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quinta-feira, 31 de março de 2011

SP poderá dobrar, até 2020, emissões de CO2

O governo do Estado de São Paulo apresentou ontem, na primeira reunião do Conselho Estadual de Energia, as perspectivas da matriz energética do Estado até 2035. Um dado foi considerado alarmante pelo próprio governo: a expectativa é que as emissões de gás carbônico quase dobrem em 2020, comparado às emissões registradas em 2005. Isso fere diretamente a Política Estadual de Mudanças Climáticas, estabelecida por meio de decreto há seis anos, e que exige uma redução global de 20% das emissões de CO2 até 2020.


O secretário de Energia do Estado, José Aníbal, que assumiu a pasta em janeiro deste ano, diz que será grande o desafio do governo para criar condições de reduções. Segundo Aníbal, várias alternativas estão sendo estudadas, desde a troca de combustível dos ônibus que circulam nas cidades até o incentivo fiscal para produção de energia de biomassa, passando ainda por uma política de reciclagem de resíduos sólidos e incentivos a aterros sanitários, que usem o lixo para produzir energia.


Além disso, discutirá com as distribuidoras de energia como ter programas efetivos de eficiência energética. Mas todas essas medidas estão ainda em fase de estudos. "Teremos que estabelecer metas para períodos mais curtos e assim viabilizar a redução prevista na legislação", disse Aníbal.

O estudo da matriz energética foi feita pela consultoria Andrade & Canellas junto com a equipe anterior do governo estadual, quando José Serra (PSDB) era governador. Apesar do cenário traçado, em que as emissões aumentam significativamente, o estudo mostra, entretanto, que crescem em menor proporção do que a economia, o que já é considerado um alento.


A equipe econômica do governo está estudando um deferimento de ICMS para as usinas de açúcar e álcool e de geração de energia a partir do bagaço da cana, segundo o secretário. Mas o maior entrave está no setor de transporte, o maior emissor de gás carbônico.


A solução proposta no relatório da matriz energética é que se acelere o processo de substituição do transporte de cargas por meio rodoviário para o ferroviário. Outra proposta é que se incentive o uso de transporte coletivo. De acordo com o relatório, a frota de automóveis, que era de 7 milhões em 2005, atingirá 17 milhões em 2035.


O outro desafio do governo será ampliar a produção de energia elétrica no Estado. Pelos estudos apresentados ontem, São Paulo crescerá em média 3,5% ao ano e a demanda de eletricidade crescerá em média 1,8% ao ano. Mas a oferta aumentará apenas 1,3%, o que significa que o Estado terá que importar energia.


Apesar de o sistema elétrico ser interligado nacionalmente, e por isso não haver compra direta de energia de um ou outro Estado, todos os governos estaduais têm objetivo de produzir energia suficiente em seus Estados.
O governo de São Paulo está propondo descentralizar as decisões do setor elétrico e dar mais poder as agências estaduais. Para isso, Aníbal está empenhado em mobilizar deputados federais e senadores para que se façam estudos que possam levar os Estados a ter mais poder nas decisões energéticas.

Fonte: Valor Econômico

Proposta mais cara levou lotes da Linha 5 do Metrô-SP

Empresas que ofereceram valores maiores acabaram vencendo lotes da licitação do prolongamento da Linha 5 - Lilás, da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô). Essa foi a constatação da abertura dos envelopes com propostas que não haviam sido divulgadas, ocorrida ontem por determinação da Justiça. O projeto está parado desde outubro de 2010, após a divulgação de que os vencedores do processo já eram conhecidos antes da abertura dos lances.

O edital da licitação previa que uma empresa ou consórcio de empresas poderia vencer apenas um dos oito lotes em disputa. Isso significa que o ganhador do lote 1, por exemplo, não teria as propostas para os demais trechos abertas. A obra de prolongamento do ramal estava prevista entre o Largo Treze e a Chácara Klabin, com custo estimado de cerca de R$ 4 bilhões.
Essa cláusula do edital já havia sido motivo de questionamento pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e também de ações civis públicas. O TCE chegou a embargar a licitação em 2009, antes de liberá-la um mês depois. Segundo o órgão, o modelo abria brechas para que propostas mais caras - de construtoras que ainda não haviam ganho nenhum lote - acabassem levando os últimos a serem disputados, uma vez que possíveis ofertas menores não seriam conhecidas.
A abertura dos envelopes ontem mostrou que essa situação realmente ocorreu. No lote 2, por exemplo, a menor proposta foi do Consórcio Constran/Construcap: R$ 315 milhões. Esse envelope, entretanto, nem chegou a ser aberto, pois as construtoras já haviam ganho o primeiro lote. O vencedor acabou sendo o consórcio Galvão/Serveng, com uma proposta de R$ 386 milhões - 18% maior. Os advogados do primeiro consórcio não quiseram se pronunciar e a reportagem não conseguiu contato com o segundo.
Situações semelhantes foram registradas nos lotes 6 e 8. Apenas na soma desses três lotes, a diferença entre a menor proposta e a oferta vencedora foi de R$ 151 milhões. O valor já é maior do que o estimado na ação que corre na Justiça (R$ 146 milhões).
Consequências


