brasilândia – Bandeirantes.
VT: Foi anunciada uma ligação metroviária entre a Lapa e Moema. Que linha seria essa?
Avelleda: Nos planos de expansão futura da rede metroviária, com horizonte além do ano 2020, está prevista uma ligação entre os importantes subcentros da Lapa, Pinheiros e Moema, integrando-se com a Linha 2 - Verde em uma futura Estação Cerro Corá, com a Linha 4 - Amarela na Estação Faria Lima e com a Linha 5 - Lilás na futura Estação Moema.
VT: As estações em obras da Linha 5 - Lilás, com exceção da Adolfo Pinheiro, serão entregues juntas em 2015, ou alguma poderá ser antecipada?
Avelleda: A futura Estação Adolfo Pinheiro será entregue em 2013. Outras dez estações da expansão da Linha 5- Lilás, entre o Largo Treze e Chácara Klabin (Adolfo Pinheiro, Alto da Boa Vista, Borba Gato, Brooklin-Campo Belo, Água Espraiada, Ibirapuera, Moema, Servidor, Vila Clementino, Santa Cruz e Chácara Klabin) têm previsão de entrega em 2015. Quando concluída a expansão, a linha terá 20 km de extensão e 17 estações e a demanda de passageiros/dia estimada para essa configuração é de 644 mil. Em relação às outras linhas metroviárias, a Linha 5- Lilás se integrará a Linha 1- Azul na Estação Santa Cruz, se integrará a Linha 2- Verde na Estação Chácara Klabin e com a futura Linha 17- Ouro na futura Estação Água Espraiada.
VT: Existe uma previsão de início das obras de prolongamento da Linha 4- Amarela da Vila Sônia até o município de Taboão da Serra?
Avelleda: A previsão é iniciar as obras dessa extensão depois de 2015 com previsão de operação em 2019.
VT: Quando o prolongamento em monotrilho a Linha 2- Verde chegará até o Hospital Cidade Tiradentes?
Avelleda: Em 2016.
VT: Quais as previsões para início das obras e operação da Linha 17- Ouro?
Avelleda: A construção dessa linha deve ser iniciada em dezembro próximo e o primeiro trecho, ligando o aeroporto de Congonhas até a Estação Morumbi da Linha 9- Esmeralda da CPTM, será entregue em 2014.
VT: E a previsão para início das obras da Linha 16 - Prata?
Avelleda: A Linha 16 – Prata não consta mais no programa de investimentos do Metrô.
VT: E a previsão para início das obras da Linha 18- Bronze?
Avelleda: A previsão é que obras comecem no segundo semestre de 2013. Segundo técnicos do Metrô, a previsão é que a linha entre em operação em 2016.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Atalhos para aprovação ambiental poderiam acelerar obras de Metrô
Com todos os investimentos previstos pelo governo, a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) quer chegar até 2020 transportando 9,3 milhões de passageiros por dia. Hoje, esse número chega a 3,7 milhões. Em participação no transporte coletivo da Região Metropolitana, a companhia quer aumentar sua fatia de 18% para 30%.
Nestes estudos, a companhia também aponta que sua expansão traria em 2020 benefícios sociais para São Paulo da ordem de R$ 13,92 bilhões por ano. Se as novas estações de fato forem concluídas, os moradores da Região Metropolitana economizariam R$ 3,3 bilhões em combustíveis e R$ 5,6 bilhões com a redução do tempo de deslocamentos. O número de acidentes viários também diminuiria, de acordo com o Metrô, o que faria as pessoas economizarem R$ 400 milhões.
Mas, as grande dificuldades para a construção de novas linhas estão no processo de licitação. Foi exatamente isso que o presidente da companhia, Sergio Avelleda, afirmou nesta terça (13) na abertura da Semana de Tecnologia da Aeamesp - Associação de Engenheiros e Arquitetos de Metrô - em São Paulo. Avelleda defende a criação de um atalho, ou “fast track”, para a aprovação ambiental de projetos ferroviários urbanos por conta dos benefícios gerados para o meio ambiente pela construção de linhas de metrô e trens metropolitanos. “Quem faz a conta dos prejuízos ambientais causados pelo aumento na produção de automóveis no Brasil? Por que não existe um reconhecimento explícito das vantagens ambientais das obras ferroviárias?”.
Do lado institucional, além da questão ambiental, “a Lei de Licitações a que estamos submetidos é de 1993. Ignora a existência da internet, o que atrasa todos os processos”, disse. Do lado político, as organizações metroferroviárias precisam estabelecer alianças com as prefeituras, os planejadores urbanos, a classe política e o governo Federal.
“O doutor Plinio Assman (ex-presidente do Metrô, presente no auditório) costuma dizer que quem faz política de transportes no Brasil não é o ministro dos Transportes, mas o ministro da Fazenda, que reduz o IPI e inunda as ruas de automóveis e caminhões. Precisamos nos articular. Também de pouco adianta o enorme esforço de investimento que estamos fazendo se as cidades e os seus planejadores não pensarem em descentralizar os empregos, tirando as empresas do centro da cidade e levando-as para a periferia”, acrescentou.
Estamos diante de uma janela de oportunidade que não vai durar para sempre. Hoje, não faltam recursos para investimento no governo Federal e nos governos estaduais. Se não formos mais rápidos nas licitações, na elaboração de projetos e no aproveitamento dos recursos existentes a oportunidade vai passar e vamos continuar diante das mesmas questões. Um país se torna desenvolvido não quando compra mais automóvel e televisão, e sim quando se dota de infraestrutura”.
De Via Trolebus, com as informações de Revista Ferroviária
Nestes estudos, a companhia também aponta que sua expansão traria em 2020 benefícios sociais para São Paulo da ordem de R$ 13,92 bilhões por ano. Se as novas estações de fato forem concluídas, os moradores da Região Metropolitana economizariam R$ 3,3 bilhões em combustíveis e R$ 5,6 bilhões com a redução do tempo de deslocamentos. O número de acidentes viários também diminuiria, de acordo com o Metrô, o que faria as pessoas economizarem R$ 400 milhões.
Mas, as grande dificuldades para a construção de novas linhas estão no processo de licitação. Foi exatamente isso que o presidente da companhia, Sergio Avelleda, afirmou nesta terça (13) na abertura da Semana de Tecnologia da Aeamesp - Associação de Engenheiros e Arquitetos de Metrô - em São Paulo. Avelleda defende a criação de um atalho, ou “fast track”, para a aprovação ambiental de projetos ferroviários urbanos por conta dos benefícios gerados para o meio ambiente pela construção de linhas de metrô e trens metropolitanos. “Quem faz a conta dos prejuízos ambientais causados pelo aumento na produção de automóveis no Brasil? Por que não existe um reconhecimento explícito das vantagens ambientais das obras ferroviárias?”.
Do lado institucional, além da questão ambiental, “a Lei de Licitações a que estamos submetidos é de 1993. Ignora a existência da internet, o que atrasa todos os processos”, disse. Do lado político, as organizações metroferroviárias precisam estabelecer alianças com as prefeituras, os planejadores urbanos, a classe política e o governo Federal.
