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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Resumo Semanal: Top 5 dos Transportes Públicos


O Sábado é marcado no noticiário de transportes pela assinatura do contrato da Linha 17 - Ouro, feita pelo governador Geraldo Alckmin, acompanhado do secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e do presidente da Companhia do Metrô, Sérgio Avelleda. A previsão é que a linha tenha aproximadamente 18 quilômetros de extensão e 18 estações, no entanto alguns moradores contestam a obra, por ser em via elevada em forma de monotrilho, temem pela degradação de imóveis da região. Alguns residentes do Morumbi pedem ao governo o Metrô subterrâneo.



Nesta quinta feira passageiros da linha 4 - amarela tiveram apuros, após queda de energia. Das 19h10 até as 20h30 a linha apresentava problemas na circulação. Após este horário a operação foi normalizada, e estendida até as 21h30, para ninguém perder a viagem.



A semana foi marcada pelo anúncio do Governo da construção do Trem de Guarulhos. A linha 13- Jade, que já havia sido prometida em gestões anteriores, deve atingir o aeroporto. Algumas reportagens sensacionalistas chegaram a publicar que a ligação do aeroporto com a capital seria no padrão CPTM. O fato é que a região precisa de transporte de alta capacidade, ainda que seja nos moldes das atuais linhas ferroviárias. Ou alguém topo encarar um ônibus lotado na Dutra?



No sábado o governo deu o ponta pé inicial (oficial) para a construção do prolongamento da linha 5 - lilás. Serão mais 12 quilômetros, 11 estações novas, e vão atender a 250 mil passageiros por dia, e vai passar a atender 650 mil passageiros por dia contanto toda a extensão, do capão Redondo a Chácara Klabin. Mas como Metrô em São Paulo significa muvuca, estudos já dizem que a longo prazo a linha 5 - lilás pode ser mais carregada que a linha 3 - vermelha.



Morre o jornalista Ariverson Feltrin, que escrevia para o Jornal do Commercio, revistas Anuário do Ônibus, TechiniBus, Transporte Mundial, entre outras. O Jornalista foi encontrado na terça-feira, dia 26 de julho, morto em casa.



Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

Linha 5 - Lilás vai ganhar novo sistema de sinalização, o CBTC

A Bombardier vai fornecer a nova sinalização da Linha 5-Lilás do Metrô . De acordo com a reportagem da Revista Ferroviária, o metrô informou que a licitação já foi concluída e aguarda os procedimentos burocráticos necessários para a assinatura do contrato.


A linha deve ganhar o CBTC (Communication-based Train Control), que permite a redução do tempo de intervalo entre os trens nas estações. A estimativa é que a espera nas plataformas seja de 75 segundos.


A Linha 5-Lilás opera atualmente com 8,4 km de extensão, e será expandida em aproximadamente 11,6 km até a região da Chácara Klabin, com 11 estações e mais 26 trens, estes que serão fornecidos pela CAF.



Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Falta de energia em SP atingiu trens da linha 4 do Metrô nesta quinta feira

Um apagão atingiu as zonas oeste e sul de São Paulo, e deixou as quatro estações da linha 4-amarela do metrô paralisadas desde as 19h11 desta quinta-feira, segundo a concessionária ViaQuatro.


Segundo a empresa, quatro trens em túneis da linha e os passageiros ficaram parados dentro dos tuneis, e precisaram ser evacuados. Nesta quinta feira, a linha 4 - Amarela, que habitualmente funciona até as 21h00, hoje operou até as 21h30, para que todos os usuários pudessem chegar ao destino. Os passageiros que por ventura quiseram deixar as estações, receberam de volta os bilhetes.


Devido ao problema, as hashtags #semluz e #apagaosp ganharam destaque no Twitter no início da noite. 



Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

Novo ponto de ônibus de eucalipto provoca polêmica

Robson Fernandjes/AE

A troca de 500 pontos de ônibus de madeira por postes de eucalipto, prevista agora em um pregão eletrônico da Prefeitura de São Paulo, provocou críticas de empresas contrárias à medida. As contestações são de que o governo fomenta o avanço de uma cultura que tem causado danos à mata atlântica e aos lençóis freáticos do Estado. A Prefeitura defende a medida e quer estendê-la para 12 mil pontos.


Um dos boletins de contestação publicado no Diário Oficial da Cidade defende o uso da madeira ecológica de plástico e acusa a Prefeitura de fomentar um plantio questionado juridicamente em três cidades da região do Vale do Ribeira, na divisão entre São Paulo e Paraná. A argumentação também diz que a secagem desses postes após a lavagem demora até três meses e é feita com arsênico, produto altamente poluente. As empresas ainda ressaltam que o poste de eucalipto dura em média três anos, ante os sete anos da madeira ecológica.


‘Choradeira’. O governo argumenta que "as especificações dos pontos de madeira de eucalipto estão de acordo com as legislações vigentes" e os questionamentos jurídicos ao plantio se limitam a três cidades do Vale do Paraíba.


Para empresas que disputam o pregão, entretanto, o material usado para proteger o eucalipto contra fungos e cupins também pode causar danos ambientais.


Já a ONG SOS Mata Atlântica apoia o plano. "Hoje 70% da madeira comercializada em São Paulo é ilegal. É claro que usar o eucalipto de replantio é melhor opção. As empresas que vivem do comércio da madeira estão articulando essa choradeira para barrar uma medida ótima", avaliou Mário Mantovani, coordenador da SOS.


Com as informações de Agência Estado

Estacionamento de bicicletas aumenta 11% em relação a 2010, mas ainda é pouco

Não é de hoje que vêm crescendo o número de pessoas que aderem a bicicleta como meio de locomoção. Segundo reportagem do jornal Destaq, as paradas nos bicicletários públicos em estações de metrô, terminais de ônibus e estacionamentos de carros cresceram 11% no primeiro semestre deste ano, em relação a 2010. 


Ainda que haja mais incentivos por parte do governo, como estes bicicletários em estações de Metrô, e a inauguração da Ciclorrota por parte da prefeitura, um projeto concreto para todos que viajam de bicicleta ainda é inexistente. 


A maior ação seria uma fiscalização efetiva para fazer valer o código de trânsito, onde prevê que o maior (veículo) é responsável pelo menor, no caso os carros precisam respeitar mais as magrelas. Muitas vezes mexer no bolso do senhor motorista surte efeitos.  



Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

Monotrilho do Abc terá 2 fases. Confira as estações da linha 18 - Bronze

Linha 18 - Bronze do Metrô, que ligará a capital as cidades de Santo André, São Caetano e São Bernardo do Campo, terá 20 quilômetros de extensão, 19 estações. Previsto para atender cerca de 400 mil usuários diariamente, as obras estão previstas para o início do próximo ano. O Governo espera para 2014, começar a operação da linha, que têm chances de ser em forma de PPP (Parceria Publico privado).


As construções deve ser em 2 fases. Cinco delas, serão construídas apenas nesta segunda etapa do projeto, quando a linha chegará até o Grande Alvarenga, em São Bernardo do campo. 


Estações da Primeira Fase:


- São Paulo - Tamanduateí
- São Caetano - Carioca, Goiás, Espaço Cerâmica, Estrada das Lágrimas e Mauá
- São Bernardo - Rudge Ramos, Afonsina, Fundação Santo André, Winston Churchill, Senador Vergueiro, Baeta Neves e Paço Municipal


Estações da Segunda Fase


- São Bernardo - Djalma Dutra, Praça Lauro Gomes, Ferrazópolis, Café Filho, Capitão Casa e Alvarenga.




Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

SPtrans oficializa operação de linhas de trólebus em período ocioso

As linhas do sistema de trólebus 2002-10, 2290-10, 342M-10 e 4112-10 possuem itinerário ocioso, o corresponde quando o percurso do veículo não é remunerado, porem o trólebus gasta recursos (energia, horas de trabalho), nesse trajeto da garagem localizada na região do Tatuapé, Rua Nestor de Barros, nº 289, ao Terminal São Mateus e região central, localização dos pontos de controle. Portanto, no sentido de atender os usuários quando no percurso ocioso, a  SPTrans informou que essas linhas realizarão embarque/desembarque a partir da garagem aos respectivos pontos terminais a partir do dia 1º de agosto.


O que ficou obscuro, é por que outras linhas também não farão o mesmo procedimento, como 408A e 4113.


Linhas envolvidas:


2002/10  Term. Pq. D. Pedro II – Terminal Bandeira
2290/10 Term. São Mateus – Term. Pq. D. Pedro II
342M/10 Term. São Mateus – Terminal Penha
4112/10 Santa Margarida Maria – Praça da República


Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

Governo vai assinar no próximo sábado o contrato da linha 17 - Ouro do Metrô

Será assinado neste sábado, dia 30 de julho, o contrato da Linha 17 do Metrô. Serão 17,7 km de extensão e 18 estações. o Governo destaca a importância do ramal já que vai aumentar ainda mais a integração da rede com quatro conexões: com Linha 1, lá na estação Jabaquara, que é a Norte-Sul do Metrô; com a Linha 5, que é a Lilás, na estação Água Espraiada; com a Linha 4, que é a Amarela, na estação São Paulo/Morumbi, além da Linha 9 da CPTM na estação Morumbi.


 A previsão é ter já em 2014, a Linha 17 em funcionamento, ligando o Aeroporto de Congonhas até a estação Morumbi da CPTM. Essa ligação do aeroporto com o sistema de metrô e trens é muito importante para melhorar o acesso à cidade, facilitar a vida dos turistas, enfim, é assim em toda a grande metrópole do mundo, a ligação do aeroporto com o sistema de trem e de metrô, afirmou o Governador Geraldo Alckmin em entrevista.


Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

Metrô começa a instalar barreiras acústicas na Linha 3 - vermelha

Foto: Saviano Marcio, extraída do
 Forum SkyscraperCity

O metrô já está instalando painéis de alumínio na Linha 3-Vermelha do Metrô, entre as Estações Pedro II e Brás, para reduzir o ruído dos trens no trecho, que é em via elevada. A reivindicação é antiga de vários condomínios residenciais, que estão localizados no entorno do viaduto que possuí 200 metros de extensão. Até setembro de 2013, o Metrô pretende colocar barreiras em todo o trajeto entre as Estações Sé e Bresser-Mooca, totalizando 2,2 km de painéis. 


No trecho elevado da linha 2 - Verde entre as estações Sacomã e Vila Prudente já existem estes painéis.



Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Metrô e CPTM alertam sobre procedimentos para possíveis assaltos nas linhas metro-ferroviárias

De acordo o chefe de segurança do Metrô, Rubem Menezes, em reportagem do jornal local SPTV, da TV Globo, o Metrô e a CPTM registram em média todos os dias nove casos de roubos ou furtos. Os itens mais procurados são celulares e até Bilhete Único nos horários de pico.


A Delpom, Delegacia de Polícia do Metropolitano de São Paulo, que fica na estação Palmeiras-Barra Funda, tem poder de polícia dentro do Metrô. Em 5 linhas, a segurança é realizada por 1.180 agentes, à
paisana ou não. As estações possuem 948 câmeras e os trens, 910 câmeras. Mas a previsão é que daqui a um ano as paradas tenham entre 1.700 a 1.800 câmeras.


Menezes disse também que qualquer pessoa que viu alguma ocorrência de roubo ou furto deve comunicar imediatamente a um empregado do Metrô. "Quando ela faz isso todo um sistema de segurança é ativado. O Centro de Controle de Segurança começa a movimentar os agentes para atuar nessa situação", afirmou.


Denúncias podem ser feitas via SMS pelo fone 7333 2252 ao Metrô e pelo fone 7150 4949 à CPTM. O usuário precisa descrever o fato, o local e a pessoa. Segundo a companhia, de janeiro para cá, foram recebidas 18 mil mensagens.


O chefe de segurança aconselhou à vítima ficar calma após a ocorrência e procurar qualquer empregado do metrô, que deve atuar imediatamente. "Para que não ocorra um mal maior a ela, deve entregar o objeto de
desejo ao ladrão", disse Rubem Menezes.


Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

Governo diz que trem de Guarulhos vai ficar pronto em 2014

Segundo a Secretaria de Transportes Metropolitanos, por meio de nota, o projeto do Expresso Guarulhos, ligação ferroviária entre Guarulhos e a capital, será financiado com recursos do Orçamento estadual, pois não houve tempo de desmembrá-lo do Expresso Aeroporto dentro do Programa Estadual de Desestatização (PED).