A reportagem apurou que o governo acredita que a divulgação das outras propostas é benéfica para esclarecimentos dos fatos e os valores menores seriam indícios de que não houve conluio entre empresas - hipótese levantada pela gestão anterior. Essa é a mesma posição de alguns advogados das construtoras que foram ouvidos pela reportagem.
A gestão Geraldo Alckmin (PSDB), que herdou o problema, informou anteontem que em 20 dias também concluirá as investigações do próprio Metrô sobre o ocorrido, podendo manter a licitação ou anulá-la. A companhia informou em nota que vai analisar todas as informações obtidas na sessão, bem como todos os demais elementos recolhidos no processo em que avalia a invalidação ou não dos contratos. "O Metrô não pode, sob pena de anular o processo de invalidação, antecipar qualquer juízo de valor sobre os elementos de prova colhidos no referido processo."  
Fonte: Agência Estado

terça-feira, 29 de março de 2011

Frota particular cresce 34 vezes mais que ônibus

Até o fim de março, a capital deve atingir a marca de 7 milhões de veículos em circulação, número 31% superior ao registrado no início de 2006, quando a cidade contava com 5.335.902 de veículos (entre eles, 4.108.461 de carros e 499.686 motos), segundo dados do Detran.
No mesmo período, a quantidade de ônibus que fazem parte do sistema de transporte público municipal permaneceu praticamente a mesma, oscilando meros 0,88% (eram 14.846 e atualmente são 14.978).
Proporcionalmente, a rapidez da evolução da frota individual é 34 vezes superior a de ônibus, no comparativo entre os dois.
Essa disparidade se explica pelo aquecimento econômico que permitiu a aquisição de bens, entre eles carros e motos.
Outros motivos estão ligados a qualidade, velocidade para percorrer o trajeto por intermédio do transporte público e a confiabilidade do sistema.
"O maior problema é que a qualidade do transporte público oferecida está muito aquém do desejado e não é capaz de atrair o usuário do automóvel para o transporte coletivo", afirma o engenheiro e consultor de trânsito e transportes Adalto Martinez. Ele vê com preocupação o aumento da frota de veículos na cidade e diz ser necessário criar meios para gerenciar essa demanda, tais como o pedágio urbano e a restrição a estacionamento para dar mais fluidez ao tráfego.

SPTrans: capacidade dos coletivos aumentou em 21%

A SPTrans (empresa que gerencia o transporte público) informou que dos cerca de 15 mil ônibus, 61% (9.684) foram renovados ou trocados, o que elevou a capacidade para abrigar passageiros em 21%. No período de outubro de 2006 a outubro de 2010, houve aumento de 11% no número de passageiros.
A renovação inclui colocar veículos maiores em operação. Além disso, segundo a SPTrans, a Secretaria Municipal de Transportes está empenhada em aumentar a velocidade média dos coletivos em até 15%. Isso equivaleria à inclusão de 2.250 ônibus à disposição (já que eles rodam mais rápido e, teoricamente, passam mais vezes nas paradas). Com isso, há uma reorganização do sistema.
A SPTrans prevê ainda reduzir a sobreposição de linhas, aumentando assim a velocidade média dos ônibus. Por isso, segundo a empresa, é possível aumentar a capacidade da frota, sem aumentar o número dos ônibus.
Fonte: Destak