“O doutor Plinio Assman (ex-presidente do Metrô, presente no auditório) costuma dizer que quem faz política de transportes no Brasil não é o ministro dos Transportes, mas o ministro da Fazenda, que reduz o IPI e inunda as ruas de automóveis e caminhões. Precisamos nos articular. Também de pouco adianta o enorme esforço de investimento que estamos fazendo se as cidades e os seus planejadores não pensarem em descentralizar os empregos, tirando as empresas do centro da cidade e levando-as para a periferia”, acrescentou.
Estamos diante de uma janela de oportunidade que não vai durar para sempre. Hoje, não faltam recursos para investimento no governo Federal e nos governos estaduais. Se não formos mais rápidos nas licitações, na elaboração de projetos e no aproveitamento dos recursos existentes a oportunidade vai passar e vamos continuar diante das mesmas questões. Um país se torna desenvolvido não quando compra mais automóvel e televisão, e sim quando se dota de infraestrutura”.
De Via Trolebus, com as informações de Revista Ferroviária
Metrô em SP - Dinheiro nunca foi problema. Aplicação que era errada
Sérgio Ejzenberg, que é especialista em transportes escreveu para o jornal O Estado de S.Paulo. Veja:
"Obra de glamour era ponte e viaduto." A principal explicação para os planos do Metrô de quase duplicar a atual malha, de 70,6 km, para 134,7 km em 2015 é o amadurecimento da população paulistana. Se houvesse essa vontade anteriormente, seria perfeitamente possível que a cidade já contasse com a rede desse tamanho. Mas não havia um grande anseio pela obra pública de transporte de massa, considerada "obra de pobre". Obra de glamour era fazer uma grande ponte, um grande viaduto, uma duplicação, algo que resolvia o problema por alguns meses, mas, sistematicamente, só atrapalhava.
Hoje, a população amadureceu e chegou à conclusão de que quer trabalhar de maneira mais rápida. E a maneira mais rápida é o metrô. Todo mundo dizia há alguns anos que paulistano não usava metrô - balela, só não usava porque não tinha. A Linha 4-Amarela está deixando isso muito claro. Dinheiro nunca foi problema, mas ele sempre havia sido aplicado errado. O bordão que sempre repito é que "quem planta asfalto, colhe congestionamento", e estamos plantando asfalto há 35 anos.
Como os governantes estão sempre atrás da aprovação popular, essa mudança de mentalidade acarreta uma mudança nas políticas públicas. É preciso elogiar esse planejamento e vontade política do governador, mas também devemos deixar claro que a situação podia ser ainda melhor. Barcelona, quando foi preparar-se para a Olimpíada, fez 81,3 km de metrô em 5 anos, com um preço bem mais barato do que fazemos aqui em São Paulo. Enquanto isso, o governo estadual ainda vai gastar R$ 24 bilhões com Rodoanel, a Prefeitura quase R$ 4 bilhões com o túnel da Roberto Marinho e o governo federal mais de R$ 30 bilhões com o trem-bala. Já que está sobrando, podiam colocar esse dinheiro no metrô. A população agradeceria.
"Obra de glamour era ponte e viaduto." A principal explicação para os planos do Metrô de quase duplicar a atual malha, de 70,6 km, para 134,7 km em 2015 é o amadurecimento da população paulistana. Se houvesse essa vontade anteriormente, seria perfeitamente possível que a cidade já contasse com a rede desse tamanho. Mas não havia um grande anseio pela obra pública de transporte de massa, considerada "obra de pobre". Obra de glamour era fazer uma grande ponte, um grande viaduto, uma duplicação, algo que resolvia o problema por alguns meses, mas, sistematicamente, só atrapalhava.
Hoje, a população amadureceu e chegou à conclusão de que quer trabalhar de maneira mais rápida. E a maneira mais rápida é o metrô. Todo mundo dizia há alguns anos que paulistano não usava metrô - balela, só não usava porque não tinha. A Linha 4-Amarela está deixando isso muito claro. Dinheiro nunca foi problema, mas ele sempre havia sido aplicado errado. O bordão que sempre repito é que "quem planta asfalto, colhe congestionamento", e estamos plantando asfalto há 35 anos.
Como os governantes estão sempre atrás da aprovação popular, essa mudança de mentalidade acarreta uma mudança nas políticas públicas. É preciso elogiar esse planejamento e vontade política do governador, mas também devemos deixar claro que a situação podia ser ainda melhor. Barcelona, quando foi preparar-se para a Olimpíada, fez 81,3 km de metrô em 5 anos, com um preço bem mais barato do que fazemos aqui em São Paulo. Enquanto isso, o governo estadual ainda vai gastar R$ 24 bilhões com Rodoanel, a Prefeitura quase R$ 4 bilhões com o túnel da Roberto Marinho e o governo federal mais de R$ 30 bilhões com o trem-bala. Já que está sobrando, podiam colocar esse dinheiro no metrô. A população agradeceria.
SPtrans faz alterações na região da estação Butantã, após adesão em massa dos passageiros ao Metrô
Da estação Luz até o Butantã serão apenas 12 minutos. Nesta segunda feira com a ampliação do horário de funcionamento no trecho entre Butantã e Paulista, foram registradas 207 mil usuários. Com a linha 4 - Amarela operando em toda sua extensão (Primeira Fase), a expectativa é que 500 mil passageiros usem o ramal até dezembro, que já no mês de Outubro vai operar da luz até Butantã em todo o horário.
A SPTrans divulgou em seu site oficial que, devido ao aumento na demanda de transporte público após a inauguração da Estação Butantã, algumas linhas das Paradas Armando Fairbanks, na Av. Dr. Vital Brasil, e da Pça. Valdemar Ortiz serão redistribuídas e direcionadas para o ponto de parada na Rua MMDC. Para isso, algumas linhas terão seus itinerários alterados.
A medida, que entra em vigor a partir de 17 de setembro, visa reduzir o tempo de embarque e melhorar a fluidez no trânsito da região, garantindo mais conforto aos usuários.
