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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Trecho da linha 2-Verde deve ter barreira acústica no entorno

O Metrô deve instalar barreiras acústicas e visuais e criar áreas verdes e espaços acessíveis e de lazer no trajeto do monotrilho elevado da Linha 2-Verde, do trecho que ligará a Vila Prudente até o hospital Cidade Tiradentes, em forma de monotrilho. As exigências são da Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU) da Prefeitura e visam a reduzir o impacto visual da obra.


A empresa terá de enterrar toda a fiação elétrica suspensa e remover postes paralelos ou transversais às vigas e aos pilares de concreto do monotrilho. A linha completa terá 27 estações em um trecho de 24,6 quilômetros de extensão. O Metrô estima que 550 mil pessoas usarão o sistema. A previsão de conclusão é 2016.


A primeira linha de monotrilho do Brasil passará pelo canteiro central das Avenidas Luís Inácio de Anhaia Mello, Sapopemba, Ragueb Chohfi, Sousa Ramos e dos Metalúrgicos, além da Estrada do Iguatemi e da Rua Márcio Beck Machado. A duplicação das pistas simples da Ragueb Chohfi até a Avenida dos Metalúrgicos foi posta como primeira condição para que o trecho entre em funcionamento. Essa parte da obra, porém, caberá à Prefeitura, que contribuirá com R$ 1 bilhão, conforme convênio firmado com o Estado.


Sobra as barreira acusticas, elas já existem na linha 2, no trecho elevado entre Sacomã, e Vila Prudente, e está sendo colocada na linha 3 - vermelha, no trecho entre Bras e Pedro II


De acordo com o Estadão, de onde foi tirados dados para este post, outra condição para o trecho ser construído, é o plantio de árvores em estágio avançado de crescimento para formar um "corredor verde" no canteiro central sob o monotrilho. As exigências da CPPU ainda podem ser incorporadas às do Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Cades) para que a obra receba a Licença Ambiental Prévia. O documento atesta a viabilidade dentro da legislação de uso do solo e ambiente.


A CPPU ainda quer que os terrenos necessários ao monotrilho sejam totalmente desapropriados. Nos lotes que não forem completamente ocupados, o Metrô terá de criar áreas verdes e de lazer com calçadas de tamanho adequado ao uso por deficientes físicos e pedestres. A empresa deverá também promover o uso de bicicleta, criando bicicletários e ciclovias.


Os aparelhos de movimentação de vias instalados terão de ser discretos (se é que existe esta possibilidade) e aprovados pela CPPU. O Metrô adiantou que vai cumprir as imposições da comissão e a companhia já desenvolve soluções técnicas específicas a serem adotadas na fase de obras. Mas o custo da obra permanecerá em R$ 4,6 bilhões, conforme a assessoria do Metrô. 



Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

2 comentários:

  1. Boas notícias, de ações concretas para manter e valorizar o Meio Urbano adjacente ao monotrilho.
    Enterrar as linhas elétricas é louvável e oportuno, embora certamente aumente o custo da obra.
    Não entendi bem "barreiras acústicas": ruído operacional, inclusive vibrações, do monotrilho são muito menores que o dos trens sobre rodas de aço.

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  2. ... primeira linha de monotrilho brasileira é exagero, já existe um muito antigo na cidade de poços de caldas...

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