Estação Butantã triplica número de passageiros

O Governo do Estado de SP inaugurou  ontem (28) a Estação Butantã, a terceira da linha 4 amarela operada pela concessionária ViaQuatro. Logo nas primeiras horas de operação já foi possível ver o grande número de usuários. Não será novidade se os usuários passarem a encontrar trens lotados no início da manhã. Só para se ter uma idéia na última sexta-feira, foram registrados 19 mil usuários na linha. Agora coma entrada da nova estação a concessionária ViaQuatro espera que suba agora para 54 mil por dia.
"Ainda teremos todos os passageiros sentados na maior parte do tempo. Talvez no primeiro e segundo trens da manhã já haja carros lotados porque vai aumentar a quantidade de usuários. Algumas pessoas já esperam o início das operações para ir de Metrô, em vez de seguir de ônibus ou outro meio", diz o presidente da ViaQuatro, Luís Valença em entrevista para o Estadão.
Estação Pinheiros vem ai

Em Maio o governo pretende entregar a estação Pinheiros. Segundo informações a entrega da obra depende da construção da estação da CPTM, onde vai haver a integração entre a linha 4 -amarela e a linha 9 esmeralda.
"Nós devemos chegar a 250 mil pessoas por dia com a inauguração da Pinheiros e o funcionamento em horário pleno", completa Luís Valença. O horário de funcionamento é atualmente das 8 às 15 horas e será mantido até junho. Após a integração com a CPTM, será estendido para a operação integral, das 4h40 às 0h15.


República e Luz

Para o segundo semestre, estão previstas as duas estações que completam a 1.ª fase da Linha 4-Amarela. O secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, afirmou que Luz e República serão entregues até o fim do ano. "Nosso compromisso é entregar as duas antes do Natal." São grandes as chances, porém, que a data seja adiantada, assim como aconteceu com a Butantã - inicialmente prevista para maio.
Fonte: Estadão

Trólebus só vão chegar ao Jabaquara no próximo semestre

A instalação da rede elétrica de trólebus em mais 11 km do corredor ABD (no trecho entre o terminal Piraporinha, em Diadema, e o terminal Jabaquara, na zona sul) já foi concluída, mas os passageiros só poderão viajar nos ônibus movidos a eletricidade a partir do segundo semestre deste ano. A via exclusiva de trólebus, que passa pelas cidades do ABC e pelas zonas leste e sul da capital paulista, é a aposta do Governo e da Prefeitura de São Paulo para reforçar o transporte público com energia limpa na região metropolitana.



Em entrevista , o presidente da EMTU (Empresa Paulista de Trens Metropolitanos), Joaquim Lopes da Silva Junior, contou que a conclusão dos trabalhos deve demorar cerca de 90 dias porque a energia que irá abastecer o novo trecho ainda precisa ser ligada e, em seguida, será necessário realizar testes.
A energização da rede deverá ser feita pela AES Eletropaulo. Após a conclusão do serviço, a responsabilidade da manutenção do corredor será transferida, até dezembro, para a SPTrans (empresa de transportes de São Paulo).
Em nota, a AES Eletropaulo informou que “está em negociação com a EMTU para a prestação dos serviços”.
De acordo com Fernando Villela, da MPO (responsável pela instalação da rede elétrica no trecho entre os terminais Piraporinha e Jabaquara), as obras na via começaram em novembro de 2010. Os trabalhos, segundo ele, sofreram atrasos porque foi preciso adaptar o sistema de cabos à estrutura física do corredor.
Além do trecho Piraporinha-Jabaquara, a EMTU informou que também “está sendo finalizado o edital de contratação da obra de repotencialização da rede aérea eletrificada já existente nos 22 km” do corredor entres os terminais São Mateus e Piraporinha. Já a eletrificação do percurso entre o terminal Diadema e o bairro do Morumbi, na zona sul da capital paulista, depende de estudos que estão em andamento. Ainda não há prazo para a instalação dos equipamentos que conduzirão os trólebus nesses 12 km de extensão, que foram inaugurados em julho de 2010.


Fonte: R7

sexta-feira, 25 de março de 2011

Você sabe o que é o Movimento Passe Livre?

Recentemente o Movimento Passe Livre vem ganhando espaço na mídia  na reivindicação da mudança da sociedade através da mudança na lógica da mobilidade urbana. O MPL acredita que não deve haver catracas nos ônibus, que impedem tanta gente de ir e vir em todas as grandes cidades do Brasil.


É comum se ver nas reportagens, integrantes do MPL presos acusados de atos de vandalismo, o que causa um certo repúdio em muitos cidadãos. Mas o que as reportagens não mostram com tanta frequencia e o lucro dos empresários de ônibus. Você acha que R$ 3,00 é justa pelo serviço que é prestado?