Paradas e linhas:
Parada MMDC
701T/10 Jd. Paulo VI - Center Norte
714C/10 Cohab Educandário - Lgo. da Pólvora
7454/10 Cohab Educandário – Term. Princesa Isabel
7458/10 Jd. Boa Vista - Estação da Luz
7458/21 Metrô Butantã - Estação da Luz
7545/10 Jd. João XXIII – Pça. Ramos de Azevedo
7545/21 CDHU Butantã - Pça. Ramos de Azevedo
771P/10 Jd. João XXIII - Hosp. das Clínicas
7903/10 Jd. João XXIII/Educ. – Pça. Ramos de Azevedo
Parada Valdemar Ortiz
477P/10 Ipiranga - Rio Pequeno
6206/10 Jd. D'Abril - Term. Bandeira
6206/21 Jd. D'Abril - Pinheiros
6206/41 Jd. D'Abril - Hosp. das Clínicas
7002/10 Jd. Rosa Maria - Hosp. das Clínicas
7002/31 Jd. Rosa Maria - Hosp. das Clínicas
7013/10 Pq. Arariba - Pinheiros
7043/10 Jd. Inga - Pinheiros
7357/10 Pq. Ipê - Pinheiros
7701/10 Jd. Guarau - Term. Amaral Gurgel
771P/41 CDHU Raposo Tavares - Hosp. das Clínicas
778J/41 Cohab Raposo Tavares - Metrô Barra Funda
778R/10 Cohab Raposo Tavares – Term. Princesa Isabel
Parada Armando Fairbanks
477P/10 Ipiranga - Rio Pequeno
577T/10 Jd. Miriam - Vila Gomes
6206/10 Jd. D'Abril - Term. Bandeira
6206/21 Jd. D'Abril - Pinheiros
6206/41 Jd. D'Abril - Hosp. das Clínicas
7002/10 Jd. Rosa Maria - Hosp. das Clínicas
7002/31 Jd. Rosa Maria - Hosp. das Clínicas
7013/10 Pq. Arariba - Pinheiros
7043/10 Jd. Inga - Pinheiros
715F/10 Shopping Continental - Lgo. da Pólvora
715M/10 Jd. Maria Luiza - Lgo. da Pólvora
719R/10 Rio Pequeno - Metrô Barra Funda
724A/10 Cidade Universitária - Aclimação
7357/10 Pq. Ipê - Pinheiros
7411/10 Cidade Universitária - Pça. da Sé
7566/10 Rio Pequeno – Term. Princesa Isabel
7598/10 Pq. Continental - Anhangabaú
7598/41 Rio Pequeno - Anhangabaú
7701/10 Jd. Guarau - Term. Amaral Gurgel
771P/41 CDHU Raposo Tavares - Hosp. das Clínicas
775A/10 Jd. Adalgiza - Metrô Vila Mariana
775V/10 Rio Pequeno - Metrô Santa Cruz
778J/10 Jd. Arpoador - Metrô Barra Funda
778J/41 Cohab Raposo Tavares - Metrô Barra Funda
778R/10 Cohab Raposo Tavares – Term. Princesa Isabel
7904/10 Jd. Maria Luiza – Clínicas
Itinerários alterados:
701T/10 Jd. Paulo VI – Center Norte
7454/10 COHAB Educandário – Term. Princ. Isabel
Ida: Sem alteração.
Volta: Normal até a Av., Pte. e Av. Eusébio Matoso, Praça Jorge de Lima, Av. Prof. Francisco Morato, Rua MMDC, Rua Reação, prosseguindo normal.
714C/10 COHAB Educandário - Lgo. da Pólvora
Ida: Sem alteração.
Volta: Normal até a Rua Sumidouro, Av. Brig. Faria Lima, Rua Cardeal Arcoverde, Av., Pte. e Av. Eusébio Matoso, Praça Jorge de Lima, Av. Prof. Francisco Morato, Rua MMDC, Rua Reação, prosseguindo normal.
771P/10 Jd. João XXIII - Hosp. das Clínicas
Sentido Único: Normal até a Rua Sumidouro, Av. Brig. Faria Lima, Rua Cardeal Arcoverde, Av., Pte. e Av. Eusébio Matoso, Praça Jorge de Lima, Av. Prof. Francisco Morato, Rua MMDC, Rua Reação, prosseguindo normal.
7903/10 Jd. João XXIII/Educ. – Pça. Ramos de Azevedo
Sentido Único: Normal até a Av., Pte. e Av. Eusébio Matoso, Praça Jorge de Lima, Av. Prof. Francisco Morato, Rua MMDC, Rua Reação, prosseguindo normal
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
A SPTrans divulgou em seu site oficial que, devido ao aumento na demanda de transporte público após a inauguração da Estação Butantã, algumas linhas das Paradas Armando Fairbanks, na Av. Dr. Vital Brasil, e da Pça. Valdemar Ortiz serão redistribuídas e direcionadas para o ponto de parada na Rua MMDC. Para isso, algumas linhas terão seus itinerários alterados.
A medida, que entra em vigor a partir de 17 de setembro, visa reduzir o tempo de embarque e melhorar a fluidez no trânsito da região, garantindo mais conforto aos usuários.
Paradas e linhas:
Parada MMDC
701T/10 Jd. Paulo VI - Center Norte
714C/10 Cohab Educandário - Lgo. da Pólvora
7454/10 Cohab Educandário – Term. Princesa Isabel
7458/10 Jd. Boa Vista - Estação da Luz
7458/21 Metrô Butantã - Estação da Luz
7545/10 Jd. João XXIII – Pça. Ramos de Azevedo
7545/21 CDHU Butantã - Pça. Ramos de Azevedo
771P/10 Jd. João XXIII - Hosp. das Clínicas
7903/10 Jd. João XXIII/Educ. – Pça. Ramos de Azevedo
Parada Valdemar Ortiz
477P/10 Ipiranga - Rio Pequeno
6206/10 Jd. D'Abril - Term. Bandeira
6206/21 Jd. D'Abril - Pinheiros
6206/41 Jd. D'Abril - Hosp. das Clínicas
7002/10 Jd. Rosa Maria - Hosp. das Clínicas
7002/31 Jd. Rosa Maria - Hosp. das Clínicas
7013/10 Pq. Arariba - Pinheiros
7043/10 Jd. Inga - Pinheiros
7357/10 Pq. Ipê - Pinheiros
7701/10 Jd. Guarau - Term. Amaral Gurgel
771P/41 CDHU Raposo Tavares - Hosp. das Clínicas
778J/41 Cohab Raposo Tavares - Metrô Barra Funda
778R/10 Cohab Raposo Tavares – Term. Princesa Isabel
Parada Armando Fairbanks
477P/10 Ipiranga - Rio Pequeno
577T/10 Jd. Miriam - Vila Gomes
6206/10 Jd. D'Abril - Term. Bandeira
6206/21 Jd. D'Abril - Pinheiros
6206/41 Jd. D'Abril - Hosp. das Clínicas
7002/10 Jd. Rosa Maria - Hosp. das Clínicas
7002/31 Jd. Rosa Maria - Hosp. das Clínicas
7013/10 Pq. Arariba - Pinheiros
7043/10 Jd. Inga - Pinheiros
715F/10 Shopping Continental - Lgo. da Pólvora
715M/10 Jd. Maria Luiza - Lgo. da Pólvora
719R/10 Rio Pequeno - Metrô Barra Funda
724A/10 Cidade Universitária - Aclimação
7357/10 Pq. Ipê - Pinheiros
7411/10 Cidade Universitária - Pça. da Sé
7566/10 Rio Pequeno – Term. Princesa Isabel
7598/10 Pq. Continental - Anhangabaú
7598/41 Rio Pequeno - Anhangabaú
7701/10 Jd. Guarau - Term. Amaral Gurgel
771P/41 CDHU Raposo Tavares - Hosp. das Clínicas
775A/10 Jd. Adalgiza - Metrô Vila Mariana
775V/10 Rio Pequeno - Metrô Santa Cruz
778J/10 Jd. Arpoador - Metrô Barra Funda
778J/41 Cohab Raposo Tavares - Metrô Barra Funda
778R/10 Cohab Raposo Tavares – Term. Princesa Isabel
7904/10 Jd. Maria Luiza – Clínicas
Itinerários alterados:
701T/10 Jd. Paulo VI – Center Norte
7454/10 COHAB Educandário – Term. Princ. Isabel
Ida: Sem alteração.
