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quinta-feira, 10 de março de 2011

SPTrans culpa Busscar por atrasos na renovação dos trólebus

Saiu ontem (09) no jornal "Agora" uma matéria que fala sobre o atraso da renovação da frota de trólebus na cidade de São Paulo. A reportagem intitulada "Sem renovação, trólebus de 32 anos roda em São Paulo" conta além do atraso da atual gestão de renovar 70% da frota de trólebus até 2012, algumas falhas na operação da frota atual de ônibus elétrico na capital. Todas estas panes são causadas por deficiências, ou na operação dos veículos, redes ou pavimentos irregulares. Tais transtornos podem ser rapidamente resolvidos com uma operação eficaz do sistema trólebus, como a conservação da rede elétrica, e operação de veículos elétricos em corredores exclusicos.


Reveja matéria que fala sobre atraso na renovação da frota de trólebus do nosso portal


Trólebus novos


Em nota ao jornal, a SPTrans informou que "a fabricante que fornecia os veículos pediu concordata e descumpriu os contratos assumidos para fornecimentos de novos trólebus ao consórcio leste 4". No entanto a SPTrans diz que já estão em testes novos modelos. 
Esta fabricante citada, trata-se da Busscar, que sofre com problemas financeiros desde 2002. Sobre outros modelos, um deles da Ibrava/Iluminatti opera desde 2010. O terceiro é da empresa CAIO/ELETRA que rodou em testes em 2009, porem hoje roda na empresa Metra, 
que opera o corredor metropolitano São Mateus-Jabaquara. 


Trólebus Ibrava


Trólebus Caio - atualmente na Metra (7401)




Trólebus não têm 32 anos


A reportagem trouxe uma informação incompleta. O chassi destes 140 trólebus realmente foram fabricados entre 1979 e 1981, foram adquiridos pela CMTC 290 veículos. Entretanto  entre 1996 e 1998 foram reformados 285 deste trólebus pela antiga operadora Eletrobus. Nesta reforma foram modernizadas toda a parte eletronica, além dos chassis  que prolongou a vida útil, sem contar na nova carroceria Marcopolo Torino GV.  

Um comentário:

  1. A SPTrans vem com esta desculpa da insolvencia da Busscar desde 2009. Sinceramente a SPTrans precisa é pegar no pé da operadora para que compre estes 130 trolebus restantes.

    A Prefeitura de Sao paulo também é responsável pelo que acontece com os trolebus como por exemplo a quebra de rede, pois há avenidas que não vêem a cara do asfalto há anos (celso Garcia é um bom exemplo).
    A quebra da rede também é culpa dos motoristas que não tem incentivo da empresa que em vez de incentivar só pune o motorista isso tem que acabar. Só quem tem amor à profissão é que cuida e tem mais zelo pelo que faz.
    E sem contar que a Eletropaulo a ultima manutenção preventiva foi em 2003. Fatos que infelizmente foram omitidos da reportagem.

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