No próximo domingo, 27, o MPL vai realizar um reunião para todos aqueles que querem entender melhor o movimento. Será na Rua Antonio de Godoy, 88, 2º andar (metrô São Bento) às 14h00.
Site do MPL:  http://saopaulo.mpl.org.br/


Justiça pede explicações


o Tribunal de Justiça de São Paulo informou na noite desta quinta-feira que o desembargador David Haddad determinou, na última segunda-feira (22), que a prefeitura preste informações em dez dias sobre o aumento da tarifa de ônibus.



Após a prefeitura enviar as informações solicitadas, o Ministério Público também terá o prazo de dez dias para se manifestar. Em seguida, o relator dá seu voto. O caso será julgado pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça, composto por 25 desembargadores.


SPtrans responde sobre atrasos nas linhas

No último dia 14 de março nosso portal divulgou a matéria "Trólebus circulam na madrugada Paulista". No final da reportagem relatamos atrasos nas linhas de trólebus, e que as reclamações seriam enviadas ao site da empresa, seguindo procedimento normal de qualquer cidadão que se sinta prejudicado possa fazer. No último dia 23 recebemos a mesma resposta para as duas reclamações:


"Sobre o assunto, informamos que em fiscalização realizada recentemente, constatou-se descumprimento de partidas, razão pela qual o consórcio responsável foi autuado. Contudo, diante da reclamação e visando o cumprimento das disposições determinadas por esta Gestora, intensificaremos a fiscalização, tanto no desempenho da operação, quanto no comportamento dos operadores e, na constatação de quaisquer anormalidades, que possam comprometer a qualidade dos serviços prestados, serão aplicadas as penalidades cabíveis, conforme legislação vigente."


Já não é mais novidade os problemas na operação do Consórcio Leste 4. Atrasos, ônibus sujos, falta de respeito de motoristas, dentre outras coisas acarretaram uma Ação Cívil Pública feita pelo promotor Saad Mazlou do "Blog do Ônibus" contra o Consórcio Leste 4, após mais de 2 anos de trabalho de apuração de campo, investigação e de depoimentos de testemunhas, seguidos de denúncias publicadas pelo "Blog Ponto de Ônibus", do Jornalista Adamo Bazani, sobre possíveis irregularidades nas prestações de serviços do consórcio.

Vem ai mais trens reformados do metrô

Nesta semana no dia 22 de março, o Metrô de SP divulgou que em breve entrará em operação o primeiro trem reformado. Trata-se da reforma de 98 trens, 47 da linha 3-Vermelha e 51 da linha 1-Azul. Todos as composições visam receber padrão de desempenho, conforto e acessibilidade iguais às unidades novas recentemente entregues, como ar-condicionado, câmeras de vigilância (quatro por carro), sensores para detecção de fumaça, sistema de informação audiovisual (monitores e displays), monitoramento contínuo dos equipamentos pelo operador (data bus) e sistema de freios com controle de patinagem e deslizamento que melhora o desempenho em condições de baixa aderência, como sob chuva.

Recentemente caiu nas redes sociais as 4 séries dos trens reformados, dos respectivos lotes:

Bombadier - frota J
Siemens/Alstom - frota I
T'Trans - Frota K
Alston - Frota L

quinta-feira, 24 de março de 2011

Especialistas, profissionais e autoridades discutem sobre trólebus de SP em Simpósio

Na última terça feira (22) o Instituto de Engenharia realizou um Simpósio sobre o sistema trólebus. O Evento contou com autoridades do setor de transporte como o secretário municipal de transportes, Marcelo Cardinale Branco, Joaquim Lopes da Silva Junior que é presidente da EMTU, além do especialista em transporte Adriano Murgel Branco e o presidente do movimento Respira São Paulo Jorge Françoso, dentre outros.


Trólebus em São Paulo


 Marcelo Cardinale Branco disse que a prefeitura de São Paulo vê com bons olhos e conhece a importância do sistema trólebus na capital: "O trólebus é o sistema mais adequado do ponto de vista ambiental. Não polui e faz pouco barulho", porem o secretário não soube informar prazos exatos de quando vão ser comprados os 130 trólebus restantes, disse que se tudo ocorrer bem que até 2012 estes veículos estarão nas ruas. Só para lembrar a empresa Himalaia assinou o contrato de concessão da área 4, onde uma das cláusulas obriga a viação a comprar 140 novos trólebus, entretanto apenas 11 novos veículos foram adquiridos. O Secretário afirmou que até o final de Abril deve chegar mais um protótipo.