Volta: Normal até a Av., Pte. e Av. Eusébio Matoso, Praça Jorge de Lima, Av. Prof. Francisco Morato, Rua MMDC, Rua Reação, prosseguindo normal.
714C/10 COHAB Educandário - Lgo. da Pólvora
Ida: Sem alteração.
Volta: Normal até a Rua Sumidouro, Av. Brig. Faria Lima, Rua Cardeal Arcoverde, Av., Pte. e Av. Eusébio Matoso, Praça Jorge de Lima, Av. Prof. Francisco Morato, Rua MMDC, Rua Reação, prosseguindo normal.
771P/10 Jd. João XXIII - Hosp. das Clínicas
Sentido Único: Normal até a Rua Sumidouro, Av. Brig. Faria Lima, Rua Cardeal Arcoverde, Av., Pte. e Av. Eusébio Matoso, Praça Jorge de Lima, Av. Prof. Francisco Morato, Rua MMDC, Rua Reação, prosseguindo normal.
7903/10 Jd. João XXIII/Educ. – Pça. Ramos de Azevedo
Sentido Único: Normal até a Av., Pte. e Av. Eusébio Matoso, Praça Jorge de Lima, Av. Prof. Francisco Morato, Rua MMDC, Rua Reação, prosseguindo normal
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
Uma bicicleta passa pela ciclorrota a cada 260 carros
A reportagem do jornal Destak acompanhou em duas horas e meia em um dos trechos. Foram 1,3 mil carros e apenas cinco bikes. Em média, a cada bicicleta que circula pela rota compartilhada no Brooklin (zona sul), passam 260 carros.
Lançada há quase dois meses para incentivar o uso das bicicletas em viagens pequenas, ela ainda é subutilizada, conforme constatou a reportagem do Destak.
Foram feitas duas visitas de 1h15 cada em horários de pico da manhã e tarde. Na quinta-feira, das 18h15 às 19h30, passaram por um trecho da ciclorrota dois ciclistas. No mesmo período, foram cerca de 700 carros. Na sexta, das 8h15 às 9h30, perto de 500 carros circularam pela via, enquanto três ciclistas fizeram o mesmo.
O conceito da ciclorrota é diferente da ciclofaixa de lazer, que "separa" uma faixa das vias só aos domingos e feriados nacionais. Enquanto na ciclovia só entram as "magrelas', na ciclorrota é estimulado o uso misto. Por isso ela funciona todos os dias da semana, durante 24 horas.
O trecho do Brooklin tem 15 km e passa por vias que ligam os parques do Cordeiro, na altura da avenida Vicente Rao, e Severo Gomes, perto da avenida Jornalista Roberto Marinho. As vias selecionadas possuem tráfego local. Ou seja, não são usadas por veículos maiores, tais como caminhões e ônibus.
A prefeitura havia anunciado um projeto semelhante para o centro com o objetivo de interligar pontos turísticos e culturais da região, nos fins de semana. Porém, procurada na última sexta-feira para comentar o assunto, não deu prazo nem especificou em que vias ela será montada.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) informou que a maior parte dos usuários faz uso da ciclorrota para chegar ao trabalho. Os horários de maior movimento, segundo a companhia, são das 7h às 10h e das 17h às 20h.
Lançada há quase dois meses para incentivar o uso das bicicletas em viagens pequenas, ela ainda é subutilizada, conforme constatou a reportagem do Destak.
Foram feitas duas visitas de 1h15 cada em horários de pico da manhã e tarde. Na quinta-feira, das 18h15 às 19h30, passaram por um trecho da ciclorrota dois ciclistas. No mesmo período, foram cerca de 700 carros. Na sexta, das 8h15 às 9h30, perto de 500 carros circularam pela via, enquanto três ciclistas fizeram o mesmo.
O conceito da ciclorrota é diferente da ciclofaixa de lazer, que "separa" uma faixa das vias só aos domingos e feriados nacionais. Enquanto na ciclovia só entram as "magrelas', na ciclorrota é estimulado o uso misto. Por isso ela funciona todos os dias da semana, durante 24 horas.
O trecho do Brooklin tem 15 km e passa por vias que ligam os parques do Cordeiro, na altura da avenida Vicente Rao, e Severo Gomes, perto da avenida Jornalista Roberto Marinho. As vias selecionadas possuem tráfego local. Ou seja, não são usadas por veículos maiores, tais como caminhões e ônibus.
A prefeitura havia anunciado um projeto semelhante para o centro com o objetivo de interligar pontos turísticos e culturais da região, nos fins de semana. Porém, procurada na última sexta-feira para comentar o assunto, não deu prazo nem especificou em que vias ela será montada.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) informou que a maior parte dos usuários faz uso da ciclorrota para chegar ao trabalho. Os horários de maior movimento, segundo a companhia, são das 7h às 10h e das 17h às 20h.
Prefeitura quer usar R$ 1 bi do boom imobiliário para construção da Linha 20 - Rosa que vai ligar Lapa e Moema
A linha 20 - Rosa terá 12,3 quilômetros de extensão e ligará a Lapa, na zona oeste, a Moema, na zona sul. No cronograma do Metrô, o ramal é previsto para meados de 2025, mas a linha pode ser antecipada graças a um interesse da Prefeitura de São Paulo, que usaria o dinheiro do boom imobiliário da região da Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona sul, para investir pelo menos mais R$ 1 bilhão na linha.
O Estadão antecipou uma série de informações que já eram conhecidas nos fóruns de "ferro-fans". A linha 20-Rosa faz parte do Plano Expansão 2020 do Metrô. O estudo projeta o sistema com até 161 estações de metrô na Região Metropolitana - hoje são 62 - e ampliação dos atuais 70,6 km para 184,2 km de linhas. A previsão de investimento estadual na rede é de R$ 27,4 bilhões até 2015.
Projeções iniciais mostram 14 estações da linha 20, espalhadas pelas zonas estritamente residenciais próximas da Praça Panamericana e por toda a extensão da Faria Lima. No mapa do Metrô, é possível ver que a futura linha tem tudo para ser polêmica, uma vez que passa por áreas valorizadas, como Jardim Europa e Jardim América.
Segundo a reportagem, o dinheiro da Prefeitura viria das contrapartidas pagas pelo mercado imobiliário da região da Operação Urbana Faria Lima para construir prédios acima do limite da lei de zoneamento. Como o Estado revelou há duas semanas, o prefeito Gilberto Kassab (sem partido) enviou um projeto à Câmara Municipal que prevê a emissão de mais 500 mil Certificados de Potencial Construtivo (Cepacs), títulos que permitem a construção de edifícios mais altos. Esses papéis devem render cerca de R$ 2 bilhões aos cofres públicos - no último leilão da operação, em 25 de maio de 2010, cada Cepac foi comercializado por R$ 4 mil, valor considerado baixo, pela demanda do mercado. Parte do valor arrecadado deve ir para a Linha 20 do Metrô, já que, por lei, esse dinheiro deve ser aplicado no perímetro da Faria Lima.