A intenção do secretário Jurandir Fernandes era pedir verbas ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da mobilidade para viabilizar a linha férrea, mas não houve tempo hábil. Na semana passada a Assembleia Legislativa aprovou um pacote de demandas do governo estadual a Brasília, mas o Expresso Guarulhos não foi incluído.


Observadores acreditam que governo do Estado poderá também optar por recorrer ao Fundo de Desenvolvimento Metropolitano, instrumento que está sendo criado dentro da reorganização da Região Metropolitana de São Paulo, e que, segundo os contornos já divulgados de seus estatutos, deverá receber recursos de diversas fontes, inclusive prefeituras. Com isso, é possível até que a Prefeitura de Guarulhos possa ser convocada a arcar com ao menos parte desse projeto, que ligará o Parque Cecap à estação Tiquatira da linha 12 - Safira da CPTM, e futuramente com a linha 15- Branca do metrô, na zona leste de São Paulo.


Na semana passada o deputado estadual Alencar Santana (PT) esteve reunido com a diretoria da CPTM para tratar do tema, ainda envolto em muitas incógnitas apesar do apoio explícito do governador Geraldo Alckmin. A secretaria estadual adiantou ao DG, pelo menos, que o cronograma preliminar dessa estrada de ferro prevê a conclusão das obras para 2014.


Secretario garante a obra


Jurandir Fernandes anunciou nesta segunda-feira que o Trem de Guarulhos, cujo início das obras foi confirmado na semana passada durante sua visita à cidade, terá mais três quilômetros de extensão, chegando ao Aeroporto Internacional.


Durante o encontro realizado em São Paulo, o secretário apresentou ao deputado guarulhense os projetos para a cidade. Além de garantir a viabilização do Trem de Guarulhos em um novo projeto, conforme já havia anunciado o governador Geraldo Alckmin, ele terá mais três quilômetros de extensão, chegando ao Aeroporto Internacional, após a estação do Cecap.


De acordo com o secretário, esta foi a alternativa encontrada pelo Governo do Estado para atender à população, diante do fracasso do TAV (Trem de Alta Velocidade), projeto do governo federal, que já teve três processos de licitação frustrados. Para Carlos Roberto, o Trem de Guarulhos é uma das obras mais importantes na área dos transportes que Guarulhos irá receber nos próximos anos. "O trem atenderá cerca de 28 mil funcionários do aeroporto, além de toda a comunidade do Parque Cecap", afirmou o Carlos Roberto.


O Trem de Guarulhos deve ter as obras iniciadas em 2012.


Com as informações de Diário de Guarulhos e Guarulhos Web 

Governo quer construir trem Expresso da capital até Jundiaí

O governador de São Paulo está desenvolvendo um projeto para a criação de uma linha de trem expresso para ligar Jundiaí a São Paulo em 25 minutos. O projeto do Expresso Regional, citado pelo Governador
Geraldo Alckmin, prevê a construção de uma linha férrea paralela à usada hoje, a 7-Rubi, e ligará Jundiaí direto à Capital, sem paradas. A única transferência será na estação Barra Funda, em São Paulo, com
integração a outros trens e Metrô.


Até setembro o projeto funcional da linha pode ser concluído, e a partir daí serão dadas as diretrizes de traçado, valores estimados para empreendimentos, localização de estações e pátio de apoio para
operação. Segundo a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), após a conclusão desse estudo serão realizados os projetos básicos e executivo para detalhamento. Apesar da necessidade da construção de uma nova linha, parte dela poderá ser implantada na faixa de domínio atual.


Cerca de 400 mil passageiros utilizam diariamente a linha 7 que vai de Jundiaí para a Estação da Luz. Hoje, o trajeto dura, em média, 1h50 e tem 14 paradas: “O projeto será uma PPP (Parceria Público Privada)”,
afirma Alckmin, no entanto o maior fluxo de passageiros desce na Estação Francisco Morato.


Bem, é louvável a intenção do Governador, no entanto ele poderia concentrar esforços na melhoria da atual linha 7, esta que ainda possuí intervalos de 6 minutos no horário de pico, sem falar da frota, que contem composições dos anos 50. Esforços já foram feitos na linha, como compra de novos trens e troca do sistema de sinalização, mas as reclamações de quem usa os trens da linha 7- Rubi ainda são grandes.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Metrô é um dos locais mais seguros de SP, diz o presidente da companhia

Na semana passado, o assunto da vez nos transportes públicos foi os ataques sexuais que algumas pessoas sofreram dentro das dependências do metrô. Segundo o presidente da companhia, Sérgio Avelleda, o metrô da capital paulista é um dos locais mais seguros da cidade: "Não há nesse momento nenhum pico de ocorrências. Estamos com um nível de uma ocorrência de segurança pública por milhão de passageiros", segundo declarações de Avelleda para o jornal Estado de S. Paulo.


São registradas em média 3,5 ocorrências por dia. Sergio Avelleda explicou que esse número inclui também casos de discussão entre usuários e vandalismo, em um universo composto por 3,7 milhões de pessoas transportadas diariamente. "O metrô de São Paulo continua sendo um dos lugares mais seguros da cidade", afirmou.


Para garantir essa segurança, o Metrô conta com um efetivo de aproximadamente 8 mil funcionários e mais de mil seguranças. Além disso, a companhia investe na instalação de novas câmeras e na melhoria dos equipamentos já existentes. Toda a frota de trens novos ou reformados, contêm quatro câmeras por carro.


Para o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, a ocorrência de casos contra mulheres também decorre do perfil dos usuários. Estimativas do Metrô apontam que 55% das pessoas transportadas são do sexo feminino. "Então, é muito plausível que aconteçam alguns eventos como esses, mas eles não estão crescendo nem em termos relativos nem em termos absolutos", afirmou.


O secretário se mostrou preocupando com a possibilidade de que a divulgação de imagens dos acontecimentos pelas TVs crie um clima inexistente de insegurança na rede da capital. Da mesma forma, Fernandes alertou para a necessidade de o "conceito de estupro" não ser mal interpretado.


"Hoje, com o poder das imagens, elas repercutem durante uma semana com muita força. Agora, eu examino que houve uma ampliação do conceito de estupro nesses eventos (ocorridos nos últimos dias). E não é possível, ao ampliar o conceito, compará-lo ao conceito quando ele era mais restrito", explicou Fernandes.