Foto: Marcos Elias






Marcha autônoma


Marcelo Branco contou que existe estudos para algum tipo de marcha autônoma nos novos trólebus a serem adquiridos. Trata-se de baterias que possibilitam que os ônibus elétricos se movimentem sem a conexão da rede elétrica quando houver algum tipo de pane nos fios, muito comum em São Paulo.






Rede aérea


O secretário disse que lançará uma licitação para manutenção e reforma da rede elétrica. Antes administrada pela AES Eletropaulo, a rede passou para a SPTrans. A requalificação dos 137 quilômetros de cabos levará "no máximo três anos", segundo a São Paulo Transportes , pois terá de ser feita de madrugada, já que rodam um número bem menor de trólebus no horário. Serão instalados também tirantes do tipo flexíveis que permitem uma maior velocidade comercial dos veículos.
Trólebus no ABC
Joaquim Lopes da Silva Junior, presidente da EMTU, que no inicio das palestras substituiu o secretário de transportes metropolitanos, Jurandir Fernandes que não compareceu no eventos, disse que está nos planos do governo a extensão da rede de trólebus para o corredor Diadema-Brooklin. Vale lembrar que Jurandir Fernandes afirmou anteriormente que não faria a extensão das rede alimentadoras até o brooklin. Veja mais

Não há dúvidas para especialistas: O trólebus é viavel
Adriano Branco, especialista e consultor renomado no setor de transporte público levou a questão do transporte mais além. Branco disse que um dos maiores erros cometidos por São Paulo foi extinção dos 260 Km de linhas de bondes. Esta rede hoje poderia ser usada para uma malha de média capacidade, sem interferência dos automóveis. O Especialista lembrou ainda que o pais perde cerca de 40 Bilhões anuais. Adriano ressalta que o trólebus deve ser inserido no contexto urbano em corredores exclusivos, inclusive com guiágens automáticas. Neste ambiente as vantagens dos trólebus são mais evidentes, como aceleração continua, menos trepidação e etc.
Jorge Françoso do Movimento Respira São Paulo apresentou as proposta do grupo que luta pela tração elétrica no transporte urbano, proporcionando assim, uma melhor qualidade de vida e contribuindo também para a redução da poluição ambiental. 

quarta-feira, 23 de março de 2011

Agora vai: Governo confirma Estação Butantã para segunda

Geraldo Alckmin confirmou nesta terça-feira (22) que a Estação Butantã da Linha 4-Amarela do Metrô vai mesmo ser entregue na próxima segunda-feira.



O Metrô disse que a abertura ao público está confirmada para a segunda-feira. Segundo informações do site da companhia, a estação, que fica na Avenida Vital Brasil, na Zona Oeste da capital paulista, terá capacidade para 21.290 passageiros por dia, com uma área de 13.290 metros quadrados.

A operação da linha porem vai continuar das 8h00 às 15h00. Só entre Maio/Junho, e já com a estação Pinheiros entregue que a nova linha do metrô vai operar das 4h40 às 21h00.

terça-feira, 22 de março de 2011

Trem reformado do Metrô deve começar a rodar em Abril

Com ar-condicionado e vários aprimoramentos tecnológicos, o primeiro trem modernizado do Metrô de São Paulo está em fase final de testes dinâmicos e deverá operar na Linha 3-Vermelha (Corinthians/Itaquera-Palmeiras/Barra Funda) nos próximos 60 dias. Quando foi enviada para reforma, em janeiro de 2010, a composição já havia percorrido 3.017.492 km, o equivalente a 237 voltas ao redor do mundo.






A composição, de seis carros, é a primeira de um lote de 98 unidades, 51 da Linha 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi) e 47 da Linha 3-Vermelha, que passarão por atualização tecnológica. Um segundo trem modernizado da frota da Linha 3 também deverá iniciar a operação comercial nas próximas semanas.


A modernização em curso visa obter padrão de desempenho, conforto e acessibilidade equivalente às unidades novas de trens recentemente entregues. O trem modernizado ganhou ar-condicionado, câmeras de vigilância (quatro por carro), sensores para detecção de fumaça, sistema de informação audiovisual (monitores e displays), monitoramento contínuo dos equipamentos pelo operador (data bus) e sistema de freios com controle de patinagem e deslizamento que melhora o desempenho em condições de baixa aderência, como sob chuva.