"Temos um sistema de transporte público que precisa ser aprimorado naquela região e estamos conversando para conseguir acoplar o desenvolvimento dessa linha à Operação Urbana", disse o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Miguel Bucalem ao Estadão.
Outra alternativa que aumenta as chances de o ramal sair mais cedo é o interesse de investidores privados em fazer uma Parceria Público-Privada (PPP), mesmo modelo utilizado na Linha 4-Amarela. Segundo a reportagem apurou, a Prefeitura também articula essa possibilidade com o governo estadual.
O software de simulação de demanda do Metrô detectou que o novo ramal teria uma demanda diária média de 600 mil pessoas. "Nós achávamos que essa linha retiraria passageiros da Linha 9-Esmeralda de trens, que passa pela Marginal do Pinheiros. Mas isso não aconteceu, pois a demanda para essa nova linha é fortíssima", afirmou o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. No futuro, a Linha 20-Rosa deve ganhar ainda uma extensão de 10,7 km até o bairro de Rudge Ramos, em São Bernardo, com mais sete estações.
De Via Trolebus, com as informações de Estadão
O Estadão antecipou uma série de informações que já eram conhecidas nos fóruns de "ferro-fans". A linha 20-Rosa faz parte do Plano Expansão 2020 do Metrô. O estudo projeta o sistema com até 161 estações de metrô na Região Metropolitana - hoje são 62 - e ampliação dos atuais 70,6 km para 184,2 km de linhas. A previsão de investimento estadual na rede é de R$ 27,4 bilhões até 2015.
Projeções iniciais mostram 14 estações da linha 20, espalhadas pelas zonas estritamente residenciais próximas da Praça Panamericana e por toda a extensão da Faria Lima. No mapa do Metrô, é possível ver que a futura linha tem tudo para ser polêmica, uma vez que passa por áreas valorizadas, como Jardim Europa e Jardim América.
Segundo a reportagem, o dinheiro da Prefeitura viria das contrapartidas pagas pelo mercado imobiliário da região da Operação Urbana Faria Lima para construir prédios acima do limite da lei de zoneamento. Como o Estado revelou há duas semanas, o prefeito Gilberto Kassab (sem partido) enviou um projeto à Câmara Municipal que prevê a emissão de mais 500 mil Certificados de Potencial Construtivo (Cepacs), títulos que permitem a construção de edifícios mais altos. Esses papéis devem render cerca de R$ 2 bilhões aos cofres públicos - no último leilão da operação, em 25 de maio de 2010, cada Cepac foi comercializado por R$ 4 mil, valor considerado baixo, pela demanda do mercado. Parte do valor arrecadado deve ir para a Linha 20 do Metrô, já que, por lei, esse dinheiro deve ser aplicado no perímetro da Faria Lima.
"Temos um sistema de transporte público que precisa ser aprimorado naquela região e estamos conversando para conseguir acoplar o desenvolvimento dessa linha à Operação Urbana", disse o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Miguel Bucalem ao Estadão.
Outra alternativa que aumenta as chances de o ramal sair mais cedo é o interesse de investidores privados em fazer uma Parceria Público-Privada (PPP), mesmo modelo utilizado na Linha 4-Amarela. Segundo a reportagem apurou, a Prefeitura também articula essa possibilidade com o governo estadual.
O software de simulação de demanda do Metrô detectou que o novo ramal teria uma demanda diária média de 600 mil pessoas. "Nós achávamos que essa linha retiraria passageiros da Linha 9-Esmeralda de trens, que passa pela Marginal do Pinheiros. Mas isso não aconteceu, pois a demanda para essa nova linha é fortíssima", afirmou o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. No futuro, a Linha 20-Rosa deve ganhar ainda uma extensão de 10,7 km até o bairro de Rudge Ramos, em São Bernardo, com mais sete estações.
De Via Trolebus, com as informações de Estadão
Horário na linha 4 do metrô de SP será ampliado em três semanas, diz Metrô
Amanhã serão inauguradas as estações Luz e República, da linha 4-amarela, operada pela ViaQuatro. No início, estas estações vão operar das 10h às 15h. Mas o governo pretende estender o horário no máximo três semanas.
Após a adaptação, as estações vão operar das 4h40 à 0h (sábados até a 1h). A linha deve atrair mais de 500 mil pessoas por dia neste ano. A informação foi confirmada por Luís Valença, presidente da ViaQuatro, em entrevista à ao Jornal Folha de SP.
"Estamos prontos [para operar em horário normal], mas queremos acompanhar, com um pouco de cautela, ver como as pessoas vão se comportar. Principalmente na Luz, que terá um fluxo grande de passageiros", disse. No ano que vem, o número de passageiros por dia na linha deve chegar a 700 mil. "Temos estudos que mostram que, mesmo no horário de pico, não chegaremos a esse número. Para isso, será preciso usar de dez a 12 trens nos horários de maior movimento. Hoje, são quatro."
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
Após a adaptação, as estações vão operar das 4h40 à 0h (sábados até a 1h). A linha deve atrair mais de 500 mil pessoas por dia neste ano. A informação foi confirmada por Luís Valença, presidente da ViaQuatro, em entrevista à ao Jornal Folha de SP.
"Estamos prontos [para operar em horário normal], mas queremos acompanhar, com um pouco de cautela, ver como as pessoas vão se comportar. Principalmente na Luz, que terá um fluxo grande de passageiros", disse. No ano que vem, o número de passageiros por dia na linha deve chegar a 700 mil. "Temos estudos que mostram que, mesmo no horário de pico, não chegaremos a esse número. Para isso, será preciso usar de dez a 12 trens nos horários de maior movimento. Hoje, são quatro."
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Metrô em Xangai: 20 anos e 12 linhas. Brasileiros e Chineses discutem sobre sistemas metroviários
O secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, recebeu, na manhã desta segunda-feira (12/9), representantes da Autoridade Municipal de Transportes e Portos de Xangai, a maior cidade chinesa, com 23 milhões de habitantes. O encontro foi realizado na sede da Secretaria, na região central de São Paulo, a convite da UITP (União Internacional de Transporte Público).
Segundo o Metrô, Jurandir Fernandes apresentou a situação atual da rede metroferroviária, com 330 quilômetros de linhas e que transporta 6,6 milhões de passageiros por dia, e sua configuração nos próximos anos. “Estamos construindo quatro linhas de metrô ao mesmo tempo. Até 2014, teremos 100 km de metrô, mais 40 km de trem, totalizando 500 km de linhas e nove milhões de usuários por dia. Nesse período, também vamos ligar os dois maiores aeroportos do Brasil (Cumbica e Congonhas) à rede sobre trilhos”, resumiu.
Ainda segundo o secretário, considerando o horizonte de 2020, a rede metroferroviária poderá chegar a 700 km de linhas totalmente integradas, do ponto de vista físico e de tarifa. Tomara...
