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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Bicicleta é mais veloz que carro em congestionamentos


As bicicletas são mais eficientes que os carros em congestionamentos de grandes cidades como São Paulo, disse na manhã desta quinta-feira (25) a secretária de do Meio Ambiente da Cidade do México, Tanya Müller. A afirmação foi feita durante uma apresentação no Seminário RespirAr, promovido pela TV Globo e realizado no teatro da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.


Enquanto um carro trafega a 12 km/h em média nos horários de pico, a bicicleta anda a 16km/h. “Um trecho de 8 km que seria percorrido em 40 minutos por um automóvel acaba sendo feito em apenas 30 minutos de bicicleta”, disse.


O modelo de incentivo ao transporte sustentável utilizado na capital mexicana, que pode servir de exemplo para políticas relacionadas nas metrópoles brasileiras, foi apresentado durante o evento. Além de ser mais eficaz quando há tráfego lento, a bicicleta não polui e melhora a saúde de seu usuário, já que é um exercício físico.


Para isso, porém, é preciso algumas alterações nas vias. Na Cidade do México foram criadas ciclovias, cicloestacionamentos e o programa Ecobici – a pessoa pode alugar diariamente uma bicicleta para trafegar de um ponto a outro da cidade após pagar uma anuidade. Há atualmente 90 cicloestações no município.
São Paulo


Durante a abertura do seminário, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ressaltou as políticas de transporte que ajudam a combater a poluição do ar. “Investimento em metrô e trem é extremamente relevante. Todos os nossos esforços são para o transporte sobre trilhos”, ressaltou o governador.


Outras medidas que segundo Alckmin ajudaram a melhorar a qualidade do ar - principalmente na cidade de São Paulo - foram a ampliação do Rodoanel Mário Covas, que retira principalmente veículos de carga das ruas e avenidas paulistanas, a recuperação da Serra do Mar e a implantação de impostos sobre os combustíveis. “A taxa de ICMS sobre a gasolina, que é mais poluente, é de 25%, enquanto a de álcool fica em 12%. Com isso, o carro flex acabou se tornando um carro a álcool.”


Com as informações de G1 

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