A reforma também trouxe mais eficiência ao sistema de tração (motores e componentes eletrônicos). A cabine do operador foi ampliada e recebeu novo banco ergométrico e equipamentos que permitem maior interação com o funcionamento do trem, possibilitando identificar falhas sem deixar o console de comando.
As normas de acessibilidade foram seguidas à risca, com espaços apropriados para cadeiras de rodas, sinalização audiovisual de abertura e fechamento de portas, saída de emergência sinalizada, comunicação em Braille, dispositivos de emergência para comunicação com o operador e uma série de pega-mãos fluorescentes para pessoas com deficiência visual. Outras modificações importantes são a instalação de pega-mão central no teto do salão de passageiros e ventilação na região das portas.


História


A composição T301, que acaba de passar por reforma, foi a primeira a ser fabricada pela então Cobrasma. Em outubro de 1984, o trem pioneiro da frota da Linha 3-Vermelha entrou em operação comercial no trecho entre Tatuapé e Santa Cecília.
 
Fonte: Metrô | Foto: Samuel Tuzi

segunda-feira, 21 de março de 2011

Viva o carro, abaixo ao transporte público

A capital Paulista vai fechar março com uma frota superior a 7 milhões de veículos. Segundo o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), o número de carros avança em média mil unidades por dia e o último balanço, de fevereiro, aponta 6.993.989 veículos na capital, dos quais 73% são carros de passeio.
Em entrevista ao G1 Roberto Scaringella, fundador e primeiro presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego, afirma que a frota continuará crescendo, principalmente porque comprar uma moto, por exemplo, é mais barato que andar de ônibus. Ele defende a instituição do pedágio urbano, embora reconheça que a solução assuste políticos.
"Não há engenharia de tráfego que consiga colocar em uma vaga, ao mesmo tempo, dois carros. Portanto, a cidade vai ter que se administrar um bem público que é o espaço viário, cada vez mais escasso. Vamos ter de que adotar medidas cada vez mais restritivas. Porque temos o conteúdo (frota) crescendo e o continente (cidade) não crescendo", diz o Engenheiro.
"Acho que a situação de hoje é socialmente injusta porque o cidadão que não tem carro está sofrendo com o congestionamento criado por quem tem carro. Há 30, 40 anos, se descobriu que não cabia mais todo mundo estacionando livremente junto ao meio-fio. Então se pedagiou, criando a Zona Azul. É inexorável, no meu entender, adotar o pedágio urbano. Porque é uma solução socialmente mais justa. Toda vez que se tem um bem público escasso, cobrar pelo uso é a forma socialmente mais justa", afirma
Transporte Público é a solução
Entretanto, o engenheiro esqueceu de mencionar que o transporte público pode ter participação decisiva na redução dos índices de congestionamento. Um ônibus fretado por exemplo, que tive uma redução de forma irresponsável da atual gestão, carrega 44 passageiros e ocupa 12 metros no viário. Eliminar um fretado é inserir 44 novos carros nas ruas, já que boa parte da população que utiliza esse meio de transporte pode pagar um carro.
Uma linha de metrô por exemplo pode carregar de 40 a 100 mil passageiros por hora/sentido, porem São Paulo têm 69 km de trilhos metroviários. É evidente que nos últimos anos se teve investimentos nos sistemas metro-ferroviário, inclusive com a reformulação da CPTM, mas ainda é muito escaço o serviço na gigante São Paulo.
Estação Sé

Os corredores exclusivos, chamados de BRT (Bus Rapid Transit) nos moldes do expresso tiradentes, ou do corredor de trólebus do ABD podem levar de 10 a 30 mil passageiros/hora/sentido, mas nenhum novo corredor está sendo construído na cidade, e as faixas exclusivas existentes, que não contem todas as vantagens de um corredor segregado, estão saturadas com o grande número de coletivos.
Foto: Wesley Araujo

O fato é que enquanto não se tiver um transporte decente na cidade, vai haver mais e mais engarrafamentos. Enquanto o transporte não for atrativo, o cidadão que anda de carro não vai migrar mapa o metrô super-lotado.
Pense nisso na hora de votar

domingo, 20 de março de 2011

Em SP, 70% dos ciclistas usam bicicleta para trabalhar


Para o senso comum, bicicleta é mais um hobby do que um meio de transporte, um exercício nos fins de semana, perfeita para um passeio pelo Parque do Ibirapuera. Segundo pesquisa do Metrô, no entanto, mais de 70% das viagens feitas diariamente de bicicleta na capital paulista são para trabalhar - pelo menos 214 mil moradores usam esse meio para chegar ao trabalho todos os dias.

