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quinta-feira, 2 de junho de 2011

CPTM espera que trens voltem a circular nesta tarde

Foto: CPTM em foco
"Estamos reunidos, eu estava com o secretario (de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes) na negociação. Estamos mostrando para o sindicato os prejuízos para a população, para que eles tenham bom senso e ainda voltem (ao trabalho) na parte da manhã. Meu otimismo maior é para depois do almoço, depois das 12h, mas isso não quer dizer que tenhamos sucesso", afirmou Mário Bandeira, presidente da CPTM ao lado de fora da reunião com trabalhadores.

O funcionários pedem 5% de aumento real nos salários e cerca de 8% de correção sobre a inflação medida em São Paulo (IPC-Fipe), além de reajuste no valor do vale refeição. Bandeira diz que o governo negocia um aumento progressivo e reclama que a categoria quer além. "Eles alegam que no passado tiveram perdas e queriam recompor tudo neste período de dissídio. Propusemos 1,75% em janeiro e fevereiro (sobre a inflação) e aumento real de 1,5%, mais correção de 8,66% na refeição. O que eles pedem daria um aumento de cerca de 80% no valor real. Não é possível num período tão pequeno ter uma correção nesta abrangência".

Com a paralisação de todo o sistema, 89 estações estão fechadas em 22 municípios da Região Metropolitana, por isso o Plano de Apoio entre as Empresas em Situação de Emergência (Paese) não foi acionado. "O objetivo do Paese é cobrir pequenos trechos, com a demanda pequena. Não há sistema de emergência que atenda a isso", disse o presidente da CPTM.

Com as informações de Estadão

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