As linhas gerenciadas pela EMTU/SP também chamaram a atenção dos dirigentes chineses por sua abrangência e modelagem: o governo do Estado constrói os terminais e corredores, encarregando-se a iniciativa privada da aquisição de ônibus, garagens e operação.
Metrôs de São Paulo e Xangai
Os representantes chineses também apresentaram dados interessantes sobre o transporte sobre trilhos local. Xangai, com 23 milhões de habitantes, possui 12 linhas de metrô, que perfazem um total de 423 km, e nenhuma de trem metropolitano. São Paulo tem 330 km.
A primeira linha de metrô de Xangai começou a operar em 1991. Estão em construção cinco linhas de metrô e uma de trem intermunicipal, que deverão totalizar 650 km de linhas metropolitanas até 2015. Até 2014, a rede sobre trilhos em São Paulo chegará a 500 km.
O metrô de Xangai transporta 5,3 milhões passageiros por dia, com intervalos médios de três minutos entre os trens nos horários de pico. Atualmente, Metrô e CPTM transportam 6,3 milhões de usuários diariamente, com intervalos 1 minuto e 40 segundos na Linha 3-Vermelha e de até 4 minutos em algumas linhas da CPTM.
Segundo o Metrô, Jurandir Fernandes apresentou a situação atual da rede metroferroviária, com 330 quilômetros de linhas e que transporta 6,6 milhões de passageiros por dia, e sua configuração nos próximos anos. “Estamos construindo quatro linhas de metrô ao mesmo tempo. Até 2014, teremos 100 km de metrô, mais 40 km de trem, totalizando 500 km de linhas e nove milhões de usuários por dia. Nesse período, também vamos ligar os dois maiores aeroportos do Brasil (Cumbica e Congonhas) à rede sobre trilhos”, resumiu.
Fonte: Metrô |
As linhas gerenciadas pela EMTU/SP também chamaram a atenção dos dirigentes chineses por sua abrangência e modelagem: o governo do Estado constrói os terminais e corredores, encarregando-se a iniciativa privada da aquisição de ônibus, garagens e operação.
Metrôs de São Paulo e Xangai
Os representantes chineses também apresentaram dados interessantes sobre o transporte sobre trilhos local. Xangai, com 23 milhões de habitantes, possui 12 linhas de metrô, que perfazem um total de 423 km, e nenhuma de trem metropolitano. São Paulo tem 330 km.
A primeira linha de metrô de Xangai começou a operar em 1991. Estão em construção cinco linhas de metrô e uma de trem intermunicipal, que deverão totalizar 650 km de linhas metropolitanas até 2015. Até 2014, a rede sobre trilhos em São Paulo chegará a 500 km.
O metrô de Xangai transporta 5,3 milhões passageiros por dia, com intervalos médios de três minutos entre os trens nos horários de pico. Atualmente, Metrô e CPTM transportam 6,3 milhões de usuários diariamente, com intervalos 1 minuto e 40 segundos na Linha 3-Vermelha e de até 4 minutos em algumas linhas da CPTM.
A vez da CPTM: Companhia atinge marca de 2,5 milhões de usuários por dia
Agora é a vez da CPTM bater novo recorde. No ultimo dia 6, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos atingiu a marca histórica de 2.509.522, menos de um mês depois do Metrô ter chegado na casa dos 4 milhões de usuários por dia. O número registrado pela CPTM é 15% superior à média diária de dezembro de 2010. O crescente carregamento das seis linhas da CPTM se explica pela ampliação metroviária e, de acordo com o governo do Estado, pela modernização da rede.
Se por um lado, o serviço prestado melhorou, por outro, mostra a superlotação agravada por intervalos excessivos entre as composições. Na Linha 7-Rubi, por exemplo, há, em média, 8,4 pessoas por m², quando o ideal e considerado confortável é de até 6 usuários por m².
Outro fator para esse aumento de demanda, são as novas estações de integração com o Metrô. A linha 9 - Esmeralda, por exemplo, possui integração com o sistema metroviário em duas paradas: Pinheiros e Santo Amaro. A média diária de passageiros que fazem a transferência cresceu 44% entre agosto do ano passado e o mesmo mês deste ano: hoje são 66,2 mil por dia.
Estes números mostram que cada vez mais o Governo do Estado terá que igualar os dois serviços, o que não ocorrerá a médio prazo. Com a troca da sinalização previstas para as 6 linhas da CPTM, o esperado é que nos próximos anos as ligações ferroviárias reduzam o intervalo para 3 minutos, bem diferente dos 85 segundos que estão sendo implantados na linha 3 - vermelha do Metrô.
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
Se por um lado, o serviço prestado melhorou, por outro, mostra a superlotação agravada por intervalos excessivos entre as composições. Na Linha 7-Rubi, por exemplo, há, em média, 8,4 pessoas por m², quando o ideal e considerado confortável é de até 6 usuários por m².
Outro fator para esse aumento de demanda, são as novas estações de integração com o Metrô. A linha 9 - Esmeralda, por exemplo, possui integração com o sistema metroviário em duas paradas: Pinheiros e Santo Amaro. A média diária de passageiros que fazem a transferência cresceu 44% entre agosto do ano passado e o mesmo mês deste ano: hoje são 66,2 mil por dia.
Estes números mostram que cada vez mais o Governo do Estado terá que igualar os dois serviços, o que não ocorrerá a médio prazo. Com a troca da sinalização previstas para as 6 linhas da CPTM, o esperado é que nos próximos anos as ligações ferroviárias reduzam o intervalo para 3 minutos, bem diferente dos 85 segundos que estão sendo implantados na linha 3 - vermelha do Metrô.
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Governo pode retomar quase 1.700 km de ferrovias
Quase 1.700 quilômetros de ferrovias - praticamente uma Transnordestina - podem voltar para as mãos do governo federal. Na semana passada, as empresas que administram a malha nacional entregaram à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) os projetos de recuperação de 33 trechos abandonados, que somam 5,5 mil quilômetros de estrada de ferro.
Segundo o diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, as propostas ainda serão estudadas. Em caso positivo, a agência poderá fazer novos leilões de concessão das áreas. Entre elas estão dois trechos da antiga Transnordestina, administradas pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), uma da América Latina Logística (ALL) e uma da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), controlada da Vale. Em alguns casos, as companhias podem ter de indenizar a União, de acordo com o diretor-geral da ANTT.
Nos demais 27 trechos, as concessionárias apresentaram plano para reativação dos ramais. Um deles é o da América Latina Logística (ALL), entre Pradópolis e Colina, em São Paulo, num total de 131 km. A recuperação das áreas vai elevar a capacidade da ferrovia brasileira. De acordo com dados da ANTT, apenas 10% da malha de 28 mil quilômetros é plenamente usada.
Com as informações de Agência Estado
Segundo o diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, as propostas ainda serão estudadas. Em caso positivo, a agência poderá fazer novos leilões de concessão das áreas. Entre elas estão dois trechos da antiga Transnordestina, administradas pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), uma da América Latina Logística (ALL) e uma da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), controlada da Vale. Em alguns casos, as companhias podem ter de indenizar a União, de acordo com o diretor-geral da ANTT.
