Páginas

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Metrô planeja linha entre Lapa e Moema, e ligação metroviária da capital ao centro de Guarulhos

Projetar duas linhas inéditas de metrô,e completar o anel ferroviário em volta da capital, dentre outras coisas, são algumas das principais metas do governo do Estado de São Paulo para os próximos quatro anos. Para concretizá-las, estima-se um gasto de quase R$ 1 trilhão - que ainda pode ser revisto - até 2015.


Segundo o jornal "O Estado de S. Paulo", o Plano Plurianual (PPA) do período 2012-2015, previsto para ter sido finalizado na última sexta-feira, segundo o cronograma oficial. Grandes obras estão planejadas em várias áreas, ainda que muitas que haviam sido previstas no PPA de 2008-2011 não tenham sido concluídas.


O plano é uma obrigação constitucional e deve ser apresentado até o mês de agosto do primeiro ano de todos os mandatos executivos. Sua função é detalhar as metas e os investimentos que cada secretaria deve executar até o próximo governo. O projeto será enviado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) à Assembleia Legislativa em agosto. O governo afirmou que o plano ainda está em fase de elaboração e podem ocorrer mudanças.


O documento prevê uma linha de metrô ligando a Lapa (zona oeste) à região da Avenida Faria Lima e de Moema (zona sul). Segundo informações de foruns, seria a linha 20 - Rosa. A estimativa é que o projeto comece a ser trabalhado em 2013, mas as obras não devem começar neste período. Outra linha citada é uma de longa extensão: a Água Espraiada-Guarulhos deve ligar a Avenida Jornalista Roberto Marinho ao município da Grande São Paulo, conhecida por linha 19 - Celeste.


Outras duas linhas de metrô, cujos projetos já haviam sido anunciados, devem entrar na fase de obras, assim como os prolongamentos de ramais como o 2-Verde (até Cidade Tiradentes), o 4-Amarela (até Taboão) e o 5-Lilás (até a Chácara Klabin). 


Em grande parte, os investimentos em transporte público são feitos para atender a demanda constatada nas pesquisas de Origem e Destino, realizadas a cada dez anos. Mas especialistas alertam que outros fatores devem ser analisados, porque o plano pode ajudar a desenvolver regiões. "Não se pode ver o transporte isoladamente. Deve haver reorganização do espaço urbano para estimular atividades e emprego", disse o professor Ronaldo Balassiano, da COPPE-UFRJ, um dos principais centros de estudos de transporte do País.


Com as informações de Agência Estado

Nenhum comentário:

Postar um comentário