Se forem levadas em conta outras atividades do dia a dia, como ir para a escola, fazer compras ou ir ao dentista, o índice sobe para 96%. Recreação mesmo, como pedalar pelos parques, responde por apenas 4% das viagens. "Há um consenso de que a bicicleta é usada para lazer. Mas o uso está mais ligado à periferia e à população de baixa renda", diz o professor de Transportes da USP Jaime Waisman. "E agora há jovens de classe média que usam por ideologia."
A pesquisa "O Uso de Bicicletas na Região Metropolitana de SP", de agosto do ano passado, aponta ainda que a capital tem quatro polos de bikes. Ao analisar os distritos com mais de 2 mil viagens por dia, observa-se que 70% delas estão reunidas em Grajaú (e Socorro), Vila Maria (Vila Medeiros, Tremembé e Jaçanã), Jardim Helena (Itaim Paulista, São Rafael, Itaquera e São Miguel Paulista) e Ipiranga (Cursino e Sacomã).

O campeão de uso de bicicletas é o Grajaú, no extremo Sul, onde são realizadas 9,4 mil viagens diárias. Essa é a única localidade em que o motivo principal não é trabalho, mas assuntos pessoais - como ir ao banco ou ao dentista. "É um local populoso e de baixa renda, por isso se usa muito a bicicleta para coisas cotidianas. E a topografia ajuda. Mas também fica longe e as viagens para trabalho precisam ser em outros meios", diz a analista de Transportes do Metrô e responsável pela pesquisa, Branca Mandetta.
Quadro parecido ocorre na Zona Leste da capital. Muitos ciclistas ali, no entanto, fazem uso conjugado da bicicleta com outro meio de transporte. Prova disso é que os bicicletários de estações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), como Itaim Paulista e Jardim Helena, ficam abarrotados durante quase todo o dia, esvaziando apenas no fim da tarde, quando estudantes e trabalhadores descem dos trens e seguem pedalando para casa.

Fonte: G1

Estação Butantã pode Inaugurar no dia 28 de Março

A estação Butantã da linha 4-Amarela pode ser Inaugurada no dia 28, uma segunda feira. O Metrô ainda não divulgou oficialmente, já que depende da agenda do governador Geraldo Alckmin a definição da data para as festividades, aliás, será uma grande comemoração porque a estação foi prometida para o ano passado e só agora será entregue. 







Ainda nesse semestre o metrô deve entregar a estação Pinheiros, e até Julho integrar esta estação com linha 9-Esmeralda da CPTM, assim como ampliação do horário de funcionamento do trecho Paulista-Butantã.









Ônibus municipal 


Assim que a estação abrir as portas, a SPTrans deve colocar em operação duas linhas de ônibus ligando o terminal urbano anexo à nova estação. A primeira, chamada Butantã-USP, ligará o metrô à  Cidade Universitária. A segunda, batizada de Butantã-Luz, circulará pela faixa exclusiva para coletivos da avenida Rebouças com destino à estação da Luz. A operação da nova linha será provisória. Segundo a empresa que gerencia o transporte na capital, essa linha só funcionará até que a primeira fase da linha 4 - amarela esteja completa, da Luz, passando pela República, paulista, faria lima, Pinheiros e Butantã, com a previsão até Dezembro.
A SPTrans informou ainda que, quando a estação Butantã estiver operando em horário normal, realizará novos estudos de demanda para verificar se haverá necessidade de diminuir ou fracionar linhas que hoje ligam a zona oeste ao centro.


Circular USP


Em outubro do ano passado, cogitou-se a criação de uma linha circular, gratuita para alunos e funcionários, que ligaria o campus ao metrô Butantã, ao largo da Batata e à estação Hebraica-Rebouças da CPTM.


Segundo a assessoria de imprensa da USP, no entanto, o projeto de gratuidade não foi possível devido ao custo operacional da linha. O trajeto da nova linha Butantã-USP terá uma extensão de 16 km e percorrerá os principais pontos campus.


Segundo estimativa da SPTrans, a linha será atendida por sete veículos, com intervalo inicial entre ônibus próximo a seis minutos. Os circulares gratuitos e gerenciados pela USP continuarão seu trajeto normal, assim como as atuais linhas regulares da SPTrans que trafegam pelo campus.