Nos demais 27 trechos, as concessionárias apresentaram plano para reativação dos ramais. Um deles é o da América Latina Logística (ALL), entre Pradópolis e Colina, em São Paulo, num total de 131 km. A recuperação das áreas vai elevar a capacidade da ferrovia brasileira. De acordo com dados da ANTT, apenas 10% da malha de 28 mil quilômetros é plenamente usada.
Com as informações de Agência Estado
Ampliação da Linha 4 - Amarela nesta segunda deve tirar passageiros do Ônibus e lotar Metrô
A ampliação no horário de funcionamento da Linha 4-Amarela e do trecho final da Linha 2-Verde (Estações Tamanduateí e Vila Prudente) deve fazer com que muitos usuários que utilizam os ônibus migrem para o sistema metroferroviário. De acordo com dados divulgados pela SPTrans na semana passada, o Corredor Campo Limpo/Rebouças/Centro, por exemplo, registrou, em agosto, queda de 25 mil usuários por dia útil em relação ao mesmo mês de 2010 - caiu de 400 mil para 375 mil passageiros.
A Prefeitura atribui a queda ao fato de a Linha 4-Amarela - paralela ao corredor - ter passado a fechar mais tarde, absorvendo, assim, parte da demanda do fim da tarde. Situação parecida ocorreu no Expresso Tiradentes, ex-Fura Fila. O serviço foi usado por 5 mil pessoas a menos na média de junho, ante igual período de 2010. A redução se explica pela extensão da Linha 2-Verde à Vila Prudente.
Especialistas apontam que a tendência é de que essa migração aumente a partir desta segunda (12), quando o trecho entre as Estações Butantã e Paulista da Linha 4 passará a operas das 4h40 à meia noite. Além disso, o ramal será ampliado ao centro. "Com o tempo, as pessoas passarão a usar os ônibus para os trajetos curtos e o metrô para os mais longos", diz Rogério Belda, diretor da Associação Nacional de Transportes Públicos.
Linha 4 - Amarela deve ter grande aumento de passageiros
Com a inauguração das estações Luz e República, a linha chegará ao centro e se integrará às linhas 1-Azul (a partir da Luz) e 3-Vermelha (República) e às linhas 7-Rubi, 10-Turquesa e 11-Coral da CPTM. Com essas novas integrações, o número de passageiros da linha amarela, que hoje é de 190 mil por dia, deve mais do que dobrar ainda neste ano. Em 2012, deve saltar ainda mais, para 700 mil, apontam dados do Metrô.
"Não esperamos superlotação, mas temos a perspectiva de trem cheio. Não existe a ilusão desse conforto que tem hoje", comentou Luís Valença, presidente da concessionária que administra a linha amarela, ViaQuatro, em entrevista à Folha de S.Paulo.
Os passageiros que passarão a usar a Linha 4-Amarela não necessariamente serão novos usuários do Metrô. Muitos deles já utilizavam o sistema, mas passarão a fazer um trajeto mais conveniente, aproveitando as interligações na Luz e na República - além das novas ligações com a 1-Azul e 3-Vermelha, o ramal já se conectava com a 2-Verde e a 9-Esmeralda da CPTM.
Mas as estações Luz e República também trarão à rede cerca de 224 mil novas pessoas por dia, segundo projeções feitas pelo professor Samy Dana, da Escola de Economia da FGV (Fundação Getulio Vargas), e pelo analista João Gabriel Viol, da Consultoria Júnior de Economia da FGV.
Por outro lado, o Metrô espera que o fluxo de passageiros diminua cerca de 20% na estações Sé e Paraíso.
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
A Prefeitura atribui a queda ao fato de a Linha 4-Amarela - paralela ao corredor - ter passado a fechar mais tarde, absorvendo, assim, parte da demanda do fim da tarde. Situação parecida ocorreu no Expresso Tiradentes, ex-Fura Fila. O serviço foi usado por 5 mil pessoas a menos na média de junho, ante igual período de 2010. A redução se explica pela extensão da Linha 2-Verde à Vila Prudente.
Especialistas apontam que a tendência é de que essa migração aumente a partir desta segunda (12), quando o trecho entre as Estações Butantã e Paulista da Linha 4 passará a operas das 4h40 à meia noite. Além disso, o ramal será ampliado ao centro. "Com o tempo, as pessoas passarão a usar os ônibus para os trajetos curtos e o metrô para os mais longos", diz Rogério Belda, diretor da Associação Nacional de Transportes Públicos.
Linha 4 - Amarela deve ter grande aumento de passageiros
Com a inauguração das estações Luz e República, a linha chegará ao centro e se integrará às linhas 1-Azul (a partir da Luz) e 3-Vermelha (República) e às linhas 7-Rubi, 10-Turquesa e 11-Coral da CPTM. Com essas novas integrações, o número de passageiros da linha amarela, que hoje é de 190 mil por dia, deve mais do que dobrar ainda neste ano. Em 2012, deve saltar ainda mais, para 700 mil, apontam dados do Metrô.
"Não esperamos superlotação, mas temos a perspectiva de trem cheio. Não existe a ilusão desse conforto que tem hoje", comentou Luís Valença, presidente da concessionária que administra a linha amarela, ViaQuatro, em entrevista à Folha de S.Paulo.
Os passageiros que passarão a usar a Linha 4-Amarela não necessariamente serão novos usuários do Metrô. Muitos deles já utilizavam o sistema, mas passarão a fazer um trajeto mais conveniente, aproveitando as interligações na Luz e na República - além das novas ligações com a 1-Azul e 3-Vermelha, o ramal já se conectava com a 2-Verde e a 9-Esmeralda da CPTM.
Mas as estações Luz e República também trarão à rede cerca de 224 mil novas pessoas por dia, segundo projeções feitas pelo professor Samy Dana, da Escola de Economia da FGV (Fundação Getulio Vargas), e pelo analista João Gabriel Viol, da Consultoria Júnior de Economia da FGV.
Por outro lado, o Metrô espera que o fluxo de passageiros diminua cerca de 20% na estações Sé e Paraíso.
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
SPTrans cria linha e amplia horários de atendimento nas estações da linha 4 do Metrô
Com a ampliação do horário da linha 4 - amarela, entre 4h40 até a meia noite de segunda à sábado, e com a inauguração do trecho entre a Paulista e Luz, a SPTrans criou uma linha e amplia horários de atendimento nas estações do mais novo ramal metroviário da capital. Será estendido o horário de atendimento da linha 8012/12 Metrô Butantã – Cidade Universitária a partir do dia 12 de setembro, funcionando até 0h30.
Uma nova linha foi criada com a numeração 8075/10 Terminal Campo Limpo – Metrô Butantã, que começa a operar no dia 15 de setembro, com intervalos de 8 minutos entre partidas, contando com 12 veículos no pico. Confira o itinerário: Linha e itinerário:
Ida: Term. Campo Limpo, Estr. do Campo Limpo, Rua Alves dos Santos, Rua Pe. Correia de Almeida, Rua José Felix, Av. Prof. Francisco Morato, Pr. Pau la Moreira, Av. dos Tres Poderes, Av. Eliseu de Almeida, Av. Caxingui, Rua Camargo, Terminal Butantã.