Apesar de minimizarem os incidentes, as autoridades paulistas sinalizaram que o tema segurança é prioritário para o Metrô. "O usuário pode enviar denúncia por SMS (no número 11 7333 2252). Além disso, todas as estações contam com empregados treinados para receber ocorrências e agir", destacou Avelleda. 


Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

Poluição pode agravar quadros de calvície

Um estudo publicado em uma importante revista médica da área dermatológica mostrou que a poluição pode aumentar a queda de cabelo. Os médicos descobriram que a poluição entra na circulação e aumenta os radicais livres, substâncias que causam a inflamação da raiz do cabelo.


O problema atinge homens e mulheres. No sexo feminino, pode causar também a dermatite, que são manchas vermelhas no couro cabeludo. Além disso, o ar poluído prejudica a beleza dos cabelos e torna os fios enfraquecidos, ressecados e quebradiços.


Para tentar evitar a queda, a sugestão é tomar cuidado com a alimentação, ingerindo frutas e verduras que ajudam a combater os radicais livres, e com a higiene, mantendo os cabelos sempre limpos, evitando a água quente.


A poluição também faz mal para a pele, principalmente o rosto. Um estudo da Sociedade Brasileira de Dermatologia mostra que a pele absorve as impurezas e fica oleosa. Com isso, os poros entopem, causando cravos e espinhas. Os médicos dizem que o melhor jeito de combater é limpar bem o rosto com água e sabonete.


Com as informações de G1

sábado, 23 de julho de 2011

Resumo Semanal: Top 5 dos Transportes Públicos


O Governo do Estado quer um novo trem expresso, para ligar a estação Pinheiros da CPTM e do Metrô até Barueri, na região metropolitana de São Paulo. Com 20,8 km, batizado de Expresso Oeste-Sul, ele deve fazer a rota em 20 minutos, em uma linha paralela à via férrea atual, com paradas em Osasco e Carapicuíba. O trajeto hoje leva 35 minutos, com baldeação entre duas linhas da CPTM (8-diamante e 9-esmeralda) e 11 estações no meio do caminho. A expectativa é de 154 mil passageiros/dia.



A Egypt Engenharia, pertencente a Cíntia Branco e Mário Tadeu Farhat, parentes do secretário municipal de transportes, Marcelo Branco, quase quadruplicou o valor de seus contratos com o governo entre 2006, ano em que Branco entrou na administração e 2010. O prefeito Kassab disse que conhecia os serviços prestados pela empresa e defendeu a continuidade dos contratos. "Eu conheço a empresa, ela presta serviços há vários anos, mas não tenho conhecimento da natureza dos contratos. Sei que é uma empresa que presta serviços."



O Governo estuda uma PPP para a linha 6 - Laranja. Segundo o presidente  do metrô, Sergio Avelleda, a estrutura seria a mesma da linha amarela, em que a operação, o investimento na frota e em sistemas de sinalização e controle é feita por um agente privado. “Estamos estudando essa modelagem para acelerar um pouco o processo de execução da obra”, afirmou.



O governador Geraldo Alckmin assinou o decreto que autoriza a desapropriação de imóveis para a reconstrução da estação Suzano da Linha 11-Coral da CPTM. A área totaliza 15,1 mil metros quadrados e foi orçada em cerca de R$ 15,7 milhões. Com o decreto assinado pelo governador, as áreas ficam declaradas de utilidade pública a fim de serem desapropriadas. O Governo do Estado de São Paulo investirá R$ 37 milhões na reconstrução da estação Suzano. Com a entrega da estação no segundo semestre de 2012, o serviço Expresso Leste será estendido, solucionando as dificuldades de embarque existentes hoje em Guaianazes, cuja estação se tornou pequena diante do forte aumento da demanda na CPTM, nos horários de pico.



O descarrilamento de um trem de carga América Latina Logística (ALL) prejudicou o total funcionamento da Linha 9 - Esmeralda (Osasco - Grajaú), da CPTM, na manhã desta terça-feira, 19. O acidente aconteceu por volta das 2h30, e, às 7h30, a circulação estava interrompida entre as estações Presidente Altino e Osasco. Segundo ainda a CPTM, o intervalo de tempo entre os trens não foi alterado. Os passageiros tinham como única opção para a transferência entre a linha 9 e a Linha 8 - Diamante (Júlio Prestes - Itapevi) a estação Presidente Altino.


Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

Linha 5 - Lilás será a linha mais carregada da rede, diz estudos

Este sábado (23) foi marcado no noticiário de transportes, como o início das obras do prolongamento da linha lilás, que até 2015 vai ligar o Capão Redondo até a Chacára Klabin. Foram dez meses de espera até que o governo pudesse começar as obras de prolongamento da linha. Imóveis serão demolidos para instalação de um canteiro de obras na região de Santo Amaro, na zona sul. Mas o atraso no início da construção vai fazer com que apenas uma estação seja inaugurada até o fim da atual gestão estadual, em 2014.


Após a conclusão do trecho entre Largo Treze e Chácara Klabin, o governo quer levar a linha 5 para o Jardim Ângela. Após isto será possivelmente a linha com o trecho mais carregado da rede de Metrô de São Paulo, inclusive mais que a Linha 3 - vermelha, está que atualmente é a mais carregada do mundo, no entanto a linha que liga a Barra Funda até Itaquera deve receber reforços para reequilibrá-la no horizonte até 2025, como a construção da linha 15-Branca, que vai ligar a Vila Prudente até a Dutra, cortando a estação Penha, e também as próximas fases da linha 6 - Laranja, que vai terminar na Cidade Líder, bairro da Zona Leste, redistribuindo a demanda que hoje têm apenas a linha 3 - vermelha como opção. 



Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

Agora é para valer: Linha 5 - Lilás em obras até a Chácara Klabin

Geraldo Alckmin deu inicio neste sábado, as 10h00, às obras de expansão da Linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo, no trecho entre as estações Adolfo Pinheiro e Chácara Klabin. Estiveram presentes também o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e o presidente do Metrô, Sérgio Avelleda.


Para simbolizar o início das obras, o governador de São Paulo operou uma retroescavadeira para começar a demolição de um dos imóveis desapropriados que fará parte do canteiro de obras para a construção da futura Estação Alto da Boa Vista. O trecho entre Largo Treze e Adolfo Pinheiro, da primeira fase da ampliação, teve as obras iniciadas em setembro de 2009.