Fonte: Folha

sábado, 19 de março de 2011

Site do Metrô de SP terá informações em tempo real das linhas

A partir da próxima segunda-feira, dia 21, para as pessoas que querem se antecipar e saberem o funcionamento das linhas metroviárias antes do acesso às estações, o Metrô disponibilizará em seu site  o aplicativo “Direto do Metrô”, onde será possível ter um panorama em tempo real da operação das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 5-Lilás. A Linha 4-Amarela é operada pela concessionária ViaQuatro.








Logo na página inicial, terá uma tabela, composta por três colunas. A primeira indica o nome da linha, a segunda mostra (por um sinal que muda de cor) como está a operação e a última coluna traz por escrito a situação do momento. A coluna central faz uma analogia aos semáforos: quando o círculo aparecer em verde, a operação está normal em amarelo, há alguma restrição e em vermelho, sinaliza paralisação ou um problema de grande interferência. 


O novo aplicativo terá como base as informações vindas diretamente do Centro de Controle Operacional (CCO). Quando ocorrer um problema na operação, o status da linha é passado para o “Direto do Metrô”. Assim, os usuários poderão decidir sobre suas opções de transporte antecipadamente, buscando outras alternativas em caso de anormalidade nas linhas metroviárias. 


Internet móvel


O novo serviço de informação, além de ser consultado pelo site, também poderá ser acessado pelo celular com conexão à web, a partir da próxima terça-feira (dia 22/3), no endereço eletrônico www.metrosp.mobi, por meio do site “Metrô Mobile”, página que fornece informações para facilitar as viagens na região metropolitana. 


A nova facilidade será futuramente ampliada e sob a forma de um aplicativo conhecido como “widget” (componente de interface gráfica com o usuário que, neste caso, representa uma pequena janela que fica no Desktop) será disponibilizada para download e instalação em qualquer computador e também para celulares (ambos requerem conexão com Internet para consulta da operação comercial nas quatro linhas em tempo real). 


Fonte: Metrô



sexta-feira, 18 de março de 2011

Alckmin quer TAV, mas MP pede suspensão do trem bala

O Governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin teve seu primeiro encontro com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. Alckmin apresentou uma série de reivindicações em vários setores, entre eles obras de infraestrutura.

Rodoanel

Uma das obras apontadas pelo governador no bate papo com Dilma foi a da conclusão do Rodoanel Metropolitano, que irá ligar o aeroporto Internacional de Guarulhos ao porto de Santos, que atende a sete estados. É composto de um trecho de 170 quilômetros e é uma obra prevista na segunda etapa do PAC.

Trem bala


O governador disse, ainda, ser favorável ao trem-bala, projeto que foi criticado por José Serra na campanha presidencial. Serra argumentava que o custo da obra poderia ser revestido em Metrô nas duas capitais, São Paulo e Rio de Janeiro, já que o trânsito é caótico nas cidades.

MP pede a suspensão do TAV
O Ministério Público Federal do Distrito Federal (MPF/DF) pediu no dia 16 de Março a suspensão da licitação do Trem de Alta Velocidade (TAV), marcada para 11 de abril. O MPF/DF ajuizou duas ações civis públicas. Na primeira, pede à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que corrija irregularidades no edital. Na segunda, pede à Procuradoria-Geral da República que avalie a constitucionalidade da MP 511, que garante o empréstimo de R$ 20 bilhões do Tesouro para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).


Um dos pontos mais polêmicos abordados pelo MPF diz respeito ao financiamento do BNDES. Segundo o procurador, da maneira como o edital foi planejado, o risco financeiro assumido não é do BNDES, mas sim da União. Na sistemática do financiamento do TAV, diz Rocha Júnior, a garantia do empréstimo a ser feito pelo BNDES é dada pelo Tesouro, que em termos leigos seria um avalista da concessionária. O procurador argumenta que a Lei de Responsabilidade Fiscal exige a estipulação de contragarantias para que qualquer ente estatal seja avalista em empréstimos. A MP 511, por sua vez, estipulou que essas contragarantias podem ser ações da própria concessionária. "Do ponto de vista jurídico isso não faz sentido, pois parte da concessionária será da União (por meio da empresa pública Etav) e a outra parte poderá ser retomada em caso de descumprimento do contrato de concessão."

O relator da MP 511, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), disse que, apesar de não conhecer as alegações do MPF, as condições de financiamento propostas na MP estão "dentro da normalidade" para esse tipo de obra. Segundo ele, a criação da Etav será incluída na MP por meio de uma emenda do relator. Para o MPF, a ANTT deveria aguardar a aprovação do PL 7.673, que cria a Etav, para depois realizar a licitação.

Fonte: Valor Econômico