Volta: Term. Butantã, Rua MMDC, Rua Camargo, Praça Vicente Rodrigues, Av. Afrânio Peixoto, Rua Alvarenga, Rua Sapetuba, Av. Prof. Francisco Morato, Rua José Felix, Rua Jorge Amado, Estr. do Campo Limpo, Term. Campo Limpo.
A nova linha por hora vai rodar apenas em dia úteis.
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
Uma nova linha foi criada com a numeração 8075/10 Terminal Campo Limpo – Metrô Butantã, que começa a operar no dia 15 de setembro, com intervalos de 8 minutos entre partidas, contando com 12 veículos no pico. Confira o itinerário: Linha e itinerário:
Ida: Term. Campo Limpo, Estr. do Campo Limpo, Rua Alves dos Santos, Rua Pe. Correia de Almeida, Rua José Felix, Av. Prof. Francisco Morato, Pr. Pau la Moreira, Av. dos Tres Poderes, Av. Eliseu de Almeida, Av. Caxingui, Rua Camargo, Terminal Butantã.
Volta: Term. Butantã, Rua MMDC, Rua Camargo, Praça Vicente Rodrigues, Av. Afrânio Peixoto, Rua Alvarenga, Rua Sapetuba, Av. Prof. Francisco Morato, Rua José Felix, Rua Jorge Amado, Estr. do Campo Limpo, Term. Campo Limpo.
A nova linha por hora vai rodar apenas em dia úteis.
Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.
Alphaville deve ganhar linha da CPTM após 2015
Depois de anunciar o trem expresso entre Barueri e Pinheiros, que reduzirá o trajeto em 15 minutos, o governo do estado arrasta o projeto, que prevê uma linha de trem para Alphaville, para o ano de 2015. Antes, havia um projeto em estudo pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) para que o ramal chegasse em 2012.
De acordo com a CPTM, o projeto Expresso Oeste-Sul terá um traçado paralelo às linhas 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi) e 9-Esmeralda (Osasco-Grajáu), no trecho entre as estações Barueri (linha 8-Diamante) e Pinheiros (localizada na linha 9-Esmeralda), com paradas em Osasco e Carapicuíba.
A distância prevista é de 20,8 km, num percurso percorrido em 18 minutos. A demanda estimada é de cerca de 220 mil passageiros por dia. O custo da passagem para o Expresso Oeste-Sul deverá ser o mesmo de todo o sistema, hoje R$ 2,90, assim como já praticado em outro serviço expresso implantado na linha 11-Coral, o Expresso Leste. O custo inicial do investimento está estimado em R$ 808 milhões. A previsão é de que as obras tenham início em 2013 e sejam concluídas no final de 2015.
Em relação à extensão da Linha 8-Diamante até Alphaville, a CPTM estuda a implantação desse serviço ligando os municípios de Barueri e Carapicuíba. A previsão é contratar, até 2012, o projeto funcional, que dará as diretrizes de traçado, valores estimados para o empreendimento e localização das estações. Após a conclusão desse estudo, serão contratados os projetos básico e executivo.
A expectativa é que esse serviço entre em operação após 2015. Ou seja, se for depender apenas do investimento em transporte público, os moradores de Alphaville e Tamboré terão de conviver mais quatro anos, por baixo, com os congestionamentos diários.
O investimento em transporte público de qualidade é apontado por especialistas como um das alternativas para reduzir os congestionamentos e o número de veículos nas ruas. Na região, as prefeituras de Barueri e de Santana de Parnaíba têm realizado ações, alterado traçados e implantado semáforos para reordenar o tráfego, mas as medidas ainda não tiveram impacto direto nos congestionamentos, que têm, inclusive, atrapalhado estudantes, os quais não conseguem chegar todos os dias no horário de entrada.
A Prefeitura de Barueri informa que faz o acompanhamento e que registrou uma redução no horário de rush do final do dia. “Antes os congestionamentos iam até as 20h ou 20h30, agora, o trânsito fica melhor por volta das 19h30”, disse o secretário de Assuntos de Segurança, Edson Santos, responsável pelo Demutran (Departamento Municipal de Trânsito). No entanto, alguns moradores alertam que os congestionamentos estão começando mais cedo. “Atualmente, às 16h, você já encontra as ruas lotadas e o tráfego bastante lento”, alerta Diógenes Mendes.
Com as informações de Folha de Alphaville
De acordo com a CPTM, o projeto Expresso Oeste-Sul terá um traçado paralelo às linhas 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi) e 9-Esmeralda (Osasco-Grajáu), no trecho entre as estações Barueri (linha 8-Diamante) e Pinheiros (localizada na linha 9-Esmeralda), com paradas em Osasco e Carapicuíba.
A distância prevista é de 20,8 km, num percurso percorrido em 18 minutos. A demanda estimada é de cerca de 220 mil passageiros por dia. O custo da passagem para o Expresso Oeste-Sul deverá ser o mesmo de todo o sistema, hoje R$ 2,90, assim como já praticado em outro serviço expresso implantado na linha 11-Coral, o Expresso Leste. O custo inicial do investimento está estimado em R$ 808 milhões. A previsão é de que as obras tenham início em 2013 e sejam concluídas no final de 2015.
Em relação à extensão da Linha 8-Diamante até Alphaville, a CPTM estuda a implantação desse serviço ligando os municípios de Barueri e Carapicuíba. A previsão é contratar, até 2012, o projeto funcional, que dará as diretrizes de traçado, valores estimados para o empreendimento e localização das estações. Após a conclusão desse estudo, serão contratados os projetos básico e executivo.
A expectativa é que esse serviço entre em operação após 2015. Ou seja, se for depender apenas do investimento em transporte público, os moradores de Alphaville e Tamboré terão de conviver mais quatro anos, por baixo, com os congestionamentos diários.
O investimento em transporte público de qualidade é apontado por especialistas como um das alternativas para reduzir os congestionamentos e o número de veículos nas ruas. Na região, as prefeituras de Barueri e de Santana de Parnaíba têm realizado ações, alterado traçados e implantado semáforos para reordenar o tráfego, mas as medidas ainda não tiveram impacto direto nos congestionamentos, que têm, inclusive, atrapalhado estudantes, os quais não conseguem chegar todos os dias no horário de entrada.
A Prefeitura de Barueri informa que faz o acompanhamento e que registrou uma redução no horário de rush do final do dia. “Antes os congestionamentos iam até as 20h ou 20h30, agora, o trânsito fica melhor por volta das 19h30”, disse o secretário de Assuntos de Segurança, Edson Santos, responsável pelo Demutran (Departamento Municipal de Trânsito). No entanto, alguns moradores alertam que os congestionamentos estão começando mais cedo. “Atualmente, às 16h, você já encontra as ruas lotadas e o tráfego bastante lento”, alerta Diógenes Mendes.
Com as informações de Folha de Alphaville