Dois "tatuzões" serão empregados na construção entre as estações Alto da Boa Vista e Água Espraiada, com dois túneis paralelos, e um "megatatuzão" construirá um túnel único desde a Avenida Bandeirantes, antes da Estação Ibirapuera, até a Chácara Klabin.



A expansão da Linha 5 entre Largo Treze e Chácara Klabin terá 11,5 km de extensão e 11 estações (Adolfo Pinheiro, Alto da Boa Vista, Borba Gato, Brooklin-Campo Belo, Água Espraiada, Ibirapuera, Moema, Servidor, Vila Clementino, Santa Cruz e Chácara Klabin). A previsão é que a Linha 5-Lilás seja totalmente concluída em 2015, passando a funcionar de Capão Redondo a Chácara Klabin, com 20 km de extensão e 17 estações, com demanda diária superior a 600 mil usuários. 






Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Enquanto o Monotrilho do Morumbi causa polêmica, o da Zona Leste valoriza os bairros

Quando se fala em Monotrilho, logo alguns (muitos) urbanistas levantam a questão do poluição visual em que este tipo de modal pode trazer. Com esse visual, nós paulistas de pronto lembramos do minhocão, e quão degradado é a Avenida São João, já que esta via abriga o elevado que só transporta os barulhentos e fedorentos carros. 


Mas, segundo a reportagem do Estadão, não é isso que está acontecendo, ou pelo menos o que vai acontecer com os bairros que estão recebendo os novos monotrilhos: Em construção entre a Vila Prudente e Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo, deve fazer que imóveis no entorno das futuras estações se valorizem, exatamente o contrário do esperado para construções vizinhas ao metrô leve que vai cruzar parte do Morumbi, na zona oeste. 


Comerciantes do trecho de 2,9 km da Avenida Professor Luiz Ignácio Anhaia Mello, que desde 2009 passa por obras de construção do ramal, 58 pilares de concreto já foram erguidos, esperam incrementar o movimento. “É positivo para a região, que está se valorizando”, diz Paulo Silas Pedroso, de 60 anos, dono de uma loja de brinquedos na via.
Para Pompeia, da Embraesp, como a área é carente de transporte coletivo de qualidade, a inauguração da linha deve fazer o preço de imóveis a até 1 km das estações crescer de 20% a 30%. “É uma obra muito importante. Só lamento que seja monotrilho, que leva menos gente. Deveria ser metrô.”


A reportagem do Estadão constatou que imobiliárias já usam a linha para atrair compradores para grandes prédios residenciais que estão sendo inaugurados no entorno da futura Estação Oratório. A dona de casa Sofia Lopes, de 36 anos, mora perto dali e vê boas perspectivas. “Vou poder usar menos o carro para ir ao centro.”


Segundo o Metrô, o trecho inicial terá duas estações (Vila Prudente e Oratório) e estará pronto em 2013. No entanto, a linha só ficará completa, com 24,5 km e 17 estações, em 2016. Há dois anos, o prazo para a conclusão dela era 2012, mas a primeira licitação fracassou, afetando a entrega.
Quando a linha de R$ 4,6 bilhões chegar a Cidade Tiradentes, transportará 500 mil pessoas por dia útil em 54 trens para até mil passageiros cada um, metade de uma composição de metrô.


Mas no Morumbi...


No caso da Linha 17-Ouro do Metrô, um monotrilho que ligará a partir de 2015 as estações Jabaquara, na Linha 1-Azul, e São Paulo-Morumbi, na 4-Amarela, a desvalorização pode ocorrer devido à estrutura elevada por onde passarão as composições. “Vai criar uma cicatriz no Morumbi, com impacto negativo na maioria dos imóveis próximos. É uma área residencial de alto padrão. Geralmente, quem vive lá não usa transporte público”, diz o diretor da Embraesp, Luiz Paulo Pompeia.


Morador da região há 12 anos – e com planos de se mudar –, o presidente da Sociedade dos Amigos da Vila Inah (Saviah), Sílvio Teixeira Junior, de 53 anos, afirma que o preço de sua residência caiu bastante apenas com o anúncio da construção da linha. “Minha casa, de R$ 1,8 milhão, eu não consigo vender por R$ 700 mil.” A associação que preside tentou barrar a construção da via com uma liminar, que foi derrubada na Justiça no início deste mês. Ele diz que imobiliárias têm se recusado a tentar vender imóveis que estejam no entorno de onde o elevado deverá passar.


Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

Impasse no Trem bala pode acelerar o trem paulista

O governo de São Paulo quer anunciar este ano a abertura de processo para instalação para uma rede de trens regionais que vai interligar Campinas, Grande São Paulo, Sorocaba e a Baixada Santista. O projeto prevê conexão entre os aeroportos de Viracopos e Congonhas — dois dos maiores hubs de transporte aéreo do País.


Alckmin quer ampliar a capacidade de transporte de pessoas para atender à demanda na Copa de 2014 e prevê utilizar a tecnologia de trens sobre trilho de média velocidade e de monotrilhos. No entanto a demora na solução para a licitação do tav, em função de não ter aparecido nenhum interessado no projeto na última segunda-feira, pode atrasar a implantação do projeto nas regiões de Campinas e São José dos Campos, por onde o projeto do TAV prevê passagem.


Alckmin, pelo menos oficialmente, não quer bater de frente com o governo federal. A assessoria de imprensa do governador informou que espera uma definição sobre o TAV para detalhar o projeto estadual. Em caso de o trem rápido sair do papel, os projetos de Campinas e São José podem ser modificados. Estudos sobre o assunto estão sendo feitos pela Secretaria de Estado de Transportes Metropolitanos.



Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

Prefeitura estudo PPP para Monotrilho da M'boi Mirim

A prefeitura de São Paulo parece insistir com a ideia do Monotrilho. Um grupo privado interessado na construção do modal na estrada do M'boi Mirin, sob forma de uma PPP (Parceria Público Privada). A prefeitura estuda o caso. Esta parceria propõe a construção de 20 km de linha suspensa, o que seria a 1ª fase (11 km, entre Jardim Ângela e Santo Amaro) e a 2ª fase (Santo Amaro e Vila Olímpia).


O projeto completo do monotrilho do M’Boi Mirim prevê a construção de 34 km, entre Jardim Ângela e Vila Sônia, com investimento de R$ 3,4 milhões.


Por outro lado o Metrô de São Paulo estuda a extensão de 5,5 km da Linha 5-Lilás. Seria um prolongamento da estação terminal Capão Redondo até o terminal Vila Ângela, onde fará integração com o futuro monotrilho do M’Boi Mirim. Essa extensão substituirá parte do traçado inicialmente previsto para o monotrilho.


Com a extensão da Linha 5-Lilás e construção do monotrilho, o terminal será multimodal, recebendo ônibus municipais e intermunicipais, além do monotrilho e do metrô.


Com as informações de Revista Ferroviária



Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Empresa instala "tobogã" em estação para passageiros apressados

Foto: Globo

Você já se viu numa situação de extrema pressa. Pior quando está em uma estação de Metrô, por exemplo na Sé (a mais movimentada do mundo), e para agravar o atraso, ao caminhar encontra outros usuários que não estão com tanta pressa assim.


Pensando nisto uma estação de trem em Utrecht, na Holanda resolveu ajudar estes passageiros apressados: A empresa que cuida da linha ferroviária instalou um escorregador, apelidado formalmente de "acelerador de transferência". O equipamento corre ao lado da escada convêncional, para ajudar os mais apressados a chegar mais rapidamente à plataforma de embarque.


Agora, e quando sua pressa é para sair da estação subindo a escada, como faz?







Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

Trecho da linha 2-Verde deve ter barreira acústica no entorno

O Metrô deve instalar barreiras acústicas e visuais e criar áreas verdes e espaços acessíveis e de lazer no trajeto do monotrilho elevado da Linha 2-Verde, do trecho que ligará a Vila Prudente até o hospital Cidade Tiradentes, em forma de monotrilho. As exigências são da Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU) da Prefeitura e visam a reduzir o impacto visual da obra.


A empresa terá de enterrar toda a fiação elétrica suspensa e remover postes paralelos ou transversais às vigas e aos pilares de concreto do monotrilho. A linha completa terá 27 estações em um trecho de 24,6 quilômetros de extensão. O Metrô estima que 550 mil pessoas usarão o sistema. A previsão de conclusão é 2016.


A primeira linha de monotrilho do Brasil passará pelo canteiro central das Avenidas Luís Inácio de Anhaia Mello, Sapopemba, Ragueb Chohfi, Sousa Ramos e dos Metalúrgicos, além da Estrada do Iguatemi e da Rua Márcio Beck Machado. A duplicação das pistas simples da Ragueb Chohfi até a Avenida dos Metalúrgicos foi posta como primeira condição para que o trecho entre em funcionamento. Essa parte da obra, porém, caberá à Prefeitura, que contribuirá com R$ 1 bilhão, conforme convênio firmado com o Estado.


Sobra as barreira acusticas, elas já existem na linha 2, no trecho elevado entre Sacomã, e Vila Prudente, e está sendo colocada na linha 3 - vermelha, no trecho entre Bras e Pedro II


De acordo com o Estadão, de onde foi tirados dados para este post, outra condição para o trecho ser construído, é o plantio de árvores em estágio avançado de crescimento para formar um "corredor verde" no canteiro central sob o monotrilho. As exigências da CPPU ainda podem ser incorporadas às do Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Cades) para que a obra receba a Licença Ambiental Prévia. O documento atesta a viabilidade dentro da legislação de uso do solo e ambiente.


A CPPU ainda quer que os terrenos necessários ao monotrilho sejam totalmente desapropriados. Nos lotes que não forem completamente ocupados, o Metrô terá de criar áreas verdes e de lazer com calçadas de tamanho adequado ao uso por deficientes físicos e pedestres. A empresa deverá também promover o uso de bicicleta, criando bicicletários e ciclovias.


Os aparelhos de movimentação de vias instalados terão de ser discretos (se é que existe esta possibilidade) e aprovados pela CPPU. O Metrô adiantou que vai cumprir as imposições da comissão e a companhia já desenvolve soluções técnicas específicas a serem adotadas na fase de obras. Mas o custo da obra permanecerá em R$ 4,6 bilhões, conforme a assessoria do Metrô. 



Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Governo estuda PPP para a linha 6 - Laranja do Metrô

Alvos de polêmicas, as concessões de linhas metroviárias causam grande discussão entre todos aqueles que trabalham no setor, ou simplesmente os que são entusiastas. Por um lado se expões a qualidade em que a companhia do Metrô opera o sistema, sendo como uma das melhores empresa do mundo. Por outro lado, a escassez de recursos, onde uma PPP seria uma boa solução.


Nesta quarta feira foi divulgado no site da Revista Ferroviária declarações do presidente  do metrô, Sergio Avelleda. Segundo  Avelleda, a estrutura seria a mesma da linha amarela, em que a operação, o investimento na frota e em sistemas de sinalização e controle é feita por um agente privado. “Estamos estudando essa modelagem para acelerar um pouco o processo de execução da obra”, afirmou á revista.


A Linha-6 Laranja ligará a estação São Joaquim do metrô à Brasilândia, na zona norte de São Paulo, fazendo ligação com a Linha 4-Amarela e com a CPTM. De acordo com Avelleda, o projeto básico da obra ficará pronto em novembro. No futuro a linha 6 terá cerca de 32 km de extensão e ligará a rodovia dos bandeirantes, até a Cidade Líder na Zona Leste de SP.



Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

Respirar ar poluído pode engordar e causar depressão

O ar poluído das cidades não causam apenas problemas respiratórios, como sabemos. Segundo pesquisa divulgada hoje no portal G1, feita na Universidade de Ohio e de Nova York, nos estados Unidos, respirar ar poluído pode causar aumento de peso, ansiedade e depressão. A pesquisa foi feita com ratos de três semanas de vida.


Os animais que ficaram expostos à poluição por seis horas diárias, durante dez semanas, tiveram aumento na gordura abdominal. Além disso, a taxa de açúcar no sangue também subiu o que aumenta o risco de diabetes tipo dois, a mais perigosa. Os cientistas descobriram ainda que a poluição danifica o cérebro e causa problemas de aprendizagem, memória e até depressão.
Por enquanto não existe comprovação de que isso acontece também com os seres humanos. O que se sabe é que nas pessoas a poluição agrava doenças respiratórias, cardíacas e pode diminuir a expectativa de vida em até três anos.


Uma das soluções para a diminuição da poluição, e aumentar investimentos no transporte público, ainda mais se ele for movido á energia elétrica, como trólebus, trens e metrô.



Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

Começa a funcionar a ciclorrota, mas alguns motoristas não aprovam

A primeira ciclorrota da capital paulista começa a funcionar hoje na zona sul. Vai percorrer os bairros do Brooklin, Chácara Santo Antônio e Jardim Cordeiro. Ao todo, são 15 quilômetros ligando os Parques do Cordeiro, na Avenida Professor Vicente Rao, e Severo Gomes, perto da Avenida Santo Amaro, à Avenida Jornalista Roberto Marinho. A sinalização foi concluída ontem pela Secretaria Municipal dos Transportes e inclui logotipo de bicicletas no solo e placas e faixas informando sobre a existência da ciclorrota e alertando os carros.


Diferentemente das ciclovias, onde o tráfego das bicicletas é segregado, a rota das bikes consiste em uma via compartilhada que funcionará 24 horas por dia. Mas, o novo serviço nada mais é uma forma que a Prefeitura encontrou para cumprir o artigo 58 do Código de Trânsito Brasileiro, que prevê preferência para bicicletas em TODAS as vias públicas.


O limite de velocidade é de 30 km/h nessas ruas, eminentemente residenciais. A exceção ficará por conta das Ruas Alexandre Dumas e Verbo Divino, onde o limite será de 40 km/h. Não estão previstos radares.


Cinco motoristas de automóveis forem entrevistados pelo Estadão, na qual foi extraídos dados para esse post. Todos eles, claro, condenaram a iniciativa. O temor é que a disputa por espaço será semelhante à que já existe entre carros e motos. "Lugar de bicicleta é na praia. E 30 km/h para carro é o mesmo que ficar parado", resumiu o vigilante Dalço Alves, de 47 anos, que vai diariamente ao Brooklin de carro. A opinião é semelhante à do empresário Miguel Souza, de 40, morador do bairro. "A ideia é boa, mas acho difícil funcionar com a quantidade de automóveis que há na cidade." Taxistas se mostraram pessimistas em relação aos horários de pico, quando diversas ruas do trajeto, entre elas a Alexandre Dumas, ficam travadas. A Secretaria dos Transportes informou que o tráfego menor e menores inclinações das vias foram levados em consideração para a definição do percurso.


Lamentamos a mentalidade destes motoristas que insistem em pensar apenas no transporte individual e poluidor.


Na contra mão, outro municipe entrevistado pelo Estadão, o garçom Elivelton Campos, de 19 anos, diz que o serviço poderá ser importante para que motoristas se lembrem que "os ciclistas existem e têm os mesmos direitos". "Mas acho difícil que respeitem o limite de 30 km/h."


André Pasqualini, da ONG Ciclo BR, afirma que "a iniciativa é boa". "É um eixo entre bairros que leva em conta ruas arborizadas, com menos tráfego." Segundo ele, fazer uma ciclorrota é tornar oficial algo que os ciclistas já faziam informalmente, que era indicar no asfalto um eixo.


Para Pasqualini, a iniciativa reforça a conscientização sobre direitos dos ciclistas. A exemplo da região do Brooklin, também deverão receber ciclorrotas o centro e Moema (zona sul). A Prefeitura prepara ainda um mapa de rotas com trajetos mais convenientes para quem está sobre duas rodas. 



Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Expresso Leste da CPTM vai chegar até Suzano em 2012

O governador Geraldo Alckmin assinou, na última quinta-feira, dia 15, o decreto que autoriza a desapropriação de imóveis para a reconstrução da estação Suzano da Linha 11-Coral da CPTM. 
A área totaliza 15,1 mil metros quadrados e foi orçada em cerca de R$ 15,7 milhões. Com o decreto assinado pelo governador, as áreas ficam declaradas de utilidade pública a fim de serem desapropriadas. O Governo do Estado de São Paulo investirá R$ 37 milhões na reconstrução da estação Suzano.


A construção da nova estação é para levar o expresso leste até Suzano, e posteriormente até Estudantes, o que significa que em alguns anos a banda b (Trens que ligam Guaianazes até Estudantes) deixa de existir, permanecendo apenas o trem direto de Estudantes até a Luz.


Para isso, já foram adquiridos nove trens novos, que estão sendo fabricados pela Alstom, da série 9000. As novas unidades serão incorporadas à frota da CPTM, a partir do segundo semestre do ano que vem. Também estão em andamento as obras de infraestrutura, que contemplam modernização dos sistemas de sinalização, telecomunicações, energia, rede aérea, via permanente.


Com a entrega da estação de Suzano, no segundo semestre de 2012, o serviço Expresso Leste será estendido, solucionando as dificuldades de embarque existentes hoje em Guaianazes, cuja estação se tornou pequena diante do forte aumento da demanda na CPTM, nos horários de pico.


Além da estação Suzano, também está sendo reconstruída a estação Ferraz de Vasconcelos. Ambas terão plataformas cobertas, escadas rolantes e todos os itens de acessibilidade (elevadores, piso e rota táteis, comunicação em Braille, corrimãos e rampas adequadas). Além de banheiros públicos comuns, também terão sanitários exclusivos para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Haverá passarela de transposição à via férrea, em área não-paga, aberta 24 horas e iluminada.


Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

Crescimento desordenado revela que nunca houve planejamento no setor de transportes

O crescimento desordenado da capital paulista revela que nunca houve planejamento. Segundo a Prefeitura de São Paulo, doze mil imóveis serão desapropriados na capital até o fim de 2012. O número equivale a todas as casas, comércios, prédios e indústrias da região do Brás, na Zona Leste de São Paulo. Os lugares terão que ser desocupados para diversas obras, inclusive novas linhas de metrô.


Em entrevista a rádio Jovem Pan, o especialista em transporte, Adriano Branco, disse que São Paulo sempre sofreu com a falta de planejamento. Para Adriano Banco, as desapropriações só são viáveis quando o objetivo é dar lugar a obras de transporte público. Segundo ainda Branco, só agora depois de tantos anos que temos uma rede metro-ferroviária, que lembra uma rede de transporte.


Ainda na reportagem da rádio, o diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie, Valter Caldana, avaliou que o problema revela um paradoxo na cidade. Caldana revelou que acredita que, apesar de difícil, a cidade precisa ser compactada, com as pessoas morando perto do trabalho. “A valorização de imóveis no centro, sob um determinado aspecto, é altamente positivo, por outro lado, dificulta determinadas parcelas da população virem a morar no centro”.  



Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

Linha 9 - Esmeralda da CPTM circula normalmente

Segundo a CPTM, a circulação de trens foi normalizada no trecho entre as estações Osasco e Presidente Altino, em Osasco, na região Metropolitana de São Paulo, por volta das 10h desta terça-feira (19), Um trem de carga da América Latina Logística (ALL) descarrilou por volta das 2h30 no trecho. A composição foi retirada dos trilhos às 6h30, segundo a Companhia.


Devido ao acidente, que não deixou feridos, os trens da CPTM ficaram sem circular pela Linha 9-Esmeralda entre as estações Presidente Altino e Grajaú. Com isso, os passageiros que estavam na Estação Osasco só puderam utilizar a Linha 8-Diamante. Além disso, a transferência entre as duas linhas só pôde ser feita na Estação Presidente Altino. O descarrilamento, no entanto, não afetou o intervalo dos trens, segundo a CPTM.



Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

Descarrilamento de trem restringe circulação na linha 9 da CPTM

O descarrilamento de um trem de carga América Latina Logística (ALL) prejudica o total funcionamento da Linha 9 - Esmeralda (Osasco - Grajaú), da CPTM, na manhã desta terça-feira, 19.


O acidente aconteceu por volta das 2h30, e, às 7h30, a circulação estava interrompida entre as estações Presidente Altino e Osasco. Segundo ainda a CPTM, o intervalo de tempo entre os trens não foi alterado. Os passageiros tem como única opção para a transferência entre a linha 9 e a Linha 8 - Diamante (Júlio Prestes - Itapevi) a estação Presidente Altino.


Técnicos da manutenção da ALL e da CPTM trabalham para remover o trem de carga e assim liberar o trecho entre as estações Osasco - Presidente Altino. Os usuários estão sendo informados e orientados pelo sistema de som das estações e trens. A previsão é de normalizar a operação era as 9 horas.


Com as informações de Agência Estado





segunda-feira, 18 de julho de 2011

Ministérios dos Transportes não gastou toda verba do orçamento previsto

Para todos os usuários do transporte público, principalmente aos que utilizam no horário de pico, o que significa em trens lotados e enormes filas de ônibus, é consenso que precisa-se investir mais na mobilidade urbana. Os próprios políticos sabedores disto, configuram sua gestão somado a campanha política na expansão do Metrô, por exemplo. Mas a resposta quase que imediata é a falta de recursos, já que não é barato construir uma linha de Metrô. Só existem recursos:


Recentemente uma uma análise do orçamento dos Ministérios dos Transportes revelou a incapacidade na gestão dos recursos destinados a investimentos. Levantamento da ONG Contas Abertas no Orçamento da União, que foram publicados pelo jornal "O Estado de S. Paulo", mostra que a pasta deixou de usar, desde 2002, cerca de R$ 63 bilhões destinados a investimentos no setor.


O cálculo, que foi ajustado pela inflação e exclui os gastos de custeio, revela que o ministério conseguiu gastar só 57% do valor previsto. Na primeira metade deste ano, por exemplo, o ministério investiu pouco mais de um terço (35%) do orçamento. Foram destinados a investimentos em transportes em 2011 R$ 17,1 bilhões. Só R$ 6,1 bilhões haviam sido pagos até o início do mês.


O ano de eleição da presidente Dilma Rousseff, 2010 foi o período em que os transportes mais receberam recursos - 78% (ou R$ 13,7 bilhões) dos recursos previstos foram de fato investidos.


Os principais argumentos dados pelo governo para justificar os atrasos nas obras são a fiscalização dos órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União, e o suposto rigor da legislação ambiental.


Se o Ministério dos Transportes não consegue gastar todo o valor reservado para investimentos, não é por falta de obras pendentes. Os R$ 63 bilhões excedentes nos últimos anos são seis vezes o valor estimado pela CNT para resolver os problemas nos aeroportos do País (R$ 9,7 bilhões) - apontados como principal gargalo para a Copa de 2014.


O dinheiro economizado pela pasta equivale, ainda, a um terço dos investimentos necessários nas estradas (estimado pela CNT em R$ 190,1 bilhões).



Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

Já pensou em poder recarregar a bateria do seu celular no ponto de ônibus?

A tecnologia vem para somar, e para facilitar a vida. Como vivemos numa era em que podemos ter acesso a internet na palma da mão em qualquer lugar, podemos usar smartphones em redes sociais que auxiliam na mobilidade urbana, como nosso twitter. Mas nem sempre a bateria dos aparelhos acompanham a tecnologia que nele contêm.


Pensando nisso, uma empresa de tônicos e energéticos encontrou um jeito bem peculiar e sobretudo útil de promover seu mais novo produto. Em vários pontos de ônibus das cidades de Chicago, Los Angeles e Nova York, nos Estados Unidos, a fabricante instalou portas USB de 5 volts e as deixou à disposição de qualquer pessoa. Ou seja, qualquer cidadão pode recarregar a seus smartphones.


A ideia foi desenvolvida pela agência  Crispin Porter + Bogusky, no entanto outras empresas já criaram conceitos parecidos, e muitos lugares oferecem tomadas para carregar eletrônicos, mas esse é o primeiro registro de energia gratuita e no meio da rua, para ser usada como bem entenderem os passageiros de ônibus.


Não seria uma má ideia para São Paulo, já que enfrentamos constantes panes no transporte público.



Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

Novo modelo de licitação do TAV: Se trem bala não der lucro, governo banca empresas privadas

O governo federal decidiu adotar um novo modelo de licitação do TAV, divida agora em três fases, visando acirrar a competição das empreiteiras, estas que boicotarem o leilão do trem-bala, no entanto o governo vai assumir o risco pela demanda do serviço, ou seja, se as empresas não tiverem lucro, o governo banca.


De acordo com reportagem da Folha, pelas novas regras, o governo vai proibir que um grupo participe de mais de uma das três etapas do leilão, forçando maior concorrência.


Mas, a União vai funcionar como "amortecedor" do sistema. Se o trem-bala der prejuízo, banca a conta. Se ele for superavitário, fica com o lucro.


O novo modelo terá duas concessões: uma de operação do serviço de passageiros e outra de construção e manutenção da linha e das estações. Depois, o concessionário da linha e das estações é quem vai contratar a obra.


O operador do serviço lucra com a cobrança das passagens e paga à União pelo arrendamento da linha e das estações do trem-